Dreamer? - Editada

44 - 2ª Temporada

#2ª Temporada#

*Capítulo Revisado*

     Olá meus amores, eu não sei quantos capítulos terá esta temporada, se muitos ou poucos. Podem ser capítulos grandes, como pequenos, dependendo da minha inspiração, mas provavelmente terá poucos, mas não sei mesmo. Obrigada por terem lido até aqui e até quem chegou aqui, espero que continuem a acompanhar e a gostar. E só tenho de agradecer à Suh, por isso esta fic toda, principalmente a 2ª temporada, senão fosse por ela, eu não faria e punha mais alguns capítulos na primeira temporada e acabava-a. Obrigada pelo apoio e motivação.

Pov Alysa's

          Quando eu vi o Rúben naquele estado no chão antes de a ambulância chegar e o Guilherme não me deixou ir até ele, eu apercebi-me do quão grave era, mas continuei forte por ele e com esperanças que tudo se resolva, o André sentia-se culpado, eu não o condeno, porque se calhar se eu e ele não tivéssemos discutido, ele não teria feito este disparate, mas bom quando soube das notícias dele, eu comecei por me trancar no quarto, a não comer praticamente nada, o que comia era o que Gui insistia e tinha que me apinhar como um bebé e sim não tenho vergonha de admitir isso, eu não tinha forças para nada, quando soube que os pais do Rúben deram autorização para desligar as máquinas, o meu Mundo desabou, mas eu não demonstrei isso a praticamente a ninguém, só ao Gui, pois ele tinha e tem sido um grande apoio. E apercebi-me que eu amo o Rúben e tudo em relação ao Gui, não passou apenas de umas confusões, quando vi o Rúben a dar um sinal de vida e a pronunciar o meu nome, eu suspirei de alívio, até os médicos ficaram espantados e aliviados e correram logo até ele fazer aquelas coisas necessárias para ele respirar.

          Quando o Gui olhou para mim, eu quis ir a baixo, mas aguentei firme e uma vez mais, não demonstrei as minhas emoções, mas sei que lá no fundo o Guilherme sabe como estou. Os médicos sedaram-no e pediram-nos para sair e para ficar apenas uma pessoa.

          Como é de prever eu e o André discutimos em voz baixa, por causa do Rúben.

– Eu fico – Dissemos em uníssono.

– André deixa-me ficar, este tempo todo eu deixei-te ficar aqui as noites todas e tu sabes o motivo, agora eu peço-te que vás a casa tomar um banho que estás num estado miserável e comer alguma coisa e não devias de querer que o Rúben quando acordasse e te visse assim, eu peço-te por tudo o que é mais sagrado na minha vida que me deixes ficar, por favor – Dou-lhe um olhar de súplica.

– Está bem ganhas-te – Diz bufando.

– Senhor doutor acha que a bebé pode ficar aqui no quarto comigo? O Rúben ia gostar de a ver. – Pergunto olhando para o médico.

          O mesmo assente e as restantes pessoas incluindo o médico e as enfermeiras saem do quarto, o Gui antes de sair deu-me a bebé e um beijo na testa dizendo um "Sê forte e fica bem", eu apenas agradeço e digo um "Estou bem". Tiro a Letícia da alcofa e dou-lhe uns iogurtes e mudo a sua fralda e deixo a mesma estando no meu colo, ela está tão crescida, ela já tem 1 ano e 2 meses, fico preocupada por ela ainda não ter dito as suas primeiras palavras, mas já dá alguns passos, já pensei ir com ela a uma pediatra, mas a D. Amélia (Mãe do Rúben), diz que às vezes é normal e que as crianças se apercebem de tudo à sua volta. 

          Recostei-me na cadeira com a bebé no colo, o processo que o Rúben tinha deixado pendente de a adotar, eu continuei com ele para a frente, como foi a pedido dele que quis adotá-la, não houve entraves por ele estar em coma, ou seja, ela é nossa filha legalmente, minha e do Rúben, E nós temos mostrado fotos do Rúben dizendo que ele é o seu pai e eu a sua mãe, os seus pais ajudaram-me a fazer isso. Recostei-me com a pequena no meu colo e embalei-a até a mesma adormecer e eu adormeci logo a seguir a ela.