CAPÍTULO #6

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Quando olho pró Bernardo eu me pergunto se realmente aquela música do Armandinho e verdade, se Deus não desenhou ele com suas próprias mãos.

- E você o que tá fazendo aqui se não conhece o lugar? - Perguntou ele atento ao seu celular.

- Sabia que eu acabei de ser assaltado e você está nesse estado com seu celular. - Digo e imediatamente sou fuzilado com aqueles olhos que me trazia paz.

- Você também estava assim como eu então não me julgue. - Falou ele voltando para o seu celular  o que me deixou um pouco irritado eu o alerto e ele falou comigo dessa maneira, mais de outra parte eu agradecia, por que ele estava tão distraído que não percebeu que eu babava de tanto admirar ele.

- Eu precisava falar muito com o Carlos, por isso peguei meu celular na rua e na verdade eu nem estavaava com o celular na mão. - Renato

- Posso empresta o meu celular. - Falou ele estendendo o celular e imediatamente pego e dou de cara com uma foto dele sentado, sem camisa exibindo seu belo corpo e sorriso e segurando um copo.

- Vai ligar ou vai ficar babando por minha foto?

Ignoro suas palavras e digito os números e ligo para o Carlos, mais como das outras vezes não atendeu, mais dessa vez resolvi deixar um recado.

" Onde você está? Obrigado por sumir nos momentos em que eu mais preciso " Digo e não consigo esconder o nervosismo por trás dá minha voz e entrego o celular para o Bernardo.

- Você está bem?

- Estou só precisava muito falar com o Carlos. - Digo sentado no banco e percebo que a mulher que estava conversando comigo antes dele chegar havia partido.

- Você parece muito que depende do Carlos. - Falou ele de uma maneira que só havia visto pela manhã, como se se importasse comigo.

- Ele e como irmão para me, depois do que aconteceu de novo. - Digo e percebo que mais uma vez estava espondo minha vida para ele eu prometi manter distância dele e matar esse amor dentro de me.

- Posso ser sua segunda opção caso você precisar. - Falou ele e foi impossível não abrir um sorriso depois daquelas palavras. Seus olhos me davam esperança que tudo isso ficar bem.

A tarde fazia sol, mais derrepente em meio a todo aquele solsao, começou a chover como se fosse inverno.

- Vamos até minha casa e lá você pode ligar pró seu amigo de novo.  - Sugeriu ele é só precisei sorrir e ele me puxou pelo braço em baixo daquela chuva e corremos até a porta de sua casa.

Nem a chuva consegui destruir seu belo topete, mais seu corpo estava molhado e desenhava Seus braços e deixava sua pele ainda mais bonita e me causado arrepio e vontade de toca- lá.

- Sinta-se a vontade. -Falou ele apontando para um sofá que parecia confortável, onde do lado havia um porta retrato dele é do pai na praia.

- Estou molhado. - Digo apontando para sua roupa que eu havia pegado para ir a escola

- Então tire. - Falou ele é imediatamente olho para ele e cruzo os braços.

- Não faça essa cara , não fique com vergonha, lembre - Se que já o vir só de cueca. - Falou ele me deixando com vergonha, então ele trouxe uma tolha e jogou para me e virou-se até eu me trocar.

- Pode virar.

- Então vai me contar como veio para aqui? - Perguntou ele puxando uma cadeira e ficando de frente para me pude analisar sua bela forma física em baixo daquela roupa molhada.

- Você deveria trocar de roupa, ou vai pegar um resfriado.

- Até que seria bom, pois assim Vinícius iria para de dizer que não pego ninguém, nem tão pouco resfriado. - Foi impossível não rir velo tão divertido comigo, é meu coração se alegrou em saber que ele não tem pegado ninguém.

- Mais não mude de assunto. - Falou ele me conte prometo que só vai ficar entre nós.

- Agente de segredinho você só pode estar brincando. - Digo tentando controlar o riso.

- Qual o problema nisso? - Perguntou ele é arrancando a camisa e liberando todo aquele corpo moreno, perfeito em construção.

- Não preciso dizer eu sou gay e você é o garoto hétero um dos mais disputado dá escola. - Digo e vejo sua aparência ficar séria e seus olhos focados em me.

- Sabia que vocês gay, falam tanto de preconceito e acabar cometendo o mesmo erro. Um hétero não pode ter amizade com gay, por que ou ele vai mancha a reputação do hétero ou ele nunca foi hétero.

- Eu não quis disse isso Bernardo. - Tentei explica-lo mais ele não me deixou falar.

- Ou e a mesma coisa para vocês e normal uma mulher defender os homossexuais já que a maioria das mulheres são amigas de gay, já se um homem defende vocês já dizem que o cara é gay, prova disso é o Nick Jonas. Como vocês podem falar de preconceito, quando vocês também praticar?

De certa forma ele estava certo, toda vez que um hétero virava amigo de um gay eu e o Carlos era os primeiros a falar que elesl nunca foram hétero. Só não esperava ver essas palavras saírem dá boca do Bernardo.

- Me desculpa eu posso ter me expressado errado, eu não sei como falar com você, algo me prende, mais no fundo eu quero me abrir para você. - Digo esperando sua reação mais ele continua me encarando e nenhuma palavra sai de sua boca, ele apenas levantar e vai até um armário onde ele abrir a porta e volta com um caderno e uma caneta na mão.

- Então escreve. - Falou ele me entregando o papel e com o coração acelerado eu pego aquele caderno, apoio no colo e conto tudo o que aconteceu antes de eu sair de casa.

Meu coração acelera a cada movimento que sua sobrancelhas faz, a cada palavra que ele ler. Eu nunca me imaginei passando por uma situação dessas.

- Você pode dormir mais uma noite aqui, depois converso com meu pai se você pode ficar mais dias. - Foram as únicas palavras ao sair dá sua boca e fechando o caderno.

Mais uma noite longe de casa era tudo que eu queria, só não sei como ficarei sem celular, será que meus pais ligaram para me?

- Pode pegar o que quiser e se precisar de m alguma coisa me chame estarei no quarto ao lado. E não saía do quarto antes de eu falar com meu pai - Falou ele me deixando a sós no seu quarto.

Me jogo naquela cama macia e gostosa, seu cheiro estar grudado no travesseiro que eu abraço como se estivesse o abraçando.

Pego um shortinho de futebol seu junto com um capote, que estava sobre a cadeira sinal que havia usado e seu cheiro deve ter permanecido ali.
           
No meio dá noite um pesadelo me deixou assustado e o suor tomou conta de me e uma sede incontrolável, não queria incomodar o Bernardo só por causa de um copo de água, então vou até a cozinha, mais vejo algo que me deixar intrigado.

Bernardo estava deitado no sofá e não parava de se mexer,e suava. Só não entendi por que ele dormiu no sofá, se ele havia dito que iria dormir no quarto ao lado, voltei pró quarto.

Eu Queria alisar sua testa e enxugar sua testa e chamar seu nome até ele acordar daquele terrível pesadelo, vê- lo daquele jeito me causou uma dor no peito, mais promete que não sairia do quarto.

Em Busca De Abrigo (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora