Engraçado depois que o Bernardo apareceu o Marlon e o Carlos voltaram também, era como se tudo tivesse cospirado para eu dar logo uma na víbora do Vinícius.- E aí já se decidiu quando vai se declarar para o Bernardo? - Falou o Carlos e eu dou um empurrão de leve.
- Fala baixo eu não vou fazer isso. - Digo e vejo ele dançando ao lado do Vinícius e Marlon e vejo como é ele é lindo e se ele soubesse que o Vinícius não o ver apenas como amigo, mais não cabe a mim fazer isso.
- Eu nem sei se ele curti.
- Pergunta. - Rebateu Carlos.
- Vou chegar e vou perguntar se ele curtir algo entre dois caras, aí ele vai me responder só trocar de tiro. -Digo e caímos no mesmo instante na risada.
- Mais me diga uma coisa o que tá rolando entre você e o Marlon, que desde quando vocês voltaram ele não tira o olho de você.
- Nada não. - Falou ele sem graça, mais se existe uma coisa nessa vida que eu aprendi com o Carlos foi que não conseguimos mentir um para o outro.
Apenas encaro para ele e ele faz de conta que não ver, mais acaba se entregando.
- Tá, tá ele está me olhando, porém não rola nada entre nós.
- Por que? ele é bonito, forte, moreno claro, tatooado do jeito que você gosta.
- Mais tem pau pequeno e gozar rápido. - Falou ele no meu ouvido e não pude me conter e não olhar para o Marlon.
- E as aparências enganam, mais vem cá como é que você sabe tudo isso?
- Você achar que sumimos juntos por que? Só não fomos anotar as placas do carros né. - Falou ele com a cara safada e fazendo um sinal limpando a boca.
Não demorou muito e as pessoas começaram ir embora e quando só restaram nos cinco, o Bernardo se ofereceu para levar cada um as suas devidas casa o Carlos até me convidou para dormir lá, mais nunca que eu iria deixar o Bernardo a sós com. Vinicius.
" O poder dá felicidade nos faz esquecer a dor do passado". Era a frase que me resuminha no momento.
Ver o Bernardo animado, dirigindo e cantando me deixar super feliz, pois raras vezes já o vir assim, mais entendi o quanto ele já sofreu e eu também, a diferença é que no meu caso ele me faz enxergar o lado bom das coisas do seu jeito.
Chegamos em casa, já são quase meia noite, mais ele está tão feliz é tão elétrico que não quer dormir agora. Ele vai dentro de casa e volta com uma garrafa de cerveja e uma lata de refrigerante.
- Vem. - Chamou ele estendendo as mãos e sentamos no capô do carro e colocamos as costas no vidro do carro e ficamos de frente a sua casa e olhando para o céu, estrelado.
- Um brinde a essa noite inesquecível. - Falou ele estendendo sua garrafa de cerveja, batendo na minha latinha de refrigerante.
- Senti falta dá sua casa? - Perguntou ele colocando a garrafa na boca.
- Sinto e muita, mais estes dias com você tem feito eu esquecer.
O silêncio tomou conta de nós a único barulho que se ouvia era de eu amassado latinha de refrigerante.
- E aquela pessoa já resolveu conta o que sentir para ela? - Perguntou ele me pegando de surpresa.
- Não e Melhor não.
- Por que? - Perguntou ele? Eu que queria saber o porquê do interesse se é você é essa pessoa, queria dizer eu mais faltava coragem.
- Não sou muito bom de me declarar brinco. - E começo a conta as estrelas e e impressionante, não havia tantas estrelas, mais quando mais eu contava, mais aparecia uma.
- Já se declarou para alguém? - Perguntou ele é asceno com a cabeça positivamente.
- E o que ele disse?
- Mostrar o cuzinho. - Respondi meio sem graça e vejo ele tossi e colocar a mão na boca para não rir.
- E você mostrou? - Perguntou ele brincando e dou um soco nele e fico admirado o quanto ele é lindo e o quanto me sinto bem em vê-lo sorrindo.
- E você qual foi a pior cantada que você já levou?
- Deixar eu ver são tantas. - Falou ele é beleza se ele queria me deixar com ciúmes ele conseguiu.
- Tem uma que é inesquecível uma garota chegou pra me e falou que o que ela sentia por me era motorista, por que passageiro com certeza não era.
Eu rir tanto que se ele não me segurasse eu iria cair de cima do carro.
- E você o que fez?
- Eu tinha que evitar a garota por que toda vez que a via não conseguia parar de rir e imagino a vergonha que ela sentia. - Me deu um alívio em saber que eles não ficaram.
- Vem cá eu descobri uma coisa. - Falou ele entusiasmado e segurando em meu pulso e nossos olhos se encontram é fazendo meu coração pular feito uma criança alegre de dois anos.
-Fecha a mão- Pediu ele é foi o que eu fiz, fechando a mão com os dedos voltados para a palma dá mão e o indicador sobre o médio.
- As pessoas tiver como alguém sensível, generoso, Entusiasmado, Impaciente e com Bom senso de humor.
- Isso parece ser bom. - Digo cheio de gosto.
- Mais na verdade você é um tipo de pessoa, que preza por honestidade, gosta de se sentir aceito e sabe indentificar o que é bom e ruim para você.
- Onde você aprendeu isso? - Pergunto.
- Minha mãe. - Falou ele com certo desânimo e sinto pena dele é mal por ter feito aquela pergunta boba.
- Sentir falta dela? - Pergunto meio gaguejando, mais a resposta foi imediata.
- Muita. - Respondeu ele fazendo o silêncio tomar conta de nós, até quando menos esperava ele começou a falar.
- Eu acredito nisso que minha mãe me ensinou, mais eu vejo você de uma maneira diferente.
- Qual? - Pergunto é olho para ele e com medo do que ele venha falar, mais de outra forma me sinto feliz por ele ter uma versão diferente de me.
- Gentil, fala por meias palavras ou deixa assim subentendido, tende a suprimir seus sentimentos, trata bem os colegas é não é egoísta.
Se eu pudesse expressar o quanto estava feliz em ouvir como ele me vinha era só olhar no espelho, e ver o meu sorriso de canto a canto.
Um farol iluminar a casa e em seguida está sobre nós e tenho que colocar a mão no rosto para tentar enxergar e vejo o pai do Bernardo fardado, descer do carro.
- O que vocês fazem uma hora dessa aqui fora, vamos entrando. - Pulamos do carro e entramos como ele nos ordenou.
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Em Busca De Abrigo (Romance Gay)
RomanceEveraldo resolve deixar de lado o amor por Bernado e fazer uma carta para enterrar esse amor, mais o que ele não esperava e que essa carta fosse para na mão do seu pai. Expulso de sua própria casa por uma noite, ele precisa se virar até o dia amanhe...