*Capítulo Revisado*
#Momentos antes#
Pov Gui's
Depois de a ambulância ter saído, eu tento acalmar a Alysa, a mesma não se quer acalmar.
– Acalma-te Alysa, por amor de Deus, a Ruiva deve estar a acordar e com certeza irá tentar fugir, então acalma-te.
Ela assente e eu aproximo-me do corpo caído no chão, só espero que ela não tenha morrido e apenas esteja desmaiada, eu baixo-me e coloco dois dedos meus no pescoço dela e suspiro de alívio quando sinto o pulso dela. Agora quando ela acordar é melhor rezar para o Rúben ficar bem, senão eu mato-a com as minhas próprias mãos, mesmo assim eu espero que ela tenha um castigo exemplar.
Vejo que a mesma se mexe e começa a abrir os olhos e olha em seu redor e levanta-se e ia tentar fugir, mas a Alysa aparece à frente dela, vira para o outro e aparece a Ana que lhe dá um estalo bem dado que até a cara dela vira de lado e a Matilde liga há GNR, a GNR chega rapidamente e eu explico a situação e algemam a Viviana, mesmo assim temos de ir prestar declarações, mas o André será chamado lá.
Ela ficou presa preventivamente sempre consegui acalmar a Alysa e adormece-la nos meus braços, digo há Sandra, que entretanto tinham chegado, pois devem ter ouvido a minha conversa com a Matilde, para se sentar no banco de trás para a Aly ficar encostada nela e a Matilde vai também para trás, pois pediu para ser eu a conduzir o carro dela e eu vou para o lado do condutor e a Ana ao meu lado. Ela está a fazer-se de forte, mas sei que por dentro está de rastos.
Eu ponho o carro a trabalhar e conduzo em direção ao Hospital e ponho a minha mão na coxa da Ana e olho de relance e a mesma dá-me um sorriso tímido. Mas deixa a mão estar lá. Eu só retirava a minha mão da perna dela quando fosse necessário, entretanto chegámos ao parque de estacionamento do Hospital, estaciono o carro lá e saio do mesmo e vou acordar a Alysa com jeito, depois de saírem todos do carro, eu pego na alcofa da Letícia com a mesma lá dentro e tiro-a do carro, eu tranco o mesmo, entregando as chaves à Matilde e vamos em direção do Hospital. E vejo uma enfermeira qualquer e vou até à mesma.
– Desculpe, somos familiares do Rúben Diogo da Silva Neves.
– Venham comigo, o menino André conhece? – Eu assinto – Está arrasado, não há uma maneia fácil de dizer isto, mas o menino Rúben está muito mal. Entre a vida e a morte.
Eu olho para a Alysa a ver se era preciso segurá-la, mas a mesma não mostra qualquer reação.
– Obrigado por nos informar. Podemos visitá-lo?
– Claro, ele está debilitado, mas não façam muito barulho, pois ele precisa de descansar. Seguiam-mo.
Eu assinto e eu e o resto da malta seguimos a enfermeira até ao quarto dele, deixando-nos à porta do mesmo, eu abro a porta devagar, entrando eu primeiro e depois os restantes, vejo um Rúben miserável na cama, vejo um André com uma cara miserável a dormir no sofá.
A Ana ia acordar o ex-namorado, mas eu não deixo, pois ele precisava de descansar.
– Matilde podes ir para ao pé dele, pois quando ele acordar vai precisar muito do nosso apoio, principalmente do teu – Digo piscando-lhe o olho – Mas não o acordes.
Ela assente e a Ana dá-me um olhar de como quem diz que não gostou, apesar de ela não sentir o mesmo pelo André, isso incomoda-a, vê-lo com outra, é perfeitamente normal, pois eles estavam muito ligados um ao outro, eu apenas lhe dou um encolher de ombros, como quem não quer a coisa, mas confesso que senti um pouco de ciúmes dela, mas obviamente que não vou demonstrar isso, nem é o momento ideal para isso.
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Dreamer? - Editada
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