Foi uma viagem absolutamente maravilhosa e para quem tinha medo de alturas e espaços fechados tive direito de tudo um pouco. No início que o avião levantou voo, meu coração acelerou e o Bernardo percebeu meu medo é segurou forte minha mão como se dissesse " estou aqui" .
Eu queria dormir, estava cansado, porém o medo era maior e pego o Bernardo olhando para mim, com sua cara safada e marrenta que eu adoro.
- Você e lindo sabia. - Falou ele dando um beijo em minha bochecha.
- Assim você me deixar com Vergonha. - Digo e tenho certeza que minhas bochechas estão vermelha.
- No momento a única coisa que eu queria era te deixar sem roupa.
Olho para o lado para ver se alguém ouviu, mais por sorte os passageiros ao lado estava dormindo. Olho pelo corredor e não encontro a aeromoça, então olho para o Bernardo.
- Qual a demora? - Pergunto e dessa vez ele olhar para me e se levantar me puxando pela mão e fomos correndo para o banheiro e antes que a porta de fechasse, ele me puxar me pressionando contra a porta, levando minhas duas mãos sobre a cabeça e só sinto sua língua pecorrer meu pescoço e orelha, mim causando uma intensa excitação.
Acho que a aeromoça percebeu que nós dois havíamos nos levantado e estava batendo na porta, mais minha boca estava em algum lugar que eu nem poderia responder e o Bernardo nem se fala.
- Não pode levantar ou entrar dois no banheiro. - Falou ela e com vergonha só me pergunto se ela ouviu alguma coisa.
- Se quiser voltar lá e só falar. - Falou Bernardo em meu ouvindo e lhe dou um leve tapa.
- Safado.
Até o ar era diferente, era uma sessão qual nunca pensei em sentir. O pai do Bernardo nós esperava no aeroporto e ao vê-lo fiquei com um pouco de medo, mais tudo ficou tranquilo, quando ele apertou minha mão e me desejou boas vindas, acredite isso mesmo.
De cara eu já amei a Itália seria o segundo lugar que eu indicaria para morar, depois do meu Brasil. A primeira coisa que fizemos foi comer aquele famoso macarrão com almôndegas que deu vontade de pedir pratos e mais pratos. Só fiquei confuso vendo o pai do Bernardo e o próprio Bernardo conversar em italiano com o garçom.
- Não sabia que você falava italiano. - Sussurro em seu ouvido.
- Estou aprendendo. - Falou ele apertando minha mão por debaixo dá mesa, mais logo solta quando ouvimos seu pai pigarrear a garganta.
- Eu sempre fui contra a gay e ainda mais quando virei policial, mais descobrir a orientação do meu filho fez essa visão mudar, primeiro por que somos todos iguais e depois porque ele é meu filho e independentemente de qualquer coisa eu tenho que ama-lo, pois só tenho ele. Então como vamos conviver juntos eu só quero uma coisa de vocês, que me respeitem e que possamos conviver não como pai e filho e amigo do meu filho, namorado do meu filho ou genro, mais sim como três bons amigos. - Ele deu um leve sorriso tranquilizando tudo e fazendo eu o admirar cada vez mais.
As coisas entre nós só fizeram a melhorar a ponto de dar medo, dele acabar enjoando de me. Seu pai trabalhava de segurança por doze horas do dia, onde nós usávamos essas horas deitados na cama vendo séries ou nas aulas de italiano. Outra parte do tempo gastamos conseguindo o visto e matrícula para terminarmos o colegial.
Viver na Itália não vejo muita diferença do Brasil, já que deixei de sair várias vezes para ficar agarradinho com o Bernardo, exceto para fazer compras.
A diferença de está em um novo lugar e que ninguém te conhece e você pode fazer o que você quiser, sem ser repriendido ou virar motivo de piada. Andavamos de mãos dadas e eu me sentia feito uma criança ao ver o papai Noel, quando eu estava ao seu lado, até nos beijávamos exceto quando tinha alguma criança.
Sem falar no dia que fomos ao mercado e tive que empurrar o carinho com o Bernardo dentro feito uma criança, eu nei sei como ele conseguiu caber dentro do carinho. Mais ver a felicidade nos olhos dele para me era tudo, graças a ele me sinto feliz e tive a chance de ter uma nova vida é um recomeço.
Mais logo as coisas mudaram dá água pró vinho. o Bernardo encontrou um trabalho de meio período e só nos viamos a noite, quando eu não estava dormindo, já que cedo eu tinha aula. Eu passava mais parte do meu tempo com seu pai e eu estava até começando a gostar de futebol.
Mais não tinha graça vida sem ele. Eu vim aqui por ele, tudo que eu fiz foi por ele e agora eu mau vejo e como se ele estivesse escondendo algo de mim, E para completar o Carlos não ficar mais online eu temia que isso acontecesse, E já iria completar três semanas que o vir direito e o tive somente para mim.
Então com ajuda do seu pai conseguir uma noite só nossa e resolvi fazer algo diferente, resultado a panela e a comida pegou fogo, mais graças a Deus eu fui salvo por ele que chegou no exato momento.
Uma parte de me ficou com medo, feito uma criança que quebrou algo e teme apanhar, mais eu só consegui me agarrar a ele e chora em seu peito.
- Eu só queria fazer algo diferente para você. - Digo chorando e me apertando mais a ele.
- Veste a sua melhor roupa e vamos sair. - Se ele soubesse o quanto aquelas palavras alegraram o meu coração, só em saber que eu iria ter um momento a sós com ele meu coração palpitou.
Uma camiseta branca, com uma jaqueta azul bebê por cima, uma calça jeans preta e um tênis ALL Star. Eu sempre demoro em escolher algo para sair, pois tenho medo de não combinar, mais o mais difícil foi assistir o Bernardo revelar seu corpo escultural e perfeito nu e se vestir em minha frente, era fascinante ver cada músculo seu se mexer para ele colocar aquele terno preto e com um colete que só fez detalhar mais ainda seu corpo, que eu amava e que me causava uma extensa excitação.
- Pode me ajudar com a gravata? - Perguntou ele se aproximando de mim e seu perfume me instigava e me dava vontade de agarra-lo, mais apenas foco em endireitar a sua gravata enquanto ele não tirava os olhos de mim.
- Você está lindo. - Digo só em vê-lo dentro daquele terno sério e sua barba que estava a crescer.
- Obrigado, vamos. - Respondeu ele é antes de saímos mandei uma mensagem para o Carlos " Preciso de você" .
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Em Busca De Abrigo (Romance Gay)
RomanceEveraldo resolve deixar de lado o amor por Bernado e fazer uma carta para enterrar esse amor, mais o que ele não esperava e que essa carta fosse para na mão do seu pai. Expulso de sua própria casa por uma noite, ele precisa se virar até o dia amanhe...