73 - Último Capítulo - Parte 2

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*Capítulo revisado*

– Mete-te ainda mais bonita, porque vamos sair, se tiveres bem para isso, pois, estás na reta final da gravidez e eu não quero prejudicar-te nada.

– Sim, podemos ir, e para prever algum trabalho de parto, que pode acontecer a qualquer momento, levamos já a mala de maternidade, que por acaso, acabei de a fazer, não tinha quase nada pronto e muito obrigada pelo enxoval, foste um querido, mas, prometo que te vou pagar cada cêntimo. – Diz aproximando-me de mim aos poucos e devagar, o meu corpo paralisa, ao mesmo tempo quero dar um passo para trás e outro para a frente, pois, eu não a quero pressionar, nem que ela se sinta na obrigação de me dar uma oportunidade, pelo que eu estou a fazer por ela e pelo Duarte, sim e é assim que se irá chamar o nosso menino, escolhemos os dois o nome, eu já decidi que o vou assumir, independentemente de ser eu o pai ou não, independentemente se eu e ela e eu formos um casal ou não, mas decido dar um passo à frente e os nossos rostos ficam demasiado próximos.

– Não precisas de pagar nada, sabes que podes contar comigo e não tens que te sentir na obrigação de nada e muito menos me dar uma oportunidade, senão quiseres. – Digo em voz baixa.

– Chiu. – Ela coloca o seu dedo indicador nos meus lábios. – Não digas nada. – Considerei isto como um sinal e avancei para um beijo calmo, apaixonado de ambas partes e sincero, pelo menos foi o que eu senti, acabamos o beijo com vários beijinhos, pela falta de ar.

– Ao longo destes meses, fizeste-me esquecer o Ruben, e começar a gostar de ti, acabando por apaixonar-me, não te vou mentir que ainda sinto um carinho especial pelo Ruben, apesar de tudo, pois foi o meu 1º namorado e um 1º amor nunca se esquece não é assim? Mas prometo-te fazer-te feliz para sempre, se aceitares namorar comigo? Sei que devia de ser um pedido de forma especial e romântica da minha parte, mas, com este barrigão – Demos uma gargalhada – mas sabes que é quase impossível preparar as coisas.

– Acabaste de estragar a minha surpresa e o meu pedido de namoro, mas, podemos na mesma ir almoçar fora, para não te sobrecarregares, como tu dizes, já estás cá com um barrigão lindo e perfeito e eu confesso que não me apetece cozinhar. E aceito namorar contigo, estou ansioso que o nosso filho nasça, vou criá-lo como se fosse meu, mas, se um dia mais tarde quiseres contar-lhe a verdade, eu não me vou opor, ele merece saber. – Ajoelho-me – Mas vamos fazer isto de maneira tradicional. – Tiro uma caixinha do meu bolso, que já tinha comprado há algum tempo e tiro de lá 2 alianças lindas. – Em vez de pedir-te em namoro, eu quero tentar e quero ter uma família feliz, uma vez que me pediste em namoro, vou pedir-te em casamento, eu sei que para muitas pessoas, pode ser cedo, mas, eu não acho, nós conhecemo-nos desde crianças, apesar de termos perdido contacto, nunca deixamos de ser melhores amigos, eu sempre gostei de ti, mesmo há uns anos atrás, mas, pensei que nunca te iri ver, decidi refazer a minha vida com outra pessoa, mas, parece que o destino decidiu  nos juntar novamente. Queres casar-te comigo? – Vejo lágrimas a escorrer pelas bochechas da Alysa e um sorriso sincero.

– Sim. – Diz em meio ao choro. – Quero. – Ele levanta-se e dá-me um beijo na testa e coloca a aliança menor e um solitário no meu dedo e eu coloco a aliança mais larga no dedo anelar dedo. 

– Eu confesso que estava com medo que recusasses e não aceitam a devolução das alianças. – Ela sorri.

#Pov André's Off#

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#Pov André's Off#

Pov Alysas's 

– Dá-me a tua mão. – Ele dá-me a mesma e eu coloco na minha barriga, pois, o Duarte tinha acabado de dar um pontapé. – Parece que alguém está feliz, em questão do pai, pai é quem cria, mas quando ele for maior, sim, eu vou contar quem é o verdadeiro pai, não quero que ele viva numa mentira, mas tu vais ser sempre o pai que o quis e que o criou, mas, se ele decidir ter algum contacto com o Ruben, eu não o vou impedir, quando ele crescer, desculpa.

– Eu percebo, não te preocupes, e acho que fazes muito bem tomar essa decisão, vamos almoçar?

– Claro, vou só acabar de me arranjar, dá-me 10 minutos. – Ele sorri, porque sabe que eu não vou demorar muito mais, sou uma das exceções de rapariga que demora muito pouco tempo a arranjar-se, mas, também já tomei banho e isso tudo e nota-se que o André está muito feliz por eu ter aceite casar-me com ele, nem me estou a acreditar que estou noiva, estou super feliz também. Mais logo tenho de ligar aos meus pais a contar a novidade, aposto que o meu pai vai ficar mais feliz do que eu, é um sonho dele tornado realidade, a minha mãe, vai ficar num misto de emoções triste e feliz ao mesmo tempo, ela adora o André, mas, considera o Ruben como um filho, ou, considerava, agora está muito triste, pelo que ele fez e não o perdoa. Pego na minha mala e calço os chinelos de dedo, é verão, está calor, em casa ando descalça.

– Estou pronta, amor, vamos? – Ele faz um olhar surpreso, provavelmente por ter-lhe chamado amor

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– Estou pronta, amor, vamos? – Ele faz um olhar surpreso, provavelmente por ter-lhe chamado amor.

– Claro vamos sim, princesa. – Saímos de casa, entrei no carro do meu noivo com a sua ajuda, ele pega na minha mala de maternidade e mete na mala do carro, vai para o seu lugar, entra no mesmo e arranca com o carro, devagar, ultimamente ele anda devagar, com todo o cuidado possível, por causa da minha gravidez.

– Estou tão ansioso para que o nosso filho nasça, amor. – Ouvi-lo dizer nosso filho, os meus olhos encheram-se de lágrimas, fiquei emocionada, pois, o André está mesmo a tratar como se fosse mesmo o pai de verdade.

– Aiii – Sinto uma pontada lá em baixo. – Acho que ele ouviu-te, vamos para o Hospital.

– Não será contrações de treinamento?

– Não amor. – Digo olhando para o assento do meu banco. – As águas arrebentarem. – Mas acho que ainda temos tempo e podes ir devagar.

– Ele ouviu o papá, dentro da barriga e já obedece. – Dei uma gargalhada.

– É tão bonito como tratas o Duarte, apesar de não ser mesmo teu, obrigada. E tiveste sorte, ele estava previsto nascer só daqui a 2 semanas e pode ser só um susto, mas, creio que não, porque a diferença das contrações estão a diminuir.

– Calma amor, respira, já estamos perto do Hospital – Diz ele também nervoso.

           Chegamos ao parque privado da maternidade, o André fez questão que fosse na maternidade e ajudou a pagar por tal.

    Olá meus amores, afinal ainda haverá mais um capítulo, desculpem a demora, mas, semanas muito corridas e eu ainda viajei para fora de Portugal, para a comunhão da minha Afilhada.

     Acabei de escrever este capítulo no avião, perto da aterragem em Portugal. Tentarei postar o mais rápido possível, estou de férias e vou aproveitar para descansar.

     Espero que gostem, acham que o parto correrá bem? O André é tão fofo.

Beijinhos

Dreamer? - EditadaOnde histórias criam vida. Descubra agora