Passar os dias com o Carlos é sua família não era tão ruim assim. Tinha livre arbitro, conversamos sobre vários assuntos,tinha vc jantar em família, não queria que eu fizessem nada, mais nada que se compare ao acordar e dar de cara com o Bernardo mau humorado por acordar cedo e me fazer dar o primeiro sorriso do dia.
Sonhar com ele se tornou rotina. A cama e vazia sem ele é seu mau modo de dormir, para por os pés sobre me, puxar a coberta ou até me derrubar dá cama.
Faz uma semana que não o vejo mais, desde a sua descoberta. Ele não tem comparecido as aulas, alguns dizem que se mudou, outros dizem que está a passeio, nada oficial o Vinícius e o Marlon nada comentam, a verdade é que eu sinto sua falta.
Carlos nunca me deixava na mão, sempre estava ao meu lado para me animar, não me deixava quieto um minuto se quer e sempre contando umas de suas piadinhas, Mais o que eu realmente queria era vê-lo.
Fui duas vezes até sua casa, poderia usar a desculpa de pegar minhas coisas, mais não tive coragem de apertar a campainha, fiquei do outro lado observando, mais nenhum movimento. Liguei do celular do Carlos e também nada eu não sei se os boatos eram verdadeiros ou ele estava me evitando.
- Você bem que poderia tirar informações com o Marlon. - Digo puxando a bochecha do Carlos tentando tapear.
- Nem pensar ele vai achar que quero ficar com ele. - Respondeu dando um tapa em minha mão.
- Nem por seu Best você não faria isso? - Pergunto fazendo cara de triste mais ele responde não balançando a cabeça.
- Você sabia que o tanquinho do Marlon e um dos mais cobiçados dá escola. Qualquer garota queria lavar roupa naquele tanquinho inclusive a Laura. - Digo e exatamente o Marlon não tirava os olhos de nós, exclusivamente do Carlos.
- Tanquinho lindo e tudo de bom, mais quando a torneira funcionar direito. - Falou Carlos e eu simplesmente desisto de tentar a única maneira e stalkear o Facebook do Bernardo esperando alguma publicação.
Para piora o dia aula de filosofia ninguém merece. O professor inventou um trabalho em grupo, grupo qual dei o nome de indesejados. Eu, Carlos, Marlon, Íris e Laura.
- Isso não vai dar certo. - Digo enquanto sento ao lado dá Laura e o Carlos do lado do Marlon. Laura e Carlos ficar saltando piadinhas um para o outro é disputado nas questões quem é melhor, enquanto o Marlon não tirava os olhos dele e eu pensando um jeito de pergunta ao Marlon sobre o Bernardo.
Iris só esperou o professor sai dá sala e abriu um folheto, cheio de oferta de ovo dá Páscoa e começou a discutir qual e quantos ela é Laura iriam comprar.
- Isso não é hora que tomar zero garota eu não. - Falou Carlos tomando o folheto dá mão dá Íris e como de costume ele e a Laura mais uma vez eram o centro de atenção dá aula.
- Devolva. - Gritou Laura tentando tomar dá mão do Carlos, mais ele é mais alto que ela.
- Carlos entregar logo isso antes que o professor chegue. - Digo mais ele não dar importância.
- Deixar já decidimos quantos iremos comprar. - Falou Íris para Laura que sorrir com um tom de soberania o que me deixava irritado.
- Só se for aqueles na promoção de 9,99 por isso ela falou em quantidade. - Falou o Carlos em deboche e me deu uma cotovelada e fijo que acho graça.
Já aturo a mais de anos essa disputa entre eles, que já estou até acostumado e não me surpreenderia se um dia eles virassem amigos.
- Isso e inveja por que não vai comprar nenhum e nem ganhar algum. - Falou Laura para o Carlos e ele apenas rio.
- Eu posso dar quantos você quiser. - Falou Marlon para o Carlos que não deu importância. Fico admirado por ele ter dito isso na frente de todos, será que resolveu se assumir? Será por causa do Carlos, por que nos olhos dele dar pra enxergar o quanto ele o ama. Bem que o Bernardo poderia aprender com ele.
- Não precisar Marlon. Realmente eu não vou ganhar nenhum, eu estava até pensando em pedir para Laura botar um para me. - Carlos e mesmo sem noção.
Laura e Íris se entre olham assustadas e apavorada com o que acabara de ouvir. Ela fez menção de dar resposta mais logo ouvimos o barulho dá porta e era o professor, então todos fingiram que nada havia acontecido.
Laura e Íris foram até a frente dá sala apresentar o trabalho que falava sobre Sócrates, enquanto ficamos eu Carlos e Marlon o que me deu uma ideia.
- Marlon como está o Bernardo? - Pergunto com certo receio ao lembra dá última vez que o vir, mais em compensação só em falar seu nome meu coração se aquece.
- Não tenho falado com ele. - Respondeu mais eu sabia que era mentira.
- Tenho uma proposta pra você. - Digo é sinto os olhos do Carlos e pecorre meu corpo incrédulo.
- Se você me dizer a verdade, alguma notícia, me dizer ao menos que ele está vivo é bem eu posso arranjar um encontro especial só você é o Carlos. - Seus olhos brilharam, enquanto Carlos parecia não ter gostado nada e antes que ele pronunciasse alguma coisa e eu tapo sua boca.
- Moeda de troca não falar. - Digo segurando sua boca, mais ele me morde e impossível não gritar e todos se viram para nós inclusive o professor.
- Ele está bem, não tão bem,porém ele não irá mais frequentar a escola, pois está de mudança para Itália com o pai.
- Você não precisava contar isso. - Rebateu Carlos e eu ainda não acredito no que acabei de ouvir.
- Se você tivesse aceitado sair comigo logo eu não contaria para ele e você poderia muito bem ter dito. - Eles se entre olham como se ele tivesse falado algo errado.
- Carlos você sabia o tempo todo que ele ia embora e não me disse. - Falo levantando com toda brutalidade arrastando a cadeira sem me importar que o professor estava na sala.
- Sente-se mocinho. - Pediu o professor, mais meu sangue fervia e eu não conseguia raciocinar, só queria fugir já que não tenho nenhum lugar para ficar.
- Sente-se o senhor. - Grito e apontando o dedo para ele e e som assim percebo a besteira que eu fiz e olho a sala toda assustada olhando para me.
- Desculpa. - Peço gaguejando e tento sair dá sala, porém me esbarro no peito do vice diretor.
- Quero que vá até a minha sala agora.
Ultimamente as coisas só tem dado errado para me que nem me espanto em para na sala dá diretoria. Ouço alguns burburinho ao sair dá sala mais nem me importo.
Abro a porta e percebo que o vice diretor não está me acompanhado mais, porém havia alguém dentro dá sala. Aquele topete arrumado aquela pele pálida, e aquele corpo em boa forma em tempo de rasga a camisa era conhecido.
- Cody.
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Em Busca De Abrigo (Romance Gay)
RomanceEveraldo resolve deixar de lado o amor por Bernado e fazer uma carta para enterrar esse amor, mais o que ele não esperava e que essa carta fosse para na mão do seu pai. Expulso de sua própria casa por uma noite, ele precisa se virar até o dia amanhe...