Em Busca De Abrigo (Romance Gay)

CAPÍTULO #12

Está com o Bernardo em seu quarto, sempre foi uma coisa que eu mais desejei na vida, mais hoje com esse quarto todo dividido para nós dois não é a mesma coisa, de estar no meu quarto.

- Vou deixar você a sós. - Falou ele colocando a mochila na cama.

- Obrigado.

- Aliás, quando eu estou triste ou pensativo ouvir música me ajudar a relaxa, você deveria fazer o mesmo. - Falou ele tirando a senha do seu celular e jogando seu celular sobre a cama e me deixando a só.

Eu estava com um trunfo na mão eu poderia ver suas conversas, com quem ele conversava, poderia ver suas fotos se tinha fotos sexy e tal, mais no momento nada disso iria me fazer bem, vou direto para o Spotify e vejo uma play lista "Meu Sons Favorito"

Muito me surpreende as músicas que ele gostava a playlist começava com Sia- Alive, prosseguia com James Morrison - Broken Strings, Beyoncé - I Care, Rihanna - Russian Roulette e sem falar em Lady Gaga - Dope, se eu não tivesse visto com meus próprios olhos, não acreditaria que o Bernardo tem uma música dá Lady Gaga em sua playlist.

Coloco para tocar Talking To The Moon do Bruno Mars e fecho os olhos, e apago deitado no chão.

Acordo hora depois em cima dá cama e vejo o Bernardo sentado na cadeira, lendo um jornal e ao me ver acorda abrir aquele sorriso de canto de boca.

- Pensei que não fosse acorda, estou com fome.

- Tenho cara de refeição agora ou pretende me comer? - Pergunto e percebo que o cochilo me fez bem.

- Até que seria uma boa.- Falou ele levantando a sombracelha e me causando um pouco de arrepio.

- Vamos até o mercado ou vou ter que considerar essa sua sugestão.

Troço apenas a camiseta e vamos direto para o carro, onde tocava Don't Dream It's Over - Crowded House, no volume mínimo.

- Você poderia aumentar. - Digo e ele me dar uma piscada de olho é logo aumentar o volume e um silêncio se instalou no carro.

- Por que os pássaros não bate nos outros animais? - Perguntou Bernardo quebrando o silêncio é olho para ele meio curioso e confuso.

- E uma pergunta. - Falou ele é olho pra ele antes de responder. - Já que quer que eu responda, eles batem sim. - Agora e ele que me olhar cruzado e com cara de poucos amigos.

- Você queria que eu respondesse eu respondi. - Digo dando de ombros.

- Só que era uma piada. - Respondeu ele como se estivesse soletrando cada palavra é olho para.

- OK , OK . Não sei por que os pássaros não batem nos outros animais?

- Por que ele tem Pena. - Eu juro que tentei achar graça, mais nem que eu quisesse rir eu conseguiria.

- Diga que foi engraçado, sorria. - Falou ele batendo em meu braco , sem chances de me fazer rir.

Logo chegamos no supermercado e ele pegar um carrinho de compras e logo o Bernardo jogar monte de besteiras dentro do carro.

- Como você consegui manter o corpo comendo tanta besteira? - Pergunto reparando seus braços que parece que aumentava a cada dia.

- Falar nisso estou com fome, quer algo? - Perguntou ele parando na sessão de frios e pego o iogurte mais barato que tinha na sessão eu queria outro mais não iria me sentir bem pegando um mais caro.

Quando olho para trás vejo o Bernardo devorando, uma garrafa de iogurte de 900ml em pleno mercado, com as pessoas olhando e quase se melando de iogurte.

- Qual foi o problema? Estou com fome. - Falou ele sorrindo e caminhando sem dar importância para quem estava olhando para ele.

- Eu achava que você era mais.. não sei dizer, só não imaginava você, com um pote de iogurte se melando em pleno mercado. -Digo

- Você sabia que essas mulheres bonitinhas elas peidam e o cheiro é mais horrível que de qualquer pessoa?

- Que horror. - Digo e continuo caminhando com o carrinho quando olho para o lado, e vejo o Cody e dois amigos e logo me vieram lembranças de quando éramos crianças e ele sempre foi o preferido do papai.

- Está tudo bem? - Perguntou o Bernardo

- Sim, sim. - Digo saindo do transe.

- Aquele é seu irmão? - Perguntou ele é respondo acenado com a cabeça.

- Àquela camisa que ele está usando, eu queria ela é era super cara eu pedi para meu pai e eles saíram e quando voltará, ele me entregou uma sacola dá mesma loja que eu vir a camisa, mais quando abrir não era a camisa que eu queria e quando o Cody abriu o saco que ele estava na mão, contia a camisa que eu queria. Meu pai falou que o Cody havia gostado e o fato de eu ser mais velho, eu deveria deixar ele ficar com a camisa, por que um homem velho como eu não iria se importa com um pedaço de pano.

- Esperar um pouco. - Disse ele sumindo dá sessão de bolos e depois volta com uma torta enorme e me entrega o código de barra.

- Segurar aí vamos precisar para pagar. - Falou ele é fico olhando para ele sem entender nada e vejo ele caminha em direção ao Cody e seu amigo e logo me escondo, não quero que ele me Veja.

- Quanto você quer por essa camisa? - Pergunta Bernardo arrancando a carteira do bolso e exibindo algumas notas.

- Veja só se não é o viadinho do namorado do meu irmão. - Falou Cody com seu tom superior e acabando de rir com seu amigo, mais o Bernardo parece não se importa.

- Pode falar, pago para você um valor dela é o preço pra você comprar outra agora. - Por que eles estava fazendo isso? Tudo isso é por me? Não queria que ele se rebaixasse para o Cody sem bem quem é meu irmão e afinal, não ligo mais para essas coisas materiais.

- Essa camisa foi presente e e exclusiva, sai fora que não viu vender nada para você. - Falou Cody saindo com seu amigo, porém Bernardo agarra ele pelo braço impedindo dele ir. O que será que ele vai fazer? Queria fechar os olhos para não ver.

- Eu quis comprar, quis ser bonzinho mais você quis assim, Tira essa camisa agora. - Falou ele em um tom bravo é imperativo e vejo os olhos do Cody arregala depois, mais uma vez rir com seu amigo dá situação.

- Eu estou falando sério ou você tirar essa camisa ou. - Falou ele agarrando Cody pela gola dá camisa e pegando na cintura como se tivesse alguma arma capaz de feri-lo e seu amigo assustado sai correndo.

- Calma, calma, não vamos brigar. - Falou ele é o Bernardo solta a gola de sua camisa e imediatamente ele arranca a camisa do corpo e entregar o Bernardo.

- Obrigado. - Falou ele piscando o olho é dando aquele sorriso maravilhoso de canto de boca.

- Ei. - Chamou Bernardo quando Cody havia dado as costas e indo embora e vejo ele pega a torta e joga no rosto do Cody e esfregando e deixa a bandeja cair no chão e não consigo controlar o riso que está dentro de me, nunca imaginei o Cody por baixo de uma situação.

- Nunca mais chame eu ou seu irmão de viadinho. - Falou ele passando o dedo no rosto do Cody tirando o pouco dá torta e colocando na boca antes de caminha até onde eu estava.

Nossa ele é marrento, meio metido, vejo ele caminha até a minha direção com aquele ar de machão, como se nada tivesse acontecido, eu queria abraça-lo, beija-lo, reclama por ele te feito aquilo, depois agradecer, mais não podia, um obrigado suou para me como todas essas ações.

- Deseja mais alguma coisa? Quero ir embora tudo isso me deixou mais faminto. - Falou ele é apenas sorrir para ele e fomos para o caixa, mais a alegria que estava dentro de me era imensa, que eu não estava conseguindo guarda no peito, e ensaio uma dancinha rapidamente de alegria, antes que ele me Veja.