CAPÍTULO #30

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Já dizia Paolo Mantegazza, No banquete da vida a amizade é o pão, e o amor é o vinho, como eu não bebo e estou sem amor, me restar me agarrar na amizade com o Carlos.

Sentamos na escada e conversarmos e nem percebemos o tempo passar. O principal assunto dá nossa conversa foi Marlon e Vinícius, mais se tinha esses dois, e claro que faltava alguém e minha mente ficava trabalhando para eu não esquecer o Bernardo.

- Você acreditar que o Vinícius foi até meu quarto no hotel e dizer que é apaixonado por mim. - Digo e o Carlos se assustar tanto com que eu acabei de falar, que não conseguir segurar o riso e derramar chocolate sobre a escada.

- Nossa você não é princesa Isabel, mais dar liberdade a todo mundo não é. - Falou Carlos rindo e eu dou aquele velho tapa em sua cabeça.

- E sério. Vinícius você acredita? Aquela implicância toda comigo, os ciúmes com o Bernardo, eu achei que ele gostava dele. - Digo tomando mais um gole d chocolate que me resta.

- Negando as aparências, disfarçando as evidências. - Cantarolou Carlos e minha vontade foi de jogar esse idiota pela escada.

- Já dizia minha avó " Ninguém jogar uma pedra em uma árvore, se ela não tiver fruto". Você estava tão obcecado pelo Bernardo que nunca percebeu.

- Mais e o Vinícius. - Digo

- E daí? Vamos ser sinceros ele pode ser tudo, mais feio ele não é. Só os olhos puxadinho. - Brincou Carlos puxando os olhos ficando tipo japonês ou chinês. Sei lá porque japonês, coreanos e chineses para me tudo se parece.

- Ele tentou me agarrar a força. - Digo e ainda lembro dá sensação dá sua língua pecorrer meu pescoço.

- Já imaginou saímos em casal, eu e Marlon, você é Vinícius. Dar na cara daquelas bitch que babam por eles.

- Carlos nem que eu tivesse ainda aquela mania de mim apaixonado por motorista, cobrado o cara mais lindo dá escola o passageiro do ônibus eu preferia me apaixonar pelo gari do que pelo Vinícius. Ele me agarrou a força, Deus lá sabe o que se passava na cabeça dele naquele momento.

- Vinícius e mais forte que você Carlos, se ele realmente quisesse fazer algo com você ele teria feito, sem nenhum esforço.

A campainha toca, mais ninguém atende e tocar mais duas vezes e ouvimos a mãe ver do Carlos gritar.

- Você não quer que eu vá até aí abrir a porta não é? - Carlos não pensou duas vezes em abrir a porta.

- Por que dessa cara? - Pergunto ao vê-lo subir as escadas a passo lento e com cara de quem acabou de ver um fantasma.

- O Vinícius está lá fora. - Sussurro ele apontando para trás e rapidamente me levantei com o susto.

- O que ele quer? Mande ele embora. - Digo alto para que ele possa ver.

- Talvez você devesse ouvir ele. Não valorize quem apenas diz que gostar de você, valorize quem te prova isso é esta perto e não em outro continente. - Falou ele praticamente me empurrando pela escada.

Abrir a porta e ver o Vinícius depois dele ter me agarrado a pulso, não estava em meus planos. Ele parecia triste e cabisbaixo e ao mesmo vê força um sorriso, mais​não faço nenhuma retribuição.

- Por favor me desculpa, eu não sei o que deu em mim. - Falou ele e eu queria acreditar, mais impossível.

- Não consigo acreditar nas suas palavras.

- Venha comigo por favor. Prometo ficar metros de distância de você. - Falou ele indo até seu belo carro parado em frente a casa e abrindo a porta como de me obrigasse a entrar.

Fico me perguntando se entro ou não entro, mais quando me dou contar já estou passando o cinto pela minha cintura e ele dar a partida.

Entrei por vontade própria mais no fundo uma pontada de medo, não o conheço direito vai que ele Surtar. Mais me tranquilizou mais quando ele ligar o rádio e tocava Show Me Love do The Wanted.

- Me disseram que você gosta dessa música. - Falou ele e olhando para mim, mais dei pouca importância do queria saber onde ele estava me levando.

- Para onde está me levando?

Ele estacionar o carro em uma casa não muito conservada, com duas belas árvores de cada lado. E a irrigação estava ligado molhando a grana que tivemos que correr até a porta para não se molhar.

- Depois dos meus dois melhores amigos você é o único a conhecer minha casa. - Falou ele abrindo a porta e me deparo com uma cena muito, mais muito inusitada. Um homem estava sentado de perna aberta, enquanto uma mulher estava agachada no meio dela.

- Mãe. - Gritou o Vinícius e fiquei chocado com o que acabei de ouvir e ver. Aquele não é o seu pai, aquele homem tudo arrumado que aparecia no colégio, quando ele causava alguma confusão.

- Não sabia que iria voltar cedo. - Falou ela tentando se ajeitar, e vejo seus olhos assustado pisar sobre mim, em seguida some de nossas vistas.

- E você seu asqueroso, minha mãe não é sua puta e eu que pago essa casa então mais respeito. - Falou ele apontando o dedo para aquele homem parrudo e alto de pele morena.

- Quem pagar e você, mais quem manda aqui sou eu. - Falou ele segurando o braço do Vinícius e o enculando ele na parede e o que mais me assustar, é a maneira grotesca que ele o colocou contra parede e vejo ele se esfregar contra o Vinícius que não faz nada e ainda Sussurrou algo no seu ouvido que o deixou paralisado sem dizer é bem fazer nada.

Será que é isso mesmo que eu estou pensando? O homem me olhar do pé a cabeça antes de nós deixar a sós.

- O que foi aquilo? - Pergunto.

- Nada. - Respondeu ele cabisbaixo e sem graça. Eu não acredito que aquele machão dá escola, em casa era prefiro nem falar nada.

- Mais você não faz nada? E sua mãe sabe é o seu pai? Eu pensava que vocês moravam numa mansão e seus pais eram casados.

- Por favor esqueça isso eu só te trouxe aqui, por que quero te contar algo. - Falou ele é vejo o desgosto no seu olhar é por um momento eu minha mania de coração bom sentir pena dele.

Acontece algumas batidas na porta e vejo o Vinícius caminhar até ela é fico olhando para ele como isso pode acontecer é ele não faz nada?

Se o dia pudesse ficar mais esquisito a pode sim. Assisto sentado no braço do sofá o Vinícius abrir a porta e ser recebido com um soco e ele passar a mão e vejo que foi tão forte que quebrou seu nariz, pois em sua mão dele havia mancha de sangue.

Caminho até a porta e me agacho para vê-lo como estava, e por um momento me deu um pani e frio na barriga ao sentir uma presença do meu lado, que estava fora dá casa. Com o coração palpitando olho lentamente para porta e minha a primeira reação foi levantar e em seguida minhas pernas começaram a formigar e naquele momento era como se meu coração tivesse parado ao presenciar toda cena e ver quem bateu no Vinícius.

- Bernardo? - Digo gaguejando ainda sem reação nenhuma.

- Oi.

Em Busca De Abrigo (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora