Ajoelhem-se diante do Novo Deus!

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Agora são 15h00, hoje à noite terá uma festa na casa de um repórter... Bom, eu não conheço esse repórter, o que importa é que a impressa toda estará lá e eu não posso perder esta oportunidade! 
Já são 21h00, a festa já começou, e eu estou na frente do enorme salão. Bom, hora de entrar.
- Nome? - pergunta o segurança na porta de entrada.
- Ah... Meliodas. - ele olha na lista.
- Infelizmente o nome do senhor não está na lista.
- Que pena né? - quebro o pescoço do segurança e mato todos os outros que viram em um piscar de olhos. Escondo os corpos e entro no salão. Eu estou vestido com uma roupa social, por baixo estou vestindo uma túnica cor de vinho com alguns detalhes, símbolos na verdade, cada um com seu significado.
- Olá, o senhor é novo aqui? - uma moça bonita me pergunta, estou estranhando todo mundo me chamar de "senhor", mas é claro, não tenho mais a mesma aparência de criança, desde o dia... Desde o dia da maldição.
- Ah... Sou.
- Quer se divertir? - me pergunta rindo e estendendo a mão.
- Quero! - agarro sua mão e ela me leva para a pista de dança.
- Qual o seu nome? - ela está gritando por causa da música alta e agitada.
- Meliodas e o seu?
- Alanah Oliver. 
- Belo nome! É amiga do Larry? - Larry é o nome do repórter.
- Ah... Não! - ela começa a rir, acho que está bêbada - Eu sou uma espiã. - fala próximo ao meu ouvido.
- Uau! - um choque - Não deveria estar bêbada então.
- E quem disse que eu estou bêbada? - cai em cima de mim - Talvez só um pouquinho. Mas do que importa? Me mandaram numa missão impossível mesmo! Eles querem que eu encontre um deus, só não me lembro o nome dele... - ela tenta lembrar.
- "Querem" é? Quem te mandou?
- Não me lembro do nome dele também. - dá risadas - Acho que é... Diabo! Algo assim... - não consigo evitar a risada.
- Certo, e o que esse "Diabo" quer com esse deus?
- Ah eu não sei, não faço muitas perguntas, só cumpro meu trabalho. Mas é claro que ele não está aqui. Mas chega de falar da minha missão! Vamos falar de nós!
- Nós?
- Sim! Nós temos uma química não acha?
- Temos é?
- Sim! Deixa eu te mostrar! - fala e me agarra. Então, ela me beija.

Flashback on...

- Vamos, minha querida. - desço as escadas. Está tocando uma música, uma música de orquestra, como Vulcânia gostava. O caixão transparente no meio da sala... Os 4 deuses do lado do caixão. À deito no caixão. Madmá me dá a rosa.
- Pode por. - falo dando espaço para ela. E então ela coloca a rosa sobre Vulcânia e coloca suas mãos sobre a rosa.
Me aproximo novamente, e beijo a testa de Vulcânia.

Flashback off...

Empurro a moça quase que instantaneamente.
- Desculpa, mas eu sou comprometido. - falo para a menina espantada em minha frente e arranco seu coração. - Embriaguez... Este foi o seu pecado. - todos na festa se assustam e se afastam de mim.
Eles saem do salão correndo, mas quando todos saem eu já estou do lado de fora.
- Silêncio! - grito para a multidão alvoroçada - Já chega! - eles tentam fugir, mas para todos os lugares que vão, eu estou lá. - Isso. - falo quando finalmente todos desistem de fugir e ficam quietos, me encarando, assustados, com medo. - Agora podemos conversar. - as câmeras me filmando, transmitindo tudo ao vivo em rede nacional, quem sabe em rede mundial! - Ajoelhem-se diante de mim. Seu Deus. - o brilho vermelho dos meus olhos se incendeiam. Eu estou em cima de um caminhão, fazendo com que todos possam me ver. - Não vão se ajoelhar? - pergunto quando vejo que todos permaneceram de pé - Tudo bem, precisam de um "sinal" não é? Afinal, como vão saber que esse cara é realmente um Deus não é? - falo e em seguida arranco o coração de 5 homens que estavam no meio do povo, volto para cima do caminhão. - AJOELHEM-SE! - grito para a multidão que se apavora! E todos se ajoelham. - Isso, esta é a posição de todos vocês, mortais. Quando Alguém como eu vê vermes tão insignificantes como vocês se achando deuses, se achando os donos da verdade, destruindo à vocês mesmos... Ah! Vocês não sabem a raiva que me dá. Eu quero dar um aviso, aqui, em rede nacional, depois transmitam para o mundo. Eu vou trazer o fim da raça humana! - falo olhando para as câmeras - Vou levar vocês à extinção! Como os dinossauros! E ninguém vai conseguir me parar! À começar, por esses aqui. - volto meus olhos para a multidão, rasgo a roupa social que estou vestido, ficando apenas com a túnica.
Saco meus dois facões mágicos e mato todos os que ali estão em menos de 80 segundos. Não quis ser muito rápido para que as câmeras pudessem acompanhar meus facões cortando as gargantas dos vermes.
Quando terminei eu fui para o alto da torre que estive antes, fiquei observando a cidade de lá... Essa cidade vai queimar! Os humanos vão queimar! Mas não vou matar todos de uma vez, não... Quero que eles sintam o medo chegando. Vou destruindo eles devagar, cidade por cidade, país por país, continente por continente.
Três dias já se passaram, o aviso que eu dei aos mortais se espalhou por todo o mundo. Eu estou indo para uma audiência com o presidente da Rússia, onde estou. Estou no tribunal, todos os políticos da Rússia estão aqui, toda a imprensa. O Presidente começou a falar e falar, nem prestei atenção.
- Eu quero deixar claro que seja você um deus ou não, você não pode fazer o que quer. E seus atos trarão consequências!  - disse ele.
- Sr Presidente, conhece a história de Adolf Hitler?
- Sim, o que tem?
- Eu farei o mesmo que ele fez, mas morrer pra mim é mil vezes pior!
- Já chega, prendam esse maníaco. - os guardas se aproximaram, se aproximaram e caíram.
- Eu sou a revolução! Eu sou o Novo Deus! E construirei um novo mundo!
- Todos os países do mundo vão se unir contra você! Não me importa se você tem mil anos, ou seja lá quantos anos você tem!
- Vocês acreditam mesmo na vitória? Crianças de hoje se ilude demais!
- Não nos subestime.
- Oh, não estou subestimando. Eu sei do que são capazes, eu passei toda a minha vida aqui na terra, vocês são capazes de trair os próprios amigos, vocês são capazes de destruir famílias! Cadê seus soldados, Presidente? Estou com vontade de quebrar alguns pescoços.
- Quer saber onde estão meus soldados? Tudo bem, mostrem pra ele. - vários soldados saíram de seus "esconderijos" e atiraram em mim, artilharia pesada. Os políticos saíram do local. Os câmeras saíram. Esperei que chegassem ao lado de fora. Eles só viram a explosão e em seguida me viram saindo das ruínas.
- Ajoelhem-se. - falei para todos que estavam diante de mim - AJOELHEM-SE!
- Prefiro morrer! - disse o Presidente.
- Não! Quero você de joelhos! - quebrei as pernas do Presidente e ele caiu de joelhos. Olhei para os demais, todos se ajoelharam, as autoridades, os repórteres, os curiosos! - O que é aquilo?
- Achou mesmo que meu exército não viria? - disse o Presidente rindo.
- Na verdade, eu contava com isso. - me aproximei dele sorrindo - Obrigado. Viva para ver seu exército cair. - avancei, meus facões sedentos por sangue, cortando gargantas, fatiando membros, destruindo mentes!
Eu estava exterminando todo o Exército Russo, mas eles tinham que se intrometer não é?
Parei com a matança.
- Vão embora agora! - gritei para os quatros!
- Oh, é assim que se trata os amigos? - disse Diávolos - Por onde andou?
- Piadista como sempre... Por onde eu estive? Não me lembro onde passei a noite... Ou foi com a sua mãe ou foi com a sua irmã!
- Você é sempre tão maduro. - diz Atômico.
- Não se metam! Não vêem que estou no meio de uma festa?
- Uau, que festão em! - Falcons zomba.
- De sobremesa eu vou servir a cabeça do Presidente.
- Não enquanto eu estiver aqui! - Diávolos afirma.
- Desde quando virou amante da humanidade?
- Nenhuma raça deve ser extinta!
- Engraçado, vocês não pensaram isso quando exterminaram o meu povo!
- Não era eu quem estava no comando.
- Pois é, ainda não está no comando!
- Quem está? Você?
- Sabe... Meus facões estão com sede...
- Ah é? Enfia no...
- Não ouse faltar com respeito com o Novo Deus!
- Deus? Onde? Só estou vendo uma criança tola querendo bater de frente com o seu mentor!
- Mentor? Você só me atrasou! - um soco foi o suficiente para Diávolos voar - VOU TE MOSTRAR QUEM É A CRIANÇA AQUI! - pulei e começamos a lutar no ar, soquei todo o seu corpo, mas então Madmá se intrometeu. Chutou meu estômago de forma que eu fui pro chão.
- Meli, não vou deixar que desonre a memória de Vulcânia!
- Honra... O que você sabe sobre honra? Enquanto ela morria você estava fazendo o que mesmo? Ah é, estava algemada naquela caverna! - desembanhei meus facões, ela estava com muita dificuldade para se defender dos meus golpes! Acertei seu rosto fazendo um corte fundo. - Já sofreu com os anciãos e agora quer sofrer comigo?! - saltei com as lâminas apontadas para ela, mas Atômico entrou na frente e defendeu com o seu machado.
- Não ouse voltar tua palavra para Madmá!
- Está tomando as dores dela? Não me diga que vai querer gemer também! - ele avançou com seu machado brilhando.
- JÁ CHEGA! - gritou enquanto tentava me acertar, mas eu me desviei sem a menor dificuldade, mesmo ele me atacando em uma velocidade incrível, olhos humanos nem conseguem acompanhar.
- Companheiros, parece que teremos mais 1 funeral! Atômico, perdi minha paciência com você! - soquei Atômico de modo que ele caiu no chão como um raio! Enfiei um facão em sua barriga.
- Já chega, Meliodas! - gritou Falcons de longe. - Está com saudades de Vulcânia não é? Não se preocupe, você à verá em breve!
- Como ousa falar dela? - solto Atômico - Eu vou arrancar as tuas asas com os dentes! - o brilho dos meus olhos se ascendem! Nós caminhamos em direção um do outro. - Eu nunca vi você lutando pra valer, Falcons. Estou curioso para saber qual a extensão do teu poder.
- Eu nunca precisei usar nem 10% do meu poder para destruir deuses!
- Vamos ver! - ele desembanha sua espada e escudo, eu o ataco mas ele defende com o escudo e já contra-ataca com a espada! Ele é rápido, confesso que estou tendo que prestar mais atenção na batalha agora, eu firo seu braço, mas ele continua como se não fosse nada!
Já estamos à uns 7 minutos lutando, até que ele consegue o impossível! Ele consegue me ferir, nada muito grave, mas eu não pensei que teria que usar o poder dos Anciões e da Maldição dos meus olhos. Pensei que só o poder de Anticristo seria o suficiente!
- Meliodas, desista disso! Não quero te machucar!
- Me machucar? Ninguém mais consegue me machucar! - o brilho dos meus olhos fica mais intenso - DEPOIS QUE ELA SE FOI NADA MAIS CONSEGUE ME FERIR! - meu corpo começa a exalar uma energia vermelha muito forte e eu avanço em Falcons, mas ele abre suas asas e voa!
- Asas de aço! - ele grita enquanto atira estilhaços de metal que saem das suas asas, mas eu me desvio.
- Já chega! Vamos acabar logo com isso!
- Tudo bem então. - e então ele avança na minha direção, caindo do céu em alta velocidade! Mas eu o surpreendo quando simplesmente sumo da sua frente e apareço atrás dele.
Corto suas asas com meus dentes, ele grita de dor, volta ao solo.
- Agora todos vocês! Ajoelhem-se! - coloco todos os deuses na minha frente.
- Meli, não faça isso. - Madmá fala, ela está muito fraca.
- Oh Madmá... - me aproximo dela - Você acha mesmo que me chamar de "Meli" vai me amolecer? Todos meus sentimentos morreram com minha amada!
- Por favor, deixe-nos viver. - ela chora - Eu não quero ser morta por um amigo!
- Nós não somos amigos. Mas tudo bem, por consideração à amizade que tivemos um dia... Ajoelhem-se diante de mim e eu os deixarei viver.
- Está bem. - ela se ajoelha.
- Eu não vou me ajoelhar! - Atômico diz.
- Atômico, por favor. - ela implora.
- Tudo bem. - ele se ajoelha.
- Falcons, é só dobrar os joelhos. - ela pede para ele também, ele à encara, me encara e se ajoelha.
- Diávolos...
- Não! Eu não vou me ajoelhar! - ele se levanta, pega sua espada banhada em ouro. - Eu sou o seu mestre! Você me deve respeito! Quem deve se ajoelhar é você! - me aproximo dele em milésimos de segundo. .
- Ajoelhe-se.
- Não!
- Ajoelhe-se! Só falta você!
- Não! - ele tenta me atacar, mas eu tiro a espada dele sem esforço.
- AJOELHE-SE! - minha voz sai como trovão, ele treme. Então se ajoelha. - Isso. Quero que se lembrem desta cena! Vocês não podem me parar! Eu estou decidido! Vejam suas feridas, estão morrendo depois de uma pequena batalha contra mim! E eu nem usei meu verdadeiro poder! - me aproximo e curo todos eles, curo as asas de Falcons, curo Madmá, e os outros. - Aceitem esse presente, para mostrar que sou um Deus benevolente. Não tornem a me enfrentar novamente ou sofrerão as consequências! Saiam desse mundo enquanto eu ainda permito. - me viro para ir embora - E antes que eu me esqueça... - olho para eles pelo canto dos olhos - Foi um prazer reencontrar vocês! - salto e vou embora.
Pego o Signum para ouvi-los depois que vou embora.
- Signum! Mostre-me os 4 deuses! - então o Signum brilha e me mostra os 4.
- Ele mudou mesmo. - Madmá diz para os demais.
- Esse é o efeito do poder do Anticristo. - Diávolos diz.
- Como assim? - pergunta Falcons.
- Eu não falei pra ele, mas quando alguém que é metade deus e metade demônio desperta o poder do Anticristo esse poder o consome, ainda mais pela perda que ele sofreu. O Anticristo começa a se perder nos seus próprios pensamentos, e ele vai se tornando um monstro à cada dia! Ele se torna pior à cada dia! E conforme ele se entrega ao poder, ele morre aos poucos. Se ele não parar, chegará uma hora... Que ele vai morrer.

Coração de GeloOnde histórias criam vida. Descubra agora