Eu também sou mulher! - [Pausado]

Cinquenta e nove

Depois da grande revelação a Mikhael de que eu estava grávida. Obtive com sucesso o uso do meu plano médico para realizar uma consulta.

Meu bebê estava indo bem, apesar de que eu andava preocupada. Haviam muitas coisas as quais eu e Mikhael deveríamos nos preocupar, mas, ele passou a dizer que eu não me importasse tanto com o que os outros me falassem.

Os outros, ele se refere a mãe ou a conhecidos de negócios dele. E não, a mãe dele nem o pai sabiam da minha situação.

Na semana que tivemos uma conversa séria e definitiva, disse a Mikhael que minha escolha seria continuar a trabalhar com William até que o bebê nascesse, mesmo assim, preocupado, de uma em uma hora vem um segurança dele discreto me perguntar como estou. Mikhael estava meio paranóico, eu estava grávida e não com uma doença terminal.

Izabel já sabia da situação toda, assim como Raphael, combinamos a tarde de nos encontrar em uma loja que ficava próximo a rua da casa de meu pai. Eu não sei que loja era essa, mas, iríamos em grupo.

Quando meu intervalo começou, um sorriso me pegou desprevinida, Mikhael estava atrás de mim enquanto eu caminhava até a praça de alimentação.

- Moço você é algum maníaco? - Falo ao continuar andando e rindo.

Ele ri e se põe a meu lado.

- Só por uma certa mulher que me deixa preocupado por andar com um bem precioso dentro dela.

Eu paro e o observo de canto de olho mantendo a malícia em meu sorriso.

- Amor... Eu ando bem enjoada e não sei bem o que comer, e agora você está aqui e todo mundo no shopping vai perceber que eu e você... - Ele me interrompe.

Mikhael me beija na fente do shopping inteiro, meu rosto quase explode de tão envergonhada que eu estava.

Ele pega a minha mão e me leva ao terceiro andar, lá ficava um restaurante chique, onde todos os pratos valiam 150 reais.

- Vem comigo. - Ele passa na frentr de algumas pessoas e o dono do local nos leva até uma mesa confortável e com uma vista linda.

Fico impressionada.

- Não sabia que aqui tinha uma vista tão ampla do rio. - Comento.

Mikhael faz nosso pedido e o chefe se afasta.

- Andei lendo algumas coisas sobre enjôos de grávidas, o chefe vai trazer um prato bem leve com salada e alguns pedaços de frango, o molho ele não irá colocar, pedi uma água sem gás para você.

Volto meus olhos para ele.

- Mikhael não precisava ter me trazido em um lugar tão caro. Para mim eu comeria em qualquer lugar.

Ele estava sentado a minha frente de repente vem para o meu lado, envolve o meu ombro com seu braço e aproxima a sua face da minha me deixando constrangida.

- Alana, você é minha mulher e espera um filho meu, acha que eu a levaria em uma expelunca para comer qualquer coisinha?

Eu franzo o cenho.

- Não esqueça que a humildade é a nobreza do homem, você falando dessa forma lembra o velho Mikhael de alguns poucos meses que odiava a gorda aqui. - Cruzo os braços.

Ele ri.

- Tudo bem, então deixa eu refazer a minha frase. Meu amor eu realmente gostaria de te levar para comer em um lugar fino e saudável, por favor aceite. - Eu via um certo deboche nas suas palavras.

- Muito bem Senhor Vizann, agora está muito melhor. - Afago a cabeça dele como um cachorrinho.

Ele permaneceu a meu lado durante o almoço, começamos a pensar em alguns nomes, mas, logo o nosso tempo estava acabando e eu teria que voltar.