Está ao lado de Bernardo independente dá situação era uma alegria, para me. Principalmente quando ele está dirigindo e posso observa-lo de perto sem que ele percebe-se.
Eu queria pode olhar em seus olhos e dizer tudo o que eu sinto. Dizer que o amo não desde o primeiro dia que o vi na escola, mas sim no decorrer dos dias, do seu jeito. Jeito que as pessoas acham chato nele, mais que eu admiro. Dizer que ele é a única coisa que eu quero pra vida inteira. Dizer que eu o amo e queria que ele soubesse, que o mundo inteiro soubesse, sem se importar com o preconceito dos outros. Queria olhar pra seu pai e quebrar o clima chato quando estamos cara a cara e chamá-lo de sogro. Mais talvez o nosso destino seja sermos só amigos.
- Já que não posso saber o que vai fazer, poderia dizer algo que fizesse essa pergunta sair dá minha cabeça? - Pediu ele me arrancando dá minha distração.
- Com qual frequência você come arroz? - Pergunto e vejo ele me olhar de uma forma incrédula e sorrio.
- Você deixou o Vinícius a sós, você deveria está lá e não aqui.
- Ele e já é grandinho e merece ficar um pouco só para aprender. Gosto muito dele, ele é como um irmão para me, mais também gosto de você e não gostei nada do que ele fez. - Se fosse um desenho animado nesse momento meu coração estaria soltando faísca ele gosta de me, mais e só como amigo a quem eu quero enganar.
Depois de alguns minutos lá estava eu de volta ao início de tudo.
- Como será que eles vão te receber?
- Eles estão na igreja.
- E como você vai entrar se você devolveu a cópia dá chave? - Perguntou ele é evito olhar para ele de vergonha como eu fui esquecer isso? Levanto o tapete mais não há nenhuma chave lá.
Vejo Bernardo revirar o bolso dá calça até conseguir arrancar um clipe do seu bolso, que mais parecia uma mochila de tanta coisa que conseguia caber ali dentro.
- Você não vai fazer isso. Essas coisas só dar certo em filme. - Digo dando as costas quando ouço um trincar e quando olho lá estava a porta aberta e ele com o sorriso mais lindo segurando o clipe em sua mão.
- Sou filho de polícial.
A casa e a mesma de dias atrás, mais não sinto nenhuma falta de andar aqui. Foi aqui que dei meus primeiros passos, mais foi aqui aqui que começou o ódio do meu irmão por me, foi aqui que começei a me esconder do mundo de quem eu sou de verdade por medo dos meus pais.
- Sofá macio. - Falou Bernardo sentando no sofá e não tenho como não rir
- Fica aqui se ouvir algum barulho de carro ou alguma coisa você grita OK. - Falo e ele sorrir e balança a cabeça positivamente.
Subo as escadas e quando subo o último degrau ouço o Bernardo gritar desço rapidamente, mais não vejo nada só ele sentado com os pés sobre o sofá luxuoso dá mamãe.
- O que houve? Ouviu algo? - Pergunto assustando.
- Não. Só foi pra ver se você ia conseguir me ouvir caso alguém chegasse. - olho para ele e naquele momento queria ter raiva dele é jogar a primeira coisa que me aparecesse em minha frente, mais eu nunca iria conseguir sentir raiva dele ainda mais quando ele é divertido comigo.
Subo os degraus e vou direto ao quarto dos meus pais, preciso ser rápido, mais a porta está fechada como esperado. Vou pro quarto do Cody que estava uma bagunça que só, procurar o que eu quero seria mais difícil que acha agulha no palheiro.
Abro todos seus livros, gavetas, pego alguns papéis amassados na lata de lixo, mais nada então me sento naquela cama bagunçada e penso se eu fosse o Cody onde faria do meu esconderijo favorito. Ele não é tão inteligente assim. Logo me vei uma luz na cabeça me balanço sobre a cama e sinto algo estranho é quando levanto o colchão, lá estava várias cópias dá carta que fiz para o Bernardo.
- Achei. - Digo dando um gritinho.
Concerteza antes de entregar o papai ele fez as cópias para me chantagear. Pego todas as cópias algumas eu rasguei e outras eu fiz uma bola de papel molhando e jogando dentro dá privada e fazendo aquele pesadelo ir embora pelo esgoto.
Depois de dar um fim em todas as cópias, pego um hidroco e escrevo no espelho do banheiro "babaca". Cópias destruídas, não existe possibilidade do Bernardo sabe que um dia eu o amei e podemos ser amigos para sempre.
Olho pela janela e avisto meus pais se aproximando. Desço rapidamente até a sala e chamo o Bernardo para irmos que eles estavam chegando, mais quando chego na porta me deparo com ele parado olhando fixamente para um porta retrato.
- Vamos eles estão chegando. - Digo mais ele continua imóvel.
- Foi ele. - Falou Bernardo e sentir um pouco de raiva em sua voz.
- Ele quem? - Pergunto sem entender quando vejo meus pais e o Cody entrar pela porta e não acredita no que ver.
- O que você faz aqui, como entrou e aqui não é mais sua casa. - Cuspiu as palavras na minha cara.
Os olhos de Bernardo estavam vermelho como se ele tivesse chorado a pouco. Quando Cody o avista ele se encontre atrás do papai com medo depois do dia do supermercado.
- Como ousa entra na minha casa sem minha permissão. Vou ligar agora mesmo para policia. - Falou meu pai arrancando o celular do bolso.
- Pai você não vai fazer Isso. - Retruco.
- Não conheço nenhum desses dois deliquentes aqui presente na minha casa. - Falou ele pelo telefone e ouvir àquelas palavras foi de cortar o coração, e de se esperar tudo do meu pai, mais me rejeitar como filho era o fim.
- Onde já se viu um ex bêbado desgraçado e assanino chamar alguém de deliquentes. - Falou Bernardo alterado sua voz.
- Veja como fala comigo. - Moleque falou meu pai levantando o dedo para Bernardo.
- Você matou minha mãe seu desgraçado e você sabia esse tempo todo não é. - Falou ele me fuzilando com seus olhos completo de raiva.
- Não sei do que você está falando. - Digo tentando me aproximar mais ele se distancia.
- Aqui eu lembro perfeitamente desse carro é dessa placa. - Falou ele apontando para o carro dá foto de quando meu pai comprou estávamos todos reunidos.
- Lembro cada letra e cada número eu guardei na memória por que eu sabia que um dia iria te encontrar. - Falou Bernardo disparando um soco contra o rosto do meu pai.
- Eu estava dentro daquele carro que você arrastou. - Falou ele é vir lágrimas escorrer do seu rosto e isso me cortava vê-lo daquela forma.
Me recordo de ter visto um rosto jovem dentro daquele carro acabando, mais achei que era só coisa dá minha cabeça, momento de medo e pânico, mais não era, era Bernardo e logo imagino como foi os dias sem sua mãe e tudo isso por culpa de um cara bêbado irresponsável e que era meu pai.
- Vamos diga algo, faça algo. - Gritava Bernardo mais meu pai continuava ali imóvel e sem palavras, só o vir assim naquele trágico acidente.
Vejo ele jogar o porta retrato que se quebrar em pedaços e sai correndo e imediatamente vou atrás dele. Eu não poderia deixar ele ir daquela foma. corro atrás dele é chamo seu nome mais ele não parece me ouvir. Corri o mais rápido e puxo sua mão, mais em um movimento rápido e raivoso ele se solta de me.
- Eu sinto muito, eu eu não sabia. - Digo e tento levar a mão até seu rosto mais ele se virar.
- Não, não sinta. Você só está falando isso por pena e por culpa do seu pai, a propósito vocês se merecem. Eu nunca mais quero ver vocês na minha frente, por que se não eu juro que não vou responder por me. - Falou ele correndo e me deixando para trás.
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Em Busca De Abrigo (Romance Gay)
RomanceEveraldo resolve deixar de lado o amor por Bernado e fazer uma carta para enterrar esse amor, mais o que ele não esperava e que essa carta fosse para na mão do seu pai. Expulso de sua própria casa por uma noite, ele precisa se virar até o dia amanhe...