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- Pai? - perguntei incrédula por o ver à minha frente. - Que estas aqui a fazer?

- Eu já te avisei mais que uma vez, estou a ficar farto das tuas atitudes, não criei uma filha para ser uma ingrata sem noção da vida e do que custa a vida. - ele falou entrando no meu apartamento, deparando-se com o André deitado no sofá apenas de boxers. Que logo se sentou quando viu o meu pai. - Isto é a gota de água Diana Sofia, não foi por falta de aviso, eu disse-te que se as festas, as irresponsabilidades e os homens não acabassem que te tirava tudo.

- Tu não podes fazer isso! Eu não estou a fazer nada de mal. - defendia-me, ele não me pode tirar tudo, o que é que era de mim sem nada, sem apartamento, sem carro, sem dinheiro? Ele não me podia fazer isso.

- Sr. Fonseca! - o André pronunciou-se pela primeira vez. - Eu sou o ...

- Eu sei quem és. - o meu interrompeu-o - Como é que te atreves a falar para mim nesses prantos. - ele referiu-se ao facto de o Andre continuar apenas de boxers.

- Sei que não é o melhor momento e não era assim que intencionava conhece-lo, mas eu sou o namorado da sua filha. - ele falou fazendo-me olhar chocada para ele que esticava a mão meu pai e claro foi ignorada. Não sei qual é o plano do André, mas não estou a gostar.

- É verdade? - o meu pai perguntou-me.

-Aparentemente! - disse baixo e o meu pai olhou para mim, como se tivesse ouvido. - Sim, já algum tempo, foi ele que o Miguel e o Francisco viram, quando estiveram aqui. - alinhei na situação para o meu desagrado.

- Não estava à espera disto. - o meu pai admitiu.

- Pois preferiste começar logo a julgar-me como fazes sempre. - disse rude - Agora que esta tudo resolvido podes ir embora. - e ele fez o que pedi, mas sem antes resmungar um pouco.

- Tu só podes ter merda nessa cabeça só pode! - disse ao Andre assim que o meu pai saiu.

- Um obrigado bastava, mas tens que ser sempre a mesma mal agradecida.

- Obrigada de quê? Agora o meu pai pensa que namoramos!

- Essa é a tua preocupação? - ele disse - Pelo o que percebi estavas prestes a ficar sem nada, só não aconteceu por minha causa.

- Ele não ia fazer nada, ele não era capaz. Não precisavas de te meter em assuntos que não te dizem respeito.

- Nem sei porque é que tentei ser simpático para ti ou fazer algo de bom por ti, és uma ingrata e que vai acabar sozinha sem nada e sem ninguém. - ele disse deixando-me sozinha na sala. Quando voltou a aparecer já vinha vestido - Quando precisares de mim, não te dês ao trabalho, porque de mim não levas mais nada.

- Não te preocupes não vai acontecer! - disse vendo-o sair do meu apartamento.


Hey,

O segundo capitulo de hoje.

As coisa não estão fáceis para a Diana, o que acham da atitude dela?

Espero que tenham gostado e digam coisas.😉

Darkside || André Silva ✔Onde histórias criam vida. Descubra agora