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45. Por Camila Cabello.



Eu não sabia o que fazer. Era uma situação totalmente fora da realidade, eu via meu corpo deitado na cama, mas eu esta em pé o olhando. De repente vi minha mãe, em lágrimas, sendo tirada as pressas de dentro do quarto junto com meu pai. Um circulo foi feito em volta de mim. Abriram minha blusa, tocaram no meu pulso, conseguia sentir tudo, a sensação mais estranha de toda a minha vida. Tentei chamar a atenção de todos, em vão. Foi quando eu percebia o aparelho que marcava os meus batimentos cardíacos formarem uma quase linha reta. Fiquei mais assustada do que já estava, não estava entendo nada do que estava se passando. Eu tinha morrido? Ou não? Era um fantasma? Milhares de perguntas passaram em minha mente, e todas sem respostas. Corri para perto da cama. Doutor Michael tinha acabado de ligar a máquina, acho que ele estava tentando me reviver.



— Vamos lá! — Gritou ele para os enfermeiros. — Voltagem máxima, rápido estamos perdendo-a. — Ele pegou em cada mão o desfibrilador melado de um gel frio. — 1, 2, 3... Carga! — Ele colocou com o aparelho em cima do meu peito. Sentir uma descarga em todo meu corpo.



— Não esta dando certo. Novamente! 1, 2, 3... Carga! — Senti estremecer novamente, mas quando eu olhava para meu corpo sem vida na cama me batia um desespero, estava morrendo. — Vamos Camila, vamos garota lute! 1, 2, 3... Carga!



Lutar, mas lutar pelo que? Só é lutador quem sabe lutar consigo mesmo? Viver
significa lutar.

A  Lista - CamrenOnde histórias criam vida. Descubra agora