Especial Joshua (69° Dia.)

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8 de outubro de 2035, Nova Iorque.

Sinto algo pontiagudo passar pela minha perna. Abro os olhos vendo a minha irmã com uma faca na mão e a mesma tapa-me a boca. Começo a suar frio. O que estará ela a tentar fazer?!

"Se te portares bem, não conto nada aos pais." - Ela estava sendo uma Catherine totalmente diferente. O que raio tinha dado nela?

A rapariga baixou os meus calções e agarrou no meu membro já ereto. Fechei os olhos me preparando até que começo a sentir uma dor enorme. Vejo que a rapariga está a cortar-me a pele até chegar ao pénis. Atiro-a para o chão, suando ainda mais.

"O que raio pensas que estavas a fazer?!" - Grito.

"A dar-te prazer, Joshua. Acredita que vais adorar quando te mostrar tudo aquilo que sei." - Pega no machado que estava pousado no chão, ao lado da minha cama.

"Não! Eu não quero saber!" - Grito, tapando os ouvidos. Ela é louca! Ela é louca!

"Joshua!" - Ouço um grito. "Joshua!" - Acordo vendo Camilla na minha frente. Foi um pesadelo. "Finalmente! O que estavas a sonhar?"

"Nada demais... Nada..." - Levanto-me. "Tenho de ir... Eu tenho de acabar com isto."

"Conta-me o que se passou." - Vi no seu olhar a preocupação que estava presente. As suas mãos alisavam, suavemente, a sua enorme barriga. Eu não podia massacrar-lhe com os pesadelos que foram a minha infância e adolescência. Ela simplesmente não podia ficar preocupada neste momento.

"Sonhei com aquele dia em que Elaine ia matando a Mel." - A grávida dá uns passos e abre os braços. Envolvi-me naquele abraço apertado e quente. Estava mentindo para ela e estava me sentindo mal com isso. Não posso simplesmente também, contar a verdade!

"Isso passou." - Afasta-se e a sua mão percorre a minha barba por fazer. "Apenas promete-me que voltas com ela." - Assenti e ela sorriu-me simplesmente.

Vesti-me e agarrei nas minhas coisas, saindo logo depois. Tinha um longo caminho pela frente. Fui buscar o caixote com os ratos. Tenho pena dos bichos mas é a vida.

Parei o carro a 1km do local onde sabia que a minha filha estava há dias

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Parei o carro a 1km do local onde sabia que a minha filha estava há dias. Lembro-me perfeitamente quando a salvei pela primeira vez, da minha irmã Elaine. Sempre soube que Catherine mentia. Ela não tinha-se curado, ela só estava pior do que já era e mais desequilibrada do que antes. Enquanto andava devagar, ouvia gritos vindos do armazém. Não conseguia saber se de facto era de Melaine pois já não a vejo há anos.

Continuei andando até que ouvi aquela voz.

"Não quero saber! Ela já era para estar morta e enterrada, Josh! O que é que combinamos? Matavas e pronto! Já pensaste no que poderia acontecer se por acaso o meu irmão vier atrás de nós? Ele vai matar-nos seu idiota!" - Ouço um tiro e logo a seguir mais gritos. Aquela filha da puta. Pego na minha arma e entro no armazém. Dois homens de preto começam a andar e eu disparo logo nas barrigas deles. Um deles, ainda tenta pegar na arma, porém dou-lhe um tiro na mão.

O outro apenas estava a esvaziar-se em sangue. Percorri todo o local, procurando onde está a minha filha. Vi em todos os quartos e nada. Ouvia as vozes de longe e parecia que estavam a fugir-me. Voltei para fora. Percorri todo o local fora do armazém vendo Catherine olhando para todos os lados, vendo se vinha alguém.

Os meus olhos encontraram o dela e eu apenas dei o sorriso. Ela começou a correr. Disparei. A mulher caiu no chão e de repente, um carro saiu do armazém. Burro! Foi apenas para eles conseguirem fugir!

Corro até à mulher que arrasta-se pelo chão, com a boca cheia de sangue. Ela ri-se, quando me olha.

"Eu não estou morta, para tua infelicidade. Eu só dei um jeito de acabar com a tua filha querida!" - Puxo o cabelo dela, fazendo a mesma me olhar.

"Vais dizer-me para onde ele a levou." - Ela ri e nega. Puxo ainda mais o seu cabelo. "Agora!" - Ela continuou calada. Retirei da minha mala a lâmina. Pressionei o metal contra a sua testa. "Para onde eles foram?!" - Grito. Rasguei a sua pele, sem dó. Ela gritou, querendo abaixar a cabeça. Segurei-a e coloquei a lâmina na sua bochecha. "Não irei repetir, Catherine!" - Vendo que não tinha efeito, coloquei sobre o seu olho. Não ouvindo nada, rasguei o olho ouvindo gritos logo em seguida.

Virei-a ao contrário. Rasguei as suas calças e tirei a sua lingerie.

"Lembraste daquela noite em que cortaste a pele do meu pénis?" - A mulher afirma rindo. "Hoje eu vou fazer-te muito pior."

Com a lâmina cortei toda a sua vagina. Ela me batia na cabeça, arrancava os meus cabelos, arranhava-me, mas nada me fazia parar. Quando vi que ela estava completamente se esvaziando em sangue, coloquei a minha arma na sua boca.

"Quando chegares lá acima, manda cumprimentos aos pais, sim?" - De repente ela já queria falar. Fazia força para que eu retirasse a arma da sua boca. "Para onde deles foram?"

"San Diego. O. Teu. Armazém." - A sua cabeça caiu no cascalho. Dei um tiro na sua cabeça, para apenas verificar. Aquela doida sobrevivia a coisas piores.

Desloquei-me para o meu carro. Mais uma viagem. Os ratos vão chegar lá esfomeados. O Josh vai ter que ser comido por inteiro para acabar com a fome daqueles pobres bichos.

O meu telemóvel tremeu.

Nunca a vais encontrar filho da puta!

Respondi.

Eu sei que vou.

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