CAPÍTULO #29

4.7K 472 44
                                    

A gente as vezes nos perdemos no caminho sem saber se deve insistir ou desistir. E então eu vejo o Carlos e o que ele fez por mim, e me pergunto o que eu faria se um dia ele resolvesse desistir de mim.

Não sei se o considero um porto seguro, um refúgio ou minha segunda opção. As vezes algumas pessoas até incinuava que andávamos juntos de mais é que parecíamos namorados, mais na verdade somos amigos inseparáveis e daquele tipo que se  conhece apenas com o olhar.

Fico feliz ao vê-lo com o Marlon, mais preciso conversar com ele e só com o olhar ele entendeu que eu queria agarra-lo e dar aquele abraço apertado quando agente sentir que o mundo está desmoronando sobre a cabeça dá gente.

- Já está tarde eu tenho que ir. - Falou o Marlon levantando e pegando o Carlos em um abraço e dando um beijo em sua testa.

Ver o Carlos com alguém me deixar muito feliz. Ele merece ser feliz, E Se o Marlon tinha que gostar de alguém nessa vida, esse alguém era ele.

Mais quem nos conhece a muito tempo se assustar se eu dissesse que ele estar apegado a alguém. Desde novo e estranho dizer mais desde os quatorze anos eu sonhava com alguém para me apegar, para amar, alguém além do Carlos para passa o recreio juntos, Ficar na sala namorando, enquanto todo mundo estava fofocando ou até ser o motivo do meu sorriso, enquanto o Carlos só queria viver a vida intesamente aproveitado os boys que a vida tinha para li oferecer.

- o que foi isso? - Pergunto e imediatamente vejo sua bochecha cora.

- Nada. Respondeu ele é ficamos observando o Marlon sumir.

- E por que dessas bochechas corada? Tá com Vergonha de que?

- Não Estou. - Rebateu ele me empurrando.

- Então porque suas veias estão alteradas, pupilas dilatadas e se não duvido esse coração está em tempo de sair dá boca. - Digo pondo a mão sobre o peito e ele tirar rapidamente.

- OK , OK eu admito eu acho que estou gostando dele. - Bem nem acredito dias atrás ele havia jurado que não queria vê-lo mais é que não iria rolar nada entre os dois e agora ele está aqui apaixonado.

- E aí Rolou? Seus país não estão em casa?

- Vem eu te conto tudo. - Falou ele me ajudando com a mochila e me levando até dentro de casa onde encontro o Sr e a Sra. Carlos deitado na sala como um casal apaixonado.

- Sinta-Se em casa. - Falou o senhor Carlos que levantar aperta minha mão e volta para os braço de sua amada.

Estava subindo as escadas até o quarto do Carlos, quando ele pisa de propósito no meu chinelo e se eu não me segurasse eu cairia dá escada. Eu olho para ele e sorrio, quando vou subir o outro degrau mais uma vez ele pisar no meu chinelo e subo correndo e ele faz o mês o feito dias crianças de cinco anos.

- Cansei. - Falou Carlos ofegante e agachado com as mãos no joelho.

- Isso que dar ficar fazendo cavalinho. Já te disse cansar.

- E quem disse que eu fiz cavalinho. - Perguntou ele fazendo cara que comeu algo estragado.

- Tá na cara que rolou algo.  - Digo e ele balançar a cabeça afirmando.

- Você me disse que pra você sexo, sem cavalgar não é sexo, que por algum momento você tem que se sentir o dominador e está por cima e bla bla bla. - Digo revirando os olhos já que ele vivia dizendo isso.

- Mais eu fiquei por cima e tive essa sensação. Mais não posso dizer que cavalguei, por que cavalgar, vem de cavalo e cavalo quer disse algo grande, que o que ele tem no meio das pernas e grande e como eu já disse o do Marlon está longe disso. - Falou ele fazendo o sinal com o dedo mínimo indicado como se fosse pênis dele e caio na risada.

- Então se você não cavalgou você fez o que?

- Montei no pônei. - Falou ele com uma cara de triste, como se tivesse chorando para descrever sua tristeza, mais eu só consigo rir do "montar no pônei" eu queria ter essa imaginação é capacidade de pensar rápido que ele tem.

- Mais seus olhos me diz que foi bom o passei no pônei, pelo vale proibido.

- O amor e capaz de resgatar até uma alma sombria. - Falou ele e deitamos na cama olhando para o teto. Por um momento começo a lembrar a foto do Bernardo na Itália e me pergunto o que será que ele deve estar fazendo, se em algum momento pensou em me dar notícias, se ele já se acostumou com o clima.

- O Marlon falou algo do Bernardo? - Pergunto levantando e sentando de pernas cruzadas.

- Nem tivemos tempo para conversar depois que você saiu. - Respondeu ele é vejo a safadeza estampada em sua cara e abrir um sorriso de canto de boca, até ele me olhar e ver que eu estava falando sério. Por mais dificuldades e momentos difícil que passei depois que ele se foi, eu não consigo o esquecer.

- Não. - Eles não tem se falado. - Respondeu ele é como característica minha não consigo esconder o que sinto, minha afeição entregar logo e no momento e tristeza.

- Já sei o que pode te animar que tal um chocolate bem quente, bem quente capaz de encolher sua língua.

- Não exagere. - Digo entortando a boca. - E sua mãe está no momento romântica com seu pai. - Falo mais quando percebo ele já está na porta do quarto gritando sua mãe.

- Mãe prepara aquele chocolate quente que só você sabe fazer.

- Faça você. - Respondeu ela dá sala e rio dá cara dele, que me repriende com o olhar.

- Mãe ninguém faz chocolate gostoso como o seu. E Eve nunca provou. Por favor, por favor. - Falou ele e ficou esperando a voz dá sua mãe, mais um silêncio se instalou, quando ouvimos passos e finalmente ela falou.

- Eu quero só saber quando eu morrer o que vai ser de você.

- Para mãe, quando você morrer eu vou junto. - Falou Carlos fazendo coração com a mão para sua mãe, que entorta boca vingindo não acreditar. Mais sei que no fundo ela ficou feliz e é feliz por ter um filho como ele.

Em Busca De Abrigo (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora