CAPÍTULO #23

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Se por algum momento eu imaginei que toda essa história de viajar fosse apenas uma brincadeira e se por um momento em minha mente conturbada, passou uma ideia de fazer-lo desistir dá viajem tudo foi água a baixo.

A casa estava toda bagunçada, em relação a última vez que estava aqui faltava alguns móveis, caixas e papéis espalhado pela casa e várias coisas já empacotada.

- Aceita um copo de água?

- Sim. - Respondo e caminho até a cozinha onde havia pouca coisa embalada.

Ele tira uma parte do terno e fica apenas com a camisa social branca e tira a grava e posso ver como sua forma física só aumentou nessas últimas semana. Nem consegui beber água nervoso, pois ele não tirava o olho de me.

- O que foi? - Pergunto

- Nada. Só estava pensando que não vou te ver mais, você vai sentir minha falta? - Perguntou ele é sem conseguir controlar o sorriso eu admito balançando a cabeça como de costume.

- Eu também vou sentir a sua. - Falou ele e nesse momento eu não acreditei no que havia acabado de ouvir e acabei me engasgando com a água. E ele teve que vir e me pegou por trás dando alguns tapinha nas costas e me sentir muito idiota ao perceber que havia molhado o terno.

- Acho que alguém ficou molhadinho, tirar para eu por para secar. - Falou ele e levanto a sombrancelha.

- O Que foi eu já te vir sem camisa, você já me viu não tá com vergonha ou tá? Se for por isso. - Falou ele e o vir abrindo cada botão dá camisa e liberando cada parte daquele caminho pecaminoso pelo qual eu queria caminhar sem volta.

Olhando para aquele corpo nu eu tiro minha camisa é o entrego e o vejo ele sumir e vejo como até suas costas e perfeita e seu bumbum ficar exuberante dentro daquela calça.

Vou até seu quarto, acho que tenho permissão para vagar pela casa. E para minha tristeza não havia mais cama, nem guarda roupa e lembro de algumas vezes que acordei e fiquei olhando ele dormir, lembro de quando peguei suas roupas e fiquei cheirando. Ele está a metros de me mais e como se já estivesse partido.

- Não repare a bagunçada. - Falou ele me dando um leve susto. - Pode entrar vem. - Falou ele sentando sobre o colchão que estava no chão e batendo na cama e sentei ao seu lado.

- Como está sendo mora com o Carlos? - Perguntou ele, mais como ele sabia que eu estava morando com o Carlos? Será que ele tinha perguntando sobre me, será que realmente se importa comigo?

- Está bem. E você se arrepender de alguma coisa que fez ou não fez aqui? - Pergunto e imediatamente ele vira para me e sinto meu coração acelera e desvio o olhar com vergonha.

- Eu Não. Ao não ser que aconteceu algo em baixo do meu nariz e eu não fui tão esperto para perceber, fora isso foi bom mora aqui.

- Me dar sua mão. - Pediu ele e vejo pegar uma gravata e amarra em seu pulso esquerdo e a outra amarra em meu pulso direito.

- Isso e para agente não se desgrudar nenhum minuto essa noite.

Vejo alguns CDs espalhado sobre a mesa e o rádio, levanto correndo mais esqueço que estávamos amarados.

- Vai com calma. - pediu ele.
E ficando atrás de me e sinto ele encostar atrás de mim, enquanto analisava os cd, sentir seu peito nu em minhas costas, foi o bastante para levantar o fogo dentro de me.

- O que você estava ouvindo? - Pergunto dando o play e começou a tocar The Heart Wants What It Wants dá Selena Gomez.

- Dançar comigo? - Peguntou ele fazendo cócegas em meu ouvindo.

- Eu não sei dançar.

- Mais você vai dançar essa música comigo. - Insistiu ele e viro para poder encara-lo

- O que te faz pensar que eu vou dançar com você? Só por que estou amarrado a você?

- Não. Por que eu estou pedindo. E não dar pra dançar amarrado - Falou ele mexendo com minhas estruturas. Foi como se ele tivesse pegado um leão faminto e transformado ele em um gatinho manhoso em questão de segundos apenas com a voz e o olhar.

Quando me dei conta minha mão amarrada estava estendida para ele desamarrar, me sentir um total submisso a ele.

Dançar nunca foi meu forte, mais com a ajudar do Bernardo uma mão colada na outra levada ao alto e outra em suas costas musculosas, sigo seu ritmo dois pra lá e dois pra cá. Vale ressaltar a paciência dele me ajudar com certeza para não pisar em seu pé.

Algumas músicas já se passaram e continuamos naquele pequeno espaço do quarto apenas dançando.Por um momento ele dar uma pausa e vai até o rádio e começar a mudar as músicas até para em Almost Is Never Enough
,Canção de Ariana Grande e Nathan Sykes.

- Nessa vou deixar você chegar um pouco mais perto. - Falou ele sorrindo mais fico sem entender. Ele me puxar pra perto e nossos corpos colam como se fosse feito um para o outro, e leva minhas mãos até sua cintura como um abraço e com meu nariz em seu peito sinto aquele cheiro gostoso que flui dá sua pele e a vontade de beijar e tocar mais me controlo.

- Escolheu a última noite na cidade para dançar foi? - Pergunto parando a dançar e olhando no fundo dos seus olhos. 

Por um minuto ele me encara e se aproxima me dando um arrepio com medo do que ele iria fazer, mais apenas chegar em meu ouvindo e baixinho ele cantarolar.

- " O mundo acaba hoje e eu estarei dançando com você " .

Volto para seus braços com apenas uma certeza. Ele é aquilo que eu sei que não vai dar certo, mais que eu insisto.

- Acho que meus pés precisam descansar, vamos para um pouco. - Peço tentando seguir seu ritmo.

- Nossa você está mesmo enferrujado hein. Não dançamos nem dez músicas. - Brincou ele. - Vamos dançar só essa eu gosto muito dessa música. E começou a tocar Lucky Ones dá Lana Del Rey.

- Eu amo essa música, mais meus pés estão doendo hoje foi um dia difícil pra me. - Digo me recordando de tudo que passou.

- Não seja por isso. Mais essa dançar você não pode rejeitar. - Falou ele me pegando em instantes e me carregando e fazendo eu soltar um grito e prendo meus dois braços em seu pescoço e minhas pernas em sua cintura como uma criança com vergonha. E comigo em seus braços ele começou a balançar pelo quarto. E Afogo meu rosto em seu pescoço e aproveito para tirar uma casquinha e poder sentir seu cheiro.

- Não sabia que era tão forte assim. - Digo quando ele me põe no chão. Ele faz uma cara feia e exibir seu músculo e eu aperto e nois dois nos olhamos e caímos na risada.

- Tenho tanta sorte em ter você. - Falou ele me dando um abraço levando suas duas mãos em meu pescoço e adoro a sensação que isso me causa.

Em Busca De Abrigo (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora