E normal na vida os pais sempre ter um filho preferido, mais e possível uma mãe odiá um filho e amar o outro de forma incondicional? Pois foi assim a vida toda que eu me sentir.
Nunca fui um filho ruim, mais tudo de errado que acontecia era culpa minha. Não e ranço eu lembro perfeitamente como era tudo até o Cody nasce, não digo que ele não deveria nasce e que eu não amo meu irmão, pelo contrário eu daria a vida por ele, mais eu sempre vive a sombra dele.
Sempre fomos oposto. Eu estudava para tirar boas notas, enquanto ele só arranjava brigas e mais brigas. Não lembro de quando minha mãe compareceu ao colégio para saber de me, mais do Cody bastava uma desentendimento bobo e minha mãe estava lá em tempo de derruba a diretoria.
Nada que eu fizesse estava bom. Não e novidade para ninguém que ser filho mais velho requer responsabilidade mais não era o caso, sempre foi falta de amo.
Acho que ser mãe cedo pode ter prejudicado. Talvez minha mãe não tenha crescido e amadurecido suficiente. Nos momento mais raros em nossas vidas em que estávamos conversando e tudo parecia bem, mais no mesmo instante uma reviravolta e estávamos brigando e o errado o culpado era eu.
Não fazer nada quando meu pai me pois para fora de casa, e não me aceitar por quem eu sou de verdade, foi o estopim, mais eu já estava vacinado. Mais uma pergunta que eu sempre fiz e sera que eu um dia eu teria a mãe dos meus sonhos?
Uma mãe que quando eu ficasse doente perguntasse a cada cinco segundos se eu queria algo, uma mãe que brigasse comigo quando eu fizesse algo de errado e que me ajudasse a concertar, uma mãe que fosse meu braço esquerdo nas horas boas e meu ombro amigo nas horas ruim.
A verdade e que depois que encontrei Cody me esperando na sala do vice diretor, eu não sei de mais nada.
De início eu não queria ficar no mesmo quadrado que ele, ao não ser para estrangular ele por mandar cópias da carta que fiz para o Bernardo. Tentei sair porém o vice diretor não deixou até ouvir o que Cody havia para falar.
Cody estava imóvel, seu rosto estava pálido e seu olhar distante.
- Cody o que você quer aqui? Já não basta me infernizar em casa, agora que entrar no meu espaço.
Eu sabia bem que algo de ruim havia acontecido, pois nem o cody iria querer, aparecer na minha escola eu só não queria acreditar que algo havia acontecido.
Cody não falava nada eu pego em seu braço e aperto na esperança dele dizer algo, o que não acontece. Dou duas sacudidas nele, mais ele continua imóvel e apenas uma lagrima rola do seu olho eu já estava ficando mais preocupado ainda.
Ouço um barulho fora da sala e de repente, vejo a porta se abrir e com brutalidade e se chocar contra a parede e lá estava Carlos, eu estava com muita raiva dele por não me contar que sabia sobre o Bernardo, mais não conseguia ficar chateado com ele por muito tempo.
- Você está bem? - Perguntou ele aparentando realmente está preocupado.
- Você deveria ter me contato sobre o Bernardo somos melhores amigos e você viu como eu estava sofrendo. - Jogo tudo na cara dele que parece nada interessado com o que acabei de falar.
- E inacreditável sua mãe morre e você continua pensando no Bernado. Eu sei que ela nunca foi a melhor das mães para você, mais isso do Bernardo esta virando doença. - Falou Carlos me pressionando contra a parede.
- Repete o que você acabou de falar. - peco olhando para imagem carranca e distante do meu irmão.
Foi ali que compreendi o motivo do estado de choque do meu irmão e descobrir que nunca iria ter a mãe dos meus sonhos.
Desde o dia que o Carlos me contou que minha mãe faleceu, um buraco e uma tristeza se instalou em me. Por mais rude que ela tenha sido em minha vida eu vou sentir sua falta, falta de momentos que poderíamos viver juntos.
E quando chegar o segundo domingo de maio eu só vou me lembrar do tempo de escola, em que eu fazia porta retrato feito de macarrão para colocar uma foto nossa e uma obra de arte toda rabiscada de nois dois sendo felizes, e vou lembrar que não tenho mais ninguém para entregar esse presente, por que a única pessoa com qual eu poderia me importar esse dia nesse momento está dentro de uma caixa na qual com muita dor no peito eu coloquei uma flor em cima e depositei um beijo.
Nunca pensei que um terno iria cair tão bem em me e em uma ocasião tão inusitada como essa. Ouvir até alguém dizer "por que ele esta desse jeito ela nem gostava dele". Dói de mais ver alguem jovem morrer por um ataque cardíaco, dói de mais perder uma mãe.
Independente a mãe ela pode ser boa, ruim, ser feia ou bonita, branca ou preta, pode ser advogada ou ladra, pode ser rica ou mendiga, mais o filho tem direito de honra ela.
Depois que a terra foi derramada ate sucumbir o buraco todos se foram. Doeu não poder dar um abraço no meu pai, não receber um conforto seu por causa do seu preconceito.
Sento no chão e apoio minhas costas no banco eu não queria ir embora. Pego uma Ross e tiro cada pétala e fico me perguntando por que as coisas ruins só acontece comigo.
Fecho os olhos e inclino a cabeça para trás que ficar em cima do banco e ali eu desabo eu não acredito que nunca mais verei minha mãe.
Sinto alguém sentar do meu lado, pelo modo que ele sentou e seu perfume gostoso penetrou minha narinas.
- Por favor vá embora eu quero ficar só. - Digo sem abrir os olhos, mais pelo visto a pessoa não se tocar, pois não se move.
Queria mandar aquela pessoa ir para puta que pariu, mais quando eu abro os olhos sinto un arrepio percorrer cada pelo do meu corpo. Bernado estava lindo de cabelo cortado e dentro de um terno bem passado e justo no seu corpo, sua pele bronzeada era de dar inveja a qualquer um e aquele sorriso de canto de boca que me derretia em qualquer situação.
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Em Busca De Abrigo (Romance Gay)
RomanceEveraldo resolve deixar de lado o amor por Bernado e fazer uma carta para enterrar esse amor, mais o que ele não esperava e que essa carta fosse para na mão do seu pai. Expulso de sua própria casa por uma noite, ele precisa se virar até o dia amanhe...