A carta

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Minha mãe me acordou às cinco e meia da manhã. Tomei um banho, coloquei meu uniforme e peguei meu celular que estava conectado no carregador. Desci até a cozinha, onde minha mãe estava sentada tomando café, e Diny estava colocando um bolo maravilhoso em cima da mesa.

Tomei um copo de café, junto com um pedaço de bolo e depois saímos de casa para minha mãe me levar no colégio.

Entramos no carro e minha mãe girou a chave.

***

Assim que cheguei no colégio, entrei correndo e peguei meu material, eu já estava atrasada vinte minutos.

Na hora que entrei na sala, todos olharam pra mim.

— Andou dormindo muito, Savannah? — perguntou o professor.

— Desculpe o atraso, professor. — respondi.

— Sente-se e copie a matéria. —  disse o professor apontando para o quadro.

Sentei-me atrás de Hayley, e Camy estava ao meu lado.

— Mike foi embora. — sussurrei para as duas.

— Como assim? Por que? — perguntou Camy.

— Não sei, depois eu conto a história direito pra vocês. — falei e as duas assentiram.

Me virei para frente e comecei a copiar o que ele escrevia.

***

— Mas que carta é essa? — perguntou Hayley.

— Eu também não sei, depois eu vou no quarto de Logan para ele me mostrar. — falei.

Fomos ao refeitório, almoçamos e depois subimos para o quarto.

Tomei um banho rápido, coloquei uma camiseta e um short jeans e sai para ver Logan.

Caminhei até o dormitório dos garotos, que a essa hora tinha fluxo de gente entrando e saindo dos quartos.

Bati na porta do quarto de Logan, e o mesmo abriu, mostrando a imagem de um rapaz alto, de cabelos negros molhados e bagunçados sem camisa.

— E eu achando que o Peter era o pervertido. — falei rindo e entrei no quarto.

Logan me puxou para dentro do quarto e me agarrou, selando nossos lábios. Logan me jogou na parede e continuou a me beijar intensamente, passando a mão em minha cintura, subindo e descendo.

— Ei...— falei e Logan continuou a me beijar — Eu... Posso ler a carta? — falei pausadamente, já que ele não tinha parado de me beijar em nenhum instante.

Logan me soltou e me olhou com cara de "sério que você tá querendo ler a carta agora?".

— Depois eu vou te encher de beijos, prometo. — falei dando um selinho nele.

— O quê você não me pede rindo que eu não faço chorando né? — respondeu ele e caminhou até a escrivaninha, voltando com o papel na mão.

Ele me entregou a folha.

Eu nem queria estar escrevendo essa carta, mas não tenho escolha, então.... Bom, primeiramente, essa carta não é para pedir desculpas, porque eu ainda amo a Savannah, e agora te odeio. Mas eu não vou atrapalhar vocês, muito menos a Savannah, porque mesmo que você seja um babaca idiota, ela gosta de você, não sei por que, mas gosta. Então sejam muito felizes, e eu ainda sei de tudo que acontece neste colégio. Se a Savannah sofrer por você, ou se alguma lágrima triste sair do olho dela por sua causa, eu juro que eu volto, e não acho que você vá aprovar as minhas ações futuras. Peça desculpas á Savannah por mim, por eu ter chamado ela de coisas horríveis, eu realmente falei na hora do ódio, então não pensei para falar, ainda continuo achando que você está usando ela para depois jogar fora, mas quem decide isso é a Savannah. Essa carta é para pedir desculpas á Savannah, e não á você, então não pense que voltamos a ser amiguinhos.

Bem-vinda Ao Colégio InternoOnde histórias criam vida. Descubra agora