Eu sinto-me cansada, mentalmente esgotada e nem um dia passou ainda. Não vou conseguir aguentar. Como é que os meus país pensaram que eu iria ser capaz de tomar conta de duas crianças e um adolescente com as hormonas aos saltos? Só me apetece atirar da janela abaixo de tão desesperada que estas crianças me deixam.
O meu pai faz-me destas coisas às vezes, tudo para poder provar que sou responsável, o que eu sou, mas era desnecessário ela fazer isto para o provar, não é que eu não goste dos meus irmãos, porque eu adoro-os, mas eles dão muito trabalho, ainda por cima o meu apartamento não esta preparado para receber crianças.
Adoro a minha família e tenho um enorme respeito e admiração pelos meus pais. Quando nasci a minha mãe tinha apenas 17 anos e o meu pai 18, ambos de famílias humildes sem muitas possibilidades, mas mesmo assim com uma filha e usando a inteligência que ambos tem construíram a empresa e a fortuna que hoje temos. E isso faz com que tenha uma admiração enorme por eles, apesar de não a mostrar.
Estava a ter um momento de tranquilidade que logo acabou quando ouço o choro da Alice, olho para ver o que se passa e vejo que o Francisco lhe havia tirado o brinquedo com que ela brincava. A pequena Alice tem apenas 3 anos e o Francisco tem 6. Suspirei e fui até eles.
- Francisco devolve a brinquedo à tua irmã! - pedi falando carinhosamente.
- Mas o brinquedo é meu. - ele respondeu agarrando-o fortemente contra si enquanto a Alice tentava lhe tirar.
- Eu quelo o popo! - ela disse quase em cima dele.
- Da-lhe o carro que prometo que amanhã dou-te um melhor. - palavras santas, rapidamente devolveu o carrinho à irmã e continuou a fazer o que estava a fazer antes.
- Miguel! - chamei-o mas ele não veio, o Miguel tem 16 anos e anda impossível de aturar. - Miguel! - gritei desta vez sem paciência.
- O que é que queres ? - ele apareceu na sala.
- Quero que olhes por eles enquanto faço alguma coisa para comermos!
- Tenho cara de criado? - ele disse o que enervou profundamente.
- E eu tenho cara de tua mãe? - respondi de volta, desde que chegamos que ele me anda a responder a assim, mas ele vai aprender que antes de ele andar neste mundo já eu cá andava! - Vou por isto muito simples, tu ajudas-me e podes ter a liberdade que tu quiseres, não me ajudas podes dizer adeus à festa que tens hoje. E não penses que vais fugir durante a noite, porque quem te ensinou tudo fui eu, por isso eu sei como te prender aqui. Agora tu é que escolhes!
- Eu ajudo! - decisão certa.
Fiz o jantar para mim e para os meu irmãos, ajudei a pequena Alice a comer, pus o Miguel a arrumar a cozinha, o que resultou em 1 prato e 2 copos partidos, enquanto fui dar banho aos dois pequenos e vestir-lhes os pijamas.
Agora encontramos-nos os três, o Miguel já se pôs no caralho, no sofá a ver desenhos animados e a única pessoa que parece estar a morrer de cansaço sou eu, mas pelo menos a ver desenhos animados ele estão sossegados.
- Estou! - disse quase sem força ao atender o telefone, nem sequer vi quem era, também porque pensava que era a minha mãe, mas não era.
- Anda ter comigo!
- A sério André? Estas-me a ligar para isso?
- Oh Anda lá, estou carente.
- Estas carente usa as mãos e eu não posso ir agora.
- Porquê? Onde estas?
- Que stalker, estou em casa.
- Então vou ai ter contigo!
- Não, não vens!
- Vou, diz-me a tua morada!
- Tudo bem. - cedi e dei-lhe a morada.
Eu devo estar mesmo cansada e sem paciência para ter cedido tão facilmente. Lado positivo, vou poder experienciar aqueles lábios nos meus outra outra vez.
Hey,
Esta Capitulo foi mais para vocês conhecerem melhor a Diana e a família dela.
O André vai lá a casa o que acham que vai acontecer?
Espero que tenham gostado 😊
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Darkside || André Silva ✔
Fanfiction"Cause everbody has, a darkside And I'm across never meant to be the bad guy But now I'm lost."