Por um deslize me apaixonei

Capitulo 30 - Revelações. (parte3)

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--- O que você faz acordada essa hora? Ele pergunta enquanto a gente estava ajeitando a cama.

--- Não estou muito bem. --- Digo abraçando ele.

Nada melhor que estar abraçada com quem a gente goste de verdade, ficamos calados por alguns minutos, e de repente lágrimas começava a cair, aquela conversa voltava a vim na minha cabeça.

Lágrimas atrás de lágrimas caia, ele ficou em silencio, não falou nada por alguns segundos, apenas me abraçou. E era disso que estava precisando.

--- O que está acontecendo com você amor? --- Ele pergunta limpando meu rosto.

--- Nada demais amor, só estou feliz por estar bem com você. --- Digo tentando mentir para ele. --- Sabrina a gente está namorando não a tanto tempo, mas eu já lhe conheço e sei quando você está mentindo.

--- Não é nada, eu juro. --- Minha vontade era de falar tudo, mas o medo da reação dele, e do que ele vai achar, acaba tomando conta de mim

--- Você sabe que pode contar comigo sempre. --- Ele diz acariciando meu rosto, e logo depois me abraçando, eu me sentia segura em falar, e então tento tomar coragem para poder falar.

--- Eu estou com medo. --- Digo e abraço.

--- Como assim princesa? --- Ele diz olhando em meus olhos.

--- Quero que você me prometa uma coisa? --- Digo cabisbaixa, nessa hora o medo acaba tomando conta de meus pensamentos novamente.

Será que ele vai me entender?

--- Sabrina, você está me preocupando, o que está acontecendo? --- Percebo em seu olhar a sua preocupação.

--- Me promete que vai estar em meu lado?

--- Ei!! Eu estou contigo, não estou? --- Ele diz olhando em meus olhos e segurando minha mão direita. --- Quando eu disse que queria você ao meu lado como namorada, significava que eu não teria apenas um status nas redes sociais ou na roda de amigos, quando eu fiz o pedido para namorar com você, eu quis dizer que estava disposto a está ao seu lado para tudo, não importe o que a gente a de passar, iremos passar tudo juntos.

Como era bom ouvir essas palavras, por anos não tive com quem conversar, com quem eu confiasse para dizer, eu tinha minhas amigas ao meu lado, mas as vezes era como se eu estivesse sozinha.

Nunca falei para as meninas, não que eu não confiasse nelas, só não me sentia bem o suficiente para conseguir contar.

--- Eu não sei como começar, isso não é fácil para mim. --- Digo e novamente começo a chorar.

Eu não sei ao certo quando começou, aliais fiz questão de esquecer.

Era de manhã quando eu brincava de pula corda, eu sempre fui muito criancinha, até os acontecimentos começar. Minha mãe estava muito doente e então o médico da família que meus pais já conhecia a anos, chega, ele entra no quarto da mãe e logo sai, ele me chama e perguntou se ele podia brincar comigo.

Eu inocente deixei, ele começou rodando a corda e rodando muito rápido acabei caindo, ele rapidamente vem até meu lado, me pega no colo e me coloca no sofá, mesmo eu falando direto que estava bem ele não me soltava, me soltou apenas quando estava já no sofá.

Ele perguntava várias vezes aonde estava doendo, mesmo eu falando que não estava sentindo nada, ele insistia para eu tirar a camisa, para ver se tinha algo nas minhas costas, foi ai que ele tentou pegar em mim pela primeira vez.