Um mês se passou, o ultrassom indicava que ele ou ela tinha o batimento cardíaco bem forte, era apenas um, que eu estava gerando.
Sorri abobada para a pequena tela onde era visível a minha pequena criança, Mikhael vibrava a meu lado eufórico por ver nossa metada viva.
- Nossa ainda é muito pequeno amor, tá vendo isso? - Mikhael sorria para mim enquanto me acariciava os cabelos.
- Sim! Eu estou vendo... - As lágrimas começaram a brotar, deveria ser o meu emocional já gritando por causa dos hormônios, mas, aquilo era lindo demais mesmo. - É muito pequenino mesmo... - Ri chorando.
Quando tudo terminou, levei o exame comigo, o resultado do ultrassom saia no mesmo dia e eu ainda levava um cd para colecionar esses momentos, era um clínica de alta qualidade, jamais pensei fazer exames em um lugar assim, se não fosse pelo Mikhael eu estaria esperando na fila de exames do governo.
Eu tinha sorte, pelo menos nessa fase da minha vida eu tinha muita sorte.
- Amor, vou te deixar na casa da Izabel, assim você aproveita a tarde que te resta para ficar de companhia para ele.
Meu pai havia se mudado temporáriamente para a enorme mansão de Izabel, tinha enfermeiros para cada tipo de procedimento e um médico a disposição 24hrs, Izabel havia insistido muito para ajudar a tomar conta do meu pai, enquanto os processos contra o governo e inclusive contra Elisa estavam a todo vapor.
Izabel se tornou minha irmã mais velha, meu pai inclusive tenta chamá- la de filha, mas, com a boquinha deformada não ajudava muito, por isso com uma das mãos boa ele beijava a mão de Iza e isso já lhe bastava como agradecimento, ela chorava sempre que ele fazia isso, eu também, por saber de sua história de vida. Meu pai se torbou o segundo pai de Izabel, eu não tinha palavras de como agradecer a sua ajuda.
Quando chegamos na mansão havia esperando na porta um Rick muito agitado.
- O Rick ficou aqui também Mikhael? - Perguntei.
- Pedi que ele me encontrasse aqui para que possamos ir juntos para o trabalho. Izabel tem muita dificuldades com números, ela pediu uma ajuda de cálculos financeiros para Rick também.
- Ah! Entendi. - Falei sorrindo ao ver Izabel pulando feiro louca na entrada da casa ao me ver.
- FALA TUDO! Quero saber como tá o meu sobrinho picurruchinho! - Ela me esmaga sempre no abraço dela.
Quase sem ar respondo:
- Calm... a... Ele... Ou ela, tá muito bem! - Ela me afasta ainda eufórica.
- Alana seu pai comeu muito bem o almoço de hoje! A gente até deu umas gargalhadas depois, ele ganhou peso, o médico disse e...
Ela não parava de falar me levando para dentro da sua enorme casa.
Mikhael não teve nem tempo de se despedir de mim, apenas consegui acenar se longe. Ele sorriu e balançou a cabeça negativamente pela atitude doida de Izabel, mas, deixou assim mesmo, logo vi ele e Rick partirem urgêntes dali.
Cheguei no quarto de meu pai, ele estava sentadinho em uma cadeira confortável pegando um solzinho da tarde na varanda gigante que lá tinha a seu dispor, ele gostava muito de olhar para a janela, ainda mais que era bem de frente onde a maioria dos cavalos de Izabel ficavam.
- Oi pessoa! - O abracei por trás e beijei seu rosto.
- Ala... Oi fila...- Ele se perdia nas palavras de vez enquando.
- Oi pai, como foi seu dia? - Perguntei e vi Izabel saindo do quarto para nos deixar a sós.
- Muito... Bom... - Falava devagarinho. - Ala... Na... Você foi... Na casa antiga?
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Eu também sou mulher! - [Pausado]
Romance--NÃO COPIE! SEJA CRIATIVO(A)! --Plágio é crime! Sinopse: Alana Mendez é uma garota de classe média baixa, tem 24 anos e teve que trancar a faculdade de Veterinária por falta de recursos. Tem 1,65 de altura, gordinha de 72 kg, leonina, mas, possu...