Capítulo 18.

222 19 14
                                    

Acordo já em minha cama, sinto um peso em minha cintura e olho, Caio estava dormindo como um anjo abraçando minha cintura. Tento levantar sem o acordar e bem, o plano falhou.

Caio: Quantas horas?

Olho o meu celular.

Júlia: 11:17.

Caio: Tá cedo.

Júlia: Não tá não!

Vou até o banheiro e escovo os dentes, lavo o rosto e passo um corretivo pra esconder a minha aparência horrível, prendo meu cabelo em um coque despojado e visto um short cintura alta branco e uma blusa do Caio. Desço e só encontro Ana na cozinha.

Júlia: Bom dia!

Ana: Bom dia.. - Senti tristeza em sua voz.

Me virei e a abracei.

Júlia: O que aconteceu?

Ana: Nada. - Ela encarou o chão.

Júlia: Pode falar, sério, me veja como uma amiga!

Ana: Sabe o pai do Caio? - Assenti. - Então, eu fiquei sabendo que ele está namorando e eu ainda gosto dele.

Júlia: Poxa minha linda, você já disse sobre seus sentimentos pra ele?

Ela negou.

Júlia: Então o chame para um almoço aqui! Mas dê dicas de que não é pra trazer a lacraia aqui hein...

Ana: Boa idéia.

Júlia: Você viu o Caio? Ele estava no meu quarto mas quando sai do banheiro ele não estava mais.

Ana: Ele foi lá para a área da piscina.

Júlia: Obrigada.

Vou até a área da piscina mas antes de entrar, escuto uma ligação.

Caio: Não... Não me enche velho... Você não entende né? Eu não quero nada com você não... Acredite, tenho só uma que me satisfaz na cama... Se enxerga garota ela é mil vezes melhor do que você...

Entro sem que ele perceba e pego o celular de sua mão, a garota estava falando "Eu posso te satisfazer também meu amor", deu pra perceber que era Patrícia pela voz.

Júlia: Qual é a tua garota? Cê não acha que tá se humilhando de mais não? Vê se para de ficar ligando pro meu namorado, e essa vai ser a última vez em que aviso, porque você sabe muito bem do que sou capaz, então não deixa nem eu ver você olhando pro Caio que eu juro que arranco essa porra que você chama de boceta e dou pra um cachorro de rua, sua vagabunda do caralho.

Desligo e olho pra Caio que está com os olhos arregalados.

Caio: Quanta agressividade pequena.

Júlia: Tô cuidando do que é meu!

Caio: Sou seu é?

Ele me abraça.

Júlia: É!

Caio: E você é minha né?

Júlia: Só sua.

E ele me beija.

Caio: Te amo.

Júlia: Eu também te amo meu anjo, vem, vamos tomar café.

Peguei em sua mão e o puxei até a cozinha, peguei algumas torradas com Nutella e um copo de café puro.

Caio: Você gosta de café puro?

Júlia: Eu amo café puro, leite com café me faz enjoar.

Caio: Sério? A mim também. - Disse enchendo um copo de café.

A Droga do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora