Ver o pai de Bernardo parado ali, diante de nós assistindo aquela cena, eu me sentir como se fosse Vostok o lugar mais frio do mundo.
Minhas pernas congelaram, minhas mãos ficaram fria e minha língua secou, o gosto daquele molho gostoso havia se desfeito em segundos. Não estava acontecendo nada demais, e o Bernardo não eh nem gay, mais ver seu filho colocando uma colher na boca de outro homem não é nada normal.
- Pai. - Falou Bernardo colocando a colher dentro dá pia, fazendo barulho e me tirando daquele tranze.
- A comida parece estar boa. - Falou seu pai e subindo as escadas. Me sentir desmoronar em pedacinhos, pensei que ele fosse dizer algo, perguntar o que estava acontecendo, que filho de polícia não pode ser gay e a única coisa que ele falou 'A comida parece estar boa" .
- Esperar só um instante. - Falou Bernardo me deixando na cozinha a sós, tentando degerir tudo que aconteceu.
Sentando naquele cadeira confortável é com um copo de água tentando me tranquilizar. Será que o Bernardo foi se explicar o pai sobre o que ele viu? Eu não queria causar problemas para ele.
Logo ele desceu com uma afeição calmo mais sem dar nenhuma palavra.
- Está tudo bem? - Pergunto vendo ele abrir o armário e tirar alguns pratos.
- Está sim. Por favor coloca sobre a mesa. - Pego os pratos distribuindo sobre a mesa e não havia apenas dois pratos como eu havia imaginado e sim três. Por um instante sentir meu coração acelera e uma mistura de medo e vergonha tomaram conta de me.
- Ele não morde. - Falou Bernardo abrindo aquele sorriso de canto de rosto, mais que pela primeira vez não foi o bastante para me tranquilizar.
Mesa toda pronta eu nunca imaginei que atrás daquela aparência, seria e conquistador havia um pouco de dom culinário. Dentro de um short branco que definia suas pernas devido aos duros exercício de treinamento e uma camisa preta dá polícia militar, seu pai sentar a mesa e meu coração começar a palpitar.
Eu respirei fundo e pedir para me mesmo ter calma e que tudo iria dar certo. Nunca é fácil o primeiro almoço com o sogrão não é.
- Vocês são amigos a quanto tempo? Eu não me recordo do Bernardo falar de você. - Falou ele me deixando meio sem jeito e olho para ele que levar o garfo na boca.
- Pai estudamos na mesma sala já te falei.
- Já decidiu o que vai fazer depois dá escola? - Eu estou sendo interrogado é isso mesmo?
- Pai. - Falou Bernardo dessa vez sorrindo.
- Preciso saber melhor das pessoas com qual você tem andado.
- Pai o Everaldo e tímido.
- Mais não é esse o do bar? - Perguntou ele levantando e colocando o prato sobre a pia.
- Verdade seja dita se a intenção dele era mostrar insatisfação com a minha presença ele conseguiu.
Tudo parecia estar conspirando contra me. O celular do Bernardo tocar e logo ele atende, saindo dá cozinha me deixando lavando prato a sós com o seu pai.
- Vocês acha mesmo que eu vou engolir essa que vocês são amigos? - Perguntou sem pai me deixando cada vez mais nervoso.
- Tá falando comigo? - Pergunto não por deboche, mais por ter sido pego de surpresa.
- Tem mais alguém nessa cozinha além de nós dois?
- Desculpa e que. - Tentava falar mais ele não deixou eu continuar.
- Eu nunca o vir depois daquela noite no bar e desde aquele dia você não saí do pé do meu filho ele não sabe que você gostar dele não é.
- Não sei do que você estar falando. - Digo tentando esconder o meu nervosismo.
- Não se faça de inocente eu não tenho a mesma idade de vocês, e sei muito bem a maneira que você olhar para ele e a mesma maneira que eu olhava para minha mulher.
- O senhor está enganado. - Eu olhava para trás e nada do Bernardo aparece, se ele demorar mais um pouco eu vou ter um troço.
- Sabe todo pai esperar saber que uma garota estar afim do seu filho e não que outro homem esteja com os quartos ariado por ele.
Foi o Bernardo sair e aquele homem que parecia bondoso, se tornou em um homem completamente determinado para fazer qualquer pessoa que ele não gostasse, se afastar do seu filho amado, mais não sei de onde criei forças, mais não poderia continuar ouvindo tudo isso calado.
- Olhar eu gosto do Bernardo sim, mais não se preocupe eu prometi a mim mesmo que iria matar esse amor dentro de mim, mais se você quiser considerar esse amo como crime não tem problema pode me algemar, por que eu o amo sim. - Digo estendendo as duas mãos como se ele fosse algemar, quando o Bernardo voltar para cozinha.
- Está tudo bem aí? - Perguntou ele sem entender a cena.
Eu olho para ele que olhar para o pai, que olhar para me e juntos respondemos. - Estar sim.
- Então vendo que vocês estão bem e bem entrosados eu vou subir, se precisar de algo vou estar no quarto.
- Não. - Grito e os dois olham imediatamente para me.
- E que já terminamos, eu vou com você. - Digo correndo até ele é sentindo o maior alívio dá minha vida.
Passamos a tarde toda assistindo filme, eu sentado na cama e ele jogado no chão. Primeira vez na vida eu conseguir ficar tanto tempo sem celular e por nenhum minuto pensei em meus pais.
- Eu falei com meu pai ele deixou você ficar aqui o tempo que quiser. - Falou ele virando para me e sua afeição estava um pouco cansada mais continuava lindo.
- Sério? - Pergunto e ele balançar a cabeça afirmando. Nossa esse homem é mesmo de duas caras, agora por que ele tem sido tão bom comigo? Não é que eu esteja reclamando dá vida, por que na verdade tudo que eu queria estar acontecendo, mais de uma forma muito rápida e inesperada.
- Amanhã depois dá aula vamos na sua casa buscar suas coisas. Não que eu me incomode de você usar minhas coisa, mais tenho certeza que você sentir falta das suas.
- Verdade, mais uma vez obrigado por tudo.
- Eu falei que poderia ser sua segunda opção, agora vou para o outro quarto. Boa noite. - Falou ele saindo do quarto e me deixando a sós.
Depois de um banho quente e gostoso, peguei apenas uma cueca preta do Bernardo e me joguei na cama. Nunca imaginei usando uma cueca de alguém, na verdade só tá faltando eu usar a escova e o corpo do Bernardo.
A noite parecia fria eu lembro de ter me cobrido, passo a mão pela cama e não encontro o cobertor, mais o frio era tanto que resolvi me encolher e não levantar e procura o cobertor, estava quase voltando a dormir quando recebo um chute é sou arremessado ao chão.
Acabo soltando um grito de dor misturado com susto, quando levanto do chão encontro o Bernardo com cara de sono, ele parecia um anjo com a cara assustada.
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Em Busca De Abrigo (Romance Gay)
Roman d'amourEveraldo resolve deixar de lado o amor por Bernado e fazer uma carta para enterrar esse amor, mais o que ele não esperava e que essa carta fosse para na mão do seu pai. Expulso de sua própria casa por uma noite, ele precisa se virar até o dia amanhe...