Meu nome é Meliodas, mas sou conhecido pelos criminosos como o Demônio dos olhos azuis, eu sou um dos imortais coração de gelo. Na verdade acho que sou o único da minha espécie, os outros foram todos exterminados e mortos! Como? Isso eu não sei, mas parece que outros seres mais poderosos tiraram a imortalidade deles e então conseguiram matá-los.
Eu sou um cara mau que leva caras mais maus que eu à justiça. Inclusive, estou indo atrás de um agora mesmo!
Seu nome é Bartolomeu Dias, já foi preso algumas vezes por tráfico ilegal de armas, tráfico de drogas, sequestros e execução de inocentes em plena rua pública.
Peguei a ficha dele na delegacia da cidade em que estou agora, estou indo atrás dele de carro, um Camaro preto cor de carvão.
Cheguei onde disseram que ele estaria, capangas de confiança dele que eu torturei para obter essa informação, depois os matei claro.
Uma casa enorme, ele com certeza está aqui. Sinto o nível de maldade que há dentro dessa casa, meus olhos brilharam azul.
Entrei arrombando a porta com a perna, e em seguida desembanhei as duas catanas que estavam presas em um suporte nas minhas costas. Três homens armados se levantaram assustados com o barulho enorme que eu fiz arrombando a porta, mas antes que eles pudessem sacar suas armas eu já havia fatiado eles em vários pedaços. Continuei explorando a casa à procura do Bartolomeu, na cozinha não havia ninguém, subi para o andar superior da casa e encontrei uma sala enorme com um arsenal de armas, em seguida vi um quarto, quando entrei Bartolomeu estava me esperando, segurando uma metralhadora carregada apontada para mim.
- Bartolomeu Dias, seus dias de maldade terminam aqui. - falei fechando a porta atrás de mim.
- Sua voz... É como a de um demônio. - ele disse tremendo. Seus olhos estavam arregalados denunciando seu pavor em me ver.
- Você vai descobrir que minha voz não é a única coisa demoníaca em mim. - falei me aproximando dele e ele me metralhou.
- Ah é, esqueci de te avisar, eu não posso morrer. Que bosta né? - falei dando uma gargalhada enquanto as feridas das balas se cicatrizavam.
- NÃO! POR FAVOR ME DEIXA EM PAZ! - ele gritou, o pavor surgiu na sua voz, seus olhos estavam arregalados, quase saltando pra fora com a adrenalina.
Ele se contorceu um pouco enquanto eu fazia um corte profundo desde a garganta até o pé da barriga dele. E nesse momento suas tripas saltaram pra fora se esparramando no chão. E então eu o deixei cair.
- Descanse em paz. - falei dando as costas para o cadáver atrás de mim.
Quando estava saindo da casa havia oito viaturas de polícia parada em frente à casa, policiais para todos os lados.
- Saia com as mãos onde eu possa ver, você está cercado! - ordenou uma voz num megafone.
Abri a porta da frente e dei um passo para fora.
- Eu só vou falar uma vez. Desistam! - gritei para os policiais que se amedrontavam com a minha voz e com certeza pelo o que ouviam falar de mim.
- Sou eu quem dou as ordens aqui, rapaz! - gritou o policial no megafone - Não sei se percebeu, mas você é a menoria aqui. - um sorriso sarcástico surgiu no seu rosto.
- Oh, é verdade. Isso é um problema... Vamos resolvê-lo! - falei e em seguida avancei nos policiais que estavam na minha frente e laterais, eles fizeram alguns disparos, mas foram muito poucos, pois minha velocidade é desumana. Decapitei todos os policiais que estavam ali, deixei vivo apenas o policial que estava com o megafone.
- Pronto! Agora sim isso me parece justo. - falei me aproximando mais ainda do policial em minha frente.
- Co... Como isso é... Possível?
- Parece assustado policial?
- O q... que você fez... É impossível! - seus olhos estavam arregalados e a covardia emanava da sua expressão.
- É impossível para humanos, policial. Mas eu vou te contar um segredo. - me aproximei do seu ouvido para sussurrar. - Eu não sou humano! - disse sussurrando, mas com um tom ainda sombrio.
O policial se apavorou ainda mais e tentou fugir, mas antes que ele pudesse dar as costas para mim eu arranquei o seu coração, com a mão.
- Orgulho... Esse foi o seu pecado, policial. - falei olhando para o coração que ainda saltava em minha mão.
Entrei no Camaro e parti para Londres, hora de ensinar uma lição para os criminosos de lá.
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Coração de Gelo
Fiksi UmumÀ mil e quinhentos anos atrás existia um exército de homens imortais com habilidades extraordinárias, homens que levavam os injustos para a justiça, homens considerados maus, pois diz a lenda que eles nem tinham coração, ou se tinham já estava conge...