CAPÍTULO #16

5.2K 498 16
                                    

Levanto com o barulho que ouço que vem dá sala, e saio correndo para sala. Me deparo com a sala quase toda destruída e minha mãe aos prantos.

A afeição do meu pai aparentava que era mais uma daquelas suas famosa recaída, mais essa passou do limite.

- Mãe o que está acontecendo? - Pergunto assistindo meu pai jogar um abajur contra parede.

- Dois fornecedores importantes rompeu contrato é isso pode levar-nos a falência.

- Pai fique calmo, logo você vai conhecer fornecedores melhores. - Digo mais sou recebido com um olhar fuminante e vermelho e se não me abaixasse teria sido atingido por um porta retrato.

- Vocês não entendem e nunca entenderam, isso se chamar falência. - Gritou ele pegando a chave do carro e saindo porta a fora, mais não havia nenhuma condição dele sair dirigindo daquela forma.

Sinto minha mãe pegar em meu braço e com seu olhos cheios de lágrimas pede para que eu vá com ele.

Antes dele dá partida entro no carro e tento acalma-lo, mais e envao ele insistir que eu saia do carro, porém não poderia deixar ele a sós daquela maneira então ele imediatamente dar a partida e a cada quilômetro a velocidade aumenta.

Entendo como meu pai se senti, a empresa foi deixada de herança do meu avô e ele tem a obrigação de manter lá onde sempre esteve no topo e agora está quase decretando falência.

- Pai para esse carro o senhor não está em condições de dirigir. - Digo várias vezes, mais ele não me dar atenção, apenas ligar o carro em um volume tão alto ao som do Zeca pagodinho.

Já passou das onze dá noite, mais eu me pergunto se não tem um policial no meio dá rua Pará ver que alguém fora de si está dirigindo, muito acima dá velocidade.

Mais de dois sinais vermelhos violado eu já estava com medo. Não era nem a primeira nem a segunda vez que meu pai nos deixava preocupado por conta dá sua bebedeira, porem dessa vez estava demais.

Eu já estava orando de todas as formas possíveis, para que ele parasse o carro, mais isso só aconteceu na quarta violação de sinal vermelho.

De longe avistei um carro na espera do sinal verde para dá a partida eu gritei e meu pai não ouvia, então ele avançou e no mesmo tempo que o outro carro saiu. Só sentir o impacto dos carros se chocado e agradeci por nós dois estamos de sinto de segurança.

O choque foi tanto que assistir o carro ser arrastado para fora dá pista e para meu espanto um corpo havia sido atravessando pela janela do outro carro.

Um homem carregar uma mulher em seus braços e chorava ele parecia não acredita no havia acontecido, e meu pai estava feito uma pedra como se aquilo não passasse apenas de um pesadelo.

Levanto assustado, mais não consigo levantar por que uma das pernas do Bernardo estava sobre minha cocha e viro e apesar de seu mal modo de dormir, ve-lo dormindo para me era graficamente, foi o bastante para me acalmar daquele pesadelo.

Queria poder tocar em seu rosto e alisar seu cabelo, mais o medo dele acorda impedia essa vontade constante dentro de me, mais fiquei olhando e desejando aquele rosto belo que ali mesmo adormeci.

No dia seguinte o sol que penetra a janela e o suficiente para me acordar e quando viro pró lado o Bernardo não se encontrava em nenhum canto do quarto. Vou até a janela e não o encontro, quando estava saindo do quarto, avisto em um caderno um papel com a ponta para fora chamando a atenção.

Pensei duas vezes em mexer, mais Conti a curiosidade é estava saindo do quarto, porém a curiosidade me venceu, tranquei a porta e peguei aquele papel em minhas mãos e a sentir a mesma sensação dá primeira vez que vir a carta nas mãos do meu pai.

Era uma cópia dá carta que eu fiz sobre meu amor pelo Bernardo, até a mancha de café saiu. Como ela veio para aqui, será que o Bernardo chegou lê? No mesmo instante reduzi aquela carta em pedacinhos.

Procuro Bernardo em toda casar não encontro, vou até o fundo dá casa e vejo um pequeno quartinho e vejo que a luz estava ascesa. Caminho até lá e a porta estava meia aberta de onde eu poderia enxergar perfeitamente, era uma pequena academia.

Bernardo pingava a suor o que me deixa excitado. Estava em frente a um espelho e com uma barra de ferro na mão com alguns pesos, no qual ele abaixava até a cocha e subia até o peito. Dentro de uma regata preta que devido ao suor desenhava todo seu peitoral, exibia seus belo braço moreno alterado, mais o que eu não parava de olhar era a cara de mao que ele fazia ao levantar o peso e olhar no espelho.

Agora ele caminhou e deitou na leg, vejo ele por os pesos e meu coração se aquecer de felicidade só de vê-lo, a cor dá sua pele, seu jeito marrento tudo isso me deixava com cubinhos de gelo fora dá geladeira, me derretendo de amor por esse menino.

Sentando no equipamento ele flexiona as pernas subindo e descendo, até que ele desce bastante e posso ver sua cueca branca e sua perna sem nenhum pelo.

Me sentei no degrau dá porta e sinto ela ser puxada e caio para trás e quando olho para cima, lá estava ele olhando para baixo, agora ele estava sem camisa é eu pude ver aquele peitoral todo suado e aquele olhar serio e marrento que faz, imediatamente sentir minha cueca ficar pequena.

- Sentiu minha falta na cama foi? - Perguntou ele com aquele jeito marrento e me ajudando a levantar.

Fico sem graça e sem saber o que responder, mais queria dizer que sim e se duvidar até do seu mau modo de dormir.

Vejo ele sentar em um pequeno banco e subir os braços e descer e posso ver seus músculos alterados se mexer e por um momento me deixou levar pelos pensamento e imagino alisando seus braços e beijando seus braços e caio na real com ele parado na minha frente me chamando.

- Quer tentar? - Perguntou aquele homem grande parado diante de me fazendo cada pelo do meu corpo de arrepiar.

- Não, não e meu forte.

- Vem eu te ajudo. - Disse ele e eu o seguir.

Sigo ele até uma máquina onde ele prende uma corda preta e enrolado e ele faz uma pequena demonstração, ele fica de pé reto e sobe a corda e desce até sua cintura.

- Bora quero ver esse bíceps estourado. - Brincou ele apertando de leve me braço.

Me posiciono e consigo fazer os movimentos facilmente, mais segundo ele o braço tem que ficar reto e colado ao corpo.

Para minha surpresa ele vem atrás de me e sinto seu peito grudar em minhas costas e meu coração começou a palpitar e comecei a imaginar besteira, e isso não ia dar nada que preste.

Suas mãos ficaram sobre a minha é juntos fazia os movimentos de sobe e desce e abrir, eu não sabia se olhava para frente ou se olhava para seus braços suados colado ao meu.

Depois de vinte Sessões bebemos um pouco de água, mais tenho certeza absoluta que musculação não é minha praia.

- Já está mais forte que eu. - Brincou ele apertando mais uma vez meu braço. É abrindo seu belo sorriso. Aquele sorriso impossível de resistir, a única coisa que eu queria era juntar seu sorriso ao meu e sorrimos juntos.

Em Busca De Abrigo (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora