Cinquenta e cinco

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Mikhael abriu a porta do seu apartamento, logo me vem pequenas lembranças não tão recentes, sorrio de forma boba.

- Ah! Enfim lar! - Ele diz aquilo e me abraçando por trás.

- Esse apartamento... Se as paredes falassem... - Comento vermelha.

Ele ri, gira a minha cintura para olhar em meus olhos.

- O seu também tem muito o que falar... - Ele sorri malicioso.

Ele segura o meu rosto com as duas mãos e me beija, quando menos esperei já estava no banho junto com aquele homem que fazia meu coração bater mais forte, ele ensaboava o meu corpo e se aproveitava dele me pressionava contra a parede e me beijava mesmo cheio de sabão na cara, o banho foi pura diversão, com toques e carícias.

Enquanto isso lá fora em cima do balcão, o celular dele tocava insistentemente.

Saímos do banho e já nos vestimos com roupas leves, ele me levou até o quarto e me fez esperar sentada na cama, fiquei devaneando.

Mikhael retorna com uma caixa enorme.

- Que isso? - Eu arregalo os olhos.

- Abre ué! - Ele dá de ombros colocando a caixa no meu lado.

Abro a caixa e vejo aquele tecido em pura seda, era um vestido azul noite lindo, e em cima dele Mikhael coloca um colar com uma lua na ponta.

- Óh! Bela Alana! Você é a lua do meu céu estrelado. - Ele ri de sua cafonice.

Eu dou risada também, porque ele falava aquilo de forma debochada.

- Debochado! Ele é lindo! Aliás os dois presentes são. Mas, qual é a ocasião para usá-los?

- Jantar com a minha mãe! - Ele me olha sério.

Arregalo os olhos.

- Sério? - Pergunto. - Mikhael...

Ele bufa.

- Tu vai ficar borrada de medo mesmo comigo lá? - Ele se senta na cama do meu lado.

- O Rapha vai estar também? - Pergunto sem jeito.

Ele estreita os olhos para mim, toquei no seu "calcanhar de Aquíles".

- Faz tanta questão que meu irmão esteja lá? - Ele me encara bem de perto.

- O-o Rapha po-pode alcamar a sua mãe né? Ca-caso ela fique brava comigo... Ainda mais depois que você terminou com a Linda. - Gagueijo e fico vermelha.

Ele sorri vendo minha expressão assustada.

- Que seja... - Ele revira os olhos. - Mas, não julgue a minha mãe ainda Alana. Raphael não pode fazer muito por você, pois, a preferencia dela é por mim.

Agora realmente eu sentia medo.

- Mikhael... Eu não quero ir ainda, por favor!

- Alana... Eu quero que você vá. Você não confia em mim? - Ele se põe de frente para mim agora de joelhos no chão me encarando.

Eu desviava o olhar.

- Não é você, é sua mãe que eu não conheço ainda... Eu tenho medo...

Ele se levanta e me faz levantar também, toca em meu rosto com carinho e beija a minha testa.

- Confie em mim. - Ele me abraça.

Passamos a noite namorando, nos agarrando e vendo um filme deitados na sua cama, Mikhael apesar de querer me tocar, me respeitava, queria o momento certo para termos nossa primeira relação, enquanto isso, ele ficaria me cortejando e me deixando a vontade com seus carinhos.

Eu também sou mulher! - [Pausado]Onde histórias criam vida. Descubra agora