Capitulo 23 - Quando vem é tudo de uma vez.

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Boa Leitura amores, não esqueçam de deixar seus votos e comentarios S2

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Aquela noite estava maravilhosa, não queria que acabasse ou que algo estraga-se essa noite, nem mesmo essa mensagem que recebi, que espero, que quero que não seja de quem eu imagino que seja, o medo que tenho em pensar que pode ser daquele monstro me faz dá arrepios.

Enfim não queria pensar nisso, não agora.

--- O que você estava olhando no celular para você ficar com essa cara minha pequena? --- Ela diz com uma expressão de preocupação, mesmo eu tentando não demonstrar qualquer tipo de expressão facial estranha, ele consegue perceber que eu não estava bem.

--- Não é nada. --- Digo dando uma pausa. --- Você não sabe o quanto estou feliz em saber que tudo isso só foi um mal entendido. ---Digo dando um abraço nele e tentando mudar de assunto.

Tudo estava ótimo, coladinho com ele... as vezes a gente acabava ficando em silencio, mas era um silencio bom, sem aqueles pensamentos que eu odeio em ter, mas que acabava tomando conta de mim as vezes, me fazendo fazer coisas que me arrependo depois.

--- Por que tudo girando contra a seu favor, você não desistiu de provar que estava certo? --- Pergunto com medo do que ele iria responder.

--- Porque mesmo a gente ter tido na verdade só um dia de namoro, eu já lhe amo desde o nosso primeiro beijo. Eu já penso em você como minha futura esposa e mãe de meus filhos. --- Na hora apenas me calei, depois de ouvir essas palavras, não tinha como eu ter algo para falar.

Eu apenas o abracei e comecei a beija-lo, em questão de segundos ou minutos, não sei o tempo que ficamos se beijando, eu estava encima dele, deitado na grama, o beijo começava a esquentar cada vez mais, um desejo vinha de dentro de mim, que eu não sei explicar.... Mas que era uma coisa boa, era.

Ficamos se beijando por longos minutos parecia que a gente não ligava que estávamos na rua debaixo de uma arvore, mas de repente escuto meu nome.

--- Sabrina. --- Escuto e na hora saio de cima dele, toda envergonhada e descendo minha camisa que estava encima de meus seios. "como minha camisa veio parar aqui encima sem eu ter percebido nada?"

Penso e logo vejo a Ruth.

--- Não é o que você está pensando mana. --- Digo toda envergonhada.

Na hora que termino de falar percebo ela limpando o rosto, antes de eu perguntar algo a ela, ela me abraça chorando muito, fico sem reação alguma, porque eu já vi a mana chorando, mas não dessa forma.

--- O que houve com você cunhada? --- Italo pergunta se aproximando da gente. --- Senta aqui e diz o que aconteceu. --- Ele diz e nos se senta na grama, mas em nenhum momento a manda se solta de mim.

Na hora ela tenta falar algo, mas acaba não conseguindo por causa que ela não parava de chorar, por alguns minutos ficamos calados apenas abraçado com ela, para ela se acalmar e poder falar com calma o que aconteceu por ela está nesse estado.

A ultima vez que eu vi a Ruth chorando assim, foi quando nossa mãe teve uma crise, que a mãe chegou a levantar uma faca para o pai.

--- O pai está no hospital. --- De repente ela fala e volta a chorar, fico sem entender nada, e começo a ficar preocupada. Como assim o pai está no hospital!!?

--- Como assim? O que aconteceu com ele? --- Pergunto tentando não começar a chorar também.

--- A mãe com crise (...) --- Ela ficou alguns minutos falando, explicando o que houve, eu tentando ficar calma, apenas fico calada e quando ela termina de fala digo que devemos voltar para casa, já que a mana falou que a mãe depois que ataco o pai com dois espetos de churrasco, ela acabou saindo e a Vanessa mãe do ítalo tinha ligado para uma clinica para interna nossa mãe.

--- Vamos para casa, devemos estar em casa agora. --- Digo fria passando a mão no rosto da mana e se levantando.

--- Mas e a nossa mãe Sabrina? --- Ela diz com uma expressão de medo, eu nunca a vi desse jeito, o que ela viu para estar assim? Ela disse que viu o pai no chão, será que foi por causa disso?

--- Ela com crise você sabe melhor do que ninguém que ela pode fazer algo com alguém, mas levanta a cabeça, nosso pai vai ficar bem. --- Digo tentando acreditar no que realmente acabei de falar, mas por dentro a preocupação com o pai.

--- Aquela cena não sai da minha cabeça. --- Ela diz e começa a chorar novamente e volta a me abraçar forte.

--- Que cena? --- Italo pergunta.

--- Daquele ferro entrando no pai e eu sem poder fazer nada.

--- Mas você disse que apenas tinha chegado e visto o pai caído? --- Pergunto sem entender.

--- Menti, estava com vergonha de falar a verdade.

--- Ah Por que vergonha mana? --- Digo dando um abraço apertado nela e na hora lagrimas insistia em querer sair de mim.

--- Ver meu pai ser atacado pela mãe na minha frente e não pude fazer nada, apenas corri e sai de casa.

--- Se acalma Ruth, você não teve culpa, você não podia fazer nada, você apenas fez o certo de sair e chama a ambulância e ter avisado minha mãe. --- Italo diz tentando acalmar ela, que não parava de chorar. --- Fica calma, tá?

---Tabom, Vou tentar.

--- Cadê meu irmão? Ele está com a mãe? --- Italo pergunta.

--- Ele foi para a faculdade de tarde, e não tinha voltado ainda até o momento do acontecimento.

--- Ah, ok.

--- Vamos para casa. --- Digo, já que não parava de pensar no pai.

--- Vamos. --- Eles respondem ao mesmo tempo, começamos a ir e não passamos três casas e já dava para ver a nossa casa e uma pequena multidão na frente.

A tensão só aumentava cada vez mais que a gente ia chegando perto de casa, assim que a gente chega em frente de casa Leticia chega junto com a Heloisa.

--- Cadê a mãe? Tem notícias do pai? --- Pergunto.

--- A tia foi levada pela ambulância da clínica, e o tio está bem, o ferro não pegou em nenhum lugar crítico. --- Leticia diz e me acalma bastante em saber que o pai está bem, mas ahhh? Como assim?

--- Como assim pela ambulância Leticia, o que aconteceu com ela? --- Pergunto.

--- Amanhã com mais calma eu lhe explicarei, mas ela está bem, amanhã ela será internada, vamos entrar, imagino o quanto vocês estejam tensas por tudo que acabou de acontecer. --- Apenas fico calada e quando chego na porta de casa, escuto alguém me chamando, mas não dou muita atenção e continuo indo até a porta.

--- Você vem ficar comigo, né? --- Digo cabisbaixa segurando a mão dele e segurando meu choro a todo momento.

--- Claro que sim, só vou procurar a mãe, saber como ela está. --- Ele diz beijando minha mão. --- E já volto para dormir com você. --- Ahhh??? Como assim? Dormi comigo? Penso, mas não digo nada e fico calada.

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"Muitas vezes é melhor sofrer sozinho do que da motivo para outras pessoas falarem o que não sabe mais tarde."

Deixem seus comentários e votos por favor, essa semana prometo adiantar uns capítulos que demorei a postar, pelo menos uns 4 essa semana tento postar rsrs :D

(CapSemRevisãoAlguma)

Por um deslize me apaixoneiOnde histórias criam vida. Descubra agora