November [REVISANDO]

Vivendo um Sonho

 Heloísa's POV

Liberdade, eu te amo.

Foi o meu primeiro pensamento ao ouvir o sinal estridente, sinalizando o fim das aulas para a graça de Deus.

Isso significava ferias.

Ferias pessoal.

Eu passei de ano.

O ano que vem será o ultimo, com a graça do Pai.

O clima estava lindo.

A negada tudo sorrindo.

Fernanda já tinha juntado suas coisas e veio para o meu lado.

- Isso é incrível não é?

Pendurei minha bolsa nas costas.

- Mais do que incrível minha cara Fernanda.

- Só ano que vem agora. - ela suspirou.

Quer dizer, as aulas não haviam terminado realmente, mas semana que vem era a ultima, só pra quem precisava de nota. Como quem só passa as aulas pensando no gay do Justin.

Como eu.

Mas por uma graça Divina, me sai bem. A maioria da sala se saiu bem, então aqui só daria mosquinha voando. E ninguém sabe que os professores amaram né?

Esses manés não gostam de trabalhar.

Fui caminhando com a Fer para minha casa. Ela ia almoçar aqui.

Quando entramos, meu irmão já estava no seu posto de vagabundo: o sofá.

Eu e Fer fomos direto para a cozinha, preparar um almoço de fim das aulas.

Fazia duas semanas que eu havia falado com o Justin sobre as ferias que ele precisava. Mas segundo ele, agora não daria para tirar, então ele aguentaria mais um pouquinho.

Ainda bem, não houveram mais polêmicas com ele, e ele estava um mel com as fãs. Comprando comida para as que ficam na fila, dando carona e... devo confessar que o da carona me surpreendeu muito. Como assim ele deu CARONA?

As meninas devem ser felizes pro fim da vida agora.

Eu também.

Eu vivo sorrindo pro vento.

Todo mundo diz.

Eu quase solto fogos ao andar, de tanta felicidade. Por que para falar com ele, não é de menos. A ultima vez que nos falamos, foi por DM no twitter.

Não é como ouvir a voz dele, mas é muito vida.

Eu tinha agradecido ele pela melhora que ele teve, e disse estar orgulhosa.

♡ ♡ ♡ ♡

O maldito barulho da campainha estava tocando há umas três horas. Exagero dos bravos, mas deixa quieto. Era sábado e meus pais tinham saído, sabe Deus pra onde. E o Miguel, aquele folgado sem noção não atendia. Não sei por que se ele estava na merda do quarto que fica mais próximo da sala.

Eu estou escrevendo IB, é tão difícil assim entender que isso é sagrado? Não se deve interromper uma escritora no seu desenvolvimento.

Escrevi uma ultima frase:

" - Você... agora... deixa... eu fazer... promessas? - perguntou incrédulo."

E fechei o caderno. Que coisa hein, estava quase acabando o capítulo.