24 - Desculpas + "Tragédia"

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*Capítulo Revisado*

Olá meus amores, bom têm aqui mais um, o que está a negrito e a itálico é a chamada.

          Eu vejo a Alysa com uma bebé no colo, a mesma devia de ter uns 8 meses, mas, o que mais me espanto é ver um Homem com uma faca apontada às duas ameaçando a Alysa dizendo que é o pai da bebé e que a quer e que é com ele que a bebé vai ficar e não com a mãe. Mas o que mais me chocou foi o que ela disse a seguir.

– E eu sou a madrinha dela e vou protege-la de ti meu grande cabrão, já não chega o que fizeste há minha melhor amiga não?

          Dito isto, o mesmo ia se aproximando dela, mas eu meto-me há frente delas.

– Deixa-a em paz! – Digo intimidador, mas acho que falhei.

–: E o que é que um miúdo aleijado como tu me vai fazer? – Diz o pai da bebé, presumo.

          Eu vou para responder, mas a Alysa interrompe-me.

–Tu não vais fazer nada! Não te esqueças do que o médico disse e além do mais, sei defender-me sozinha!

– Ouve o que ela te está a dizer, puto. É o melhor para ti.

          Nem eu e a Alysa chegámos sequer a responder, pois ouvimos uma sirene ao longe e olho para os lados e vejo um carro de patrulha a aproximar-se, penso que são as autoridades que eu chamei, pois aproximaram-se de nós. Saem do carro e aproximaram-se do grupo e pedem às pessoas ao nosso redor para se afastarem e deixaram fazer o trabalho deles.

          O agressor ainda tentou tirar a bebé do colo da Alysa e agredi-la e conseguiu dar-lhe uma facada, mas a mesma segurou firme na bebé mesmo estando magoada e com dores e o agressor ainda tentou resistir às autoridades, mas acabou por ser detido.

          Eu atiro as minhas canadianas para o chão, pegando na bebé e vejo que a Alysa tem a camisola manchada de sangue e ao mesmo tempo vejo-a cair ao chão, pressionando o ferimento.

– Não, não, Alysa – Grito – Alguém chame uma ambulância, por favor.

          Vejo a mesma a fechar os olhos e eu começo a desesperar, mas alguém que acabou de assistir há cena pressiona o ferimento dela forte e faz respiração boca-a-boca, não me importei com isso, pois só quero que ela fique bem. O rapaz pôs dois dedos no seu pescoço a ver se ela tinha pulso.

– Descanse rapaz, ela está viva e a respirar, eu sou enfermeiro, mas não sei o quão (N/A: Quanto) grave é.

– Obrigado por tudo doutor. – Agradeço.

          A bebé não parava de chorar no meu colo, eu tento embalá-la, mas, de nada adiantava, parecia que sabia que estava a acontecer algo de grave, mas, como uma bebé desta idade sente uma coisas dessas? Ponho a sua chupeta na boca, tento embalá-la uma vez mais, cantando baixinho uma música de ela dormir e por fim consigo e finalmente chega a ambulância, custa a andar-me sem as canadianas, mas faço um esforço, não ia deixar a bebé no chão né? Não me importo que o meu joelho sofra, vou até aos paramédicos.

– Posso acompanhá-los?

– Se o menino quiser, claro. – Responde um dos paramédicos.

          Eu assinto com a cabeça confirmando que quero acompanhá-la e entro na ambulância a mancar. Eu olho para a bebé no meu colo e sussurro para a mesma "Como te chamas"? Não sabendo o nome dela, até encontrar a mãe dela, vou chamá-la "Esperança".

           Decido ligar ao Rúben e o mesmo atende passado uns segundos depois.

 Rúben, meu amigo, tenho de te dar uma má notícia e não sei como.

Dreamer? - EditadaOnde histórias criam vida. Descubra agora