Capítulo 8

7.5K 506 46
                                    

Acordo sobressaltada, senti que ele estava me observando, me sento na cama e olho para a porta aberta, droga eu a fechei para que ele não ouvisse meu choro e adormeci.

As vezes sinto tanta a falta de meu pai, que não me seguro, queria tanto que as coisas fossem diferentes, se ele estivesse vivo, com certeza não estaria aqui, em uma casa que não é minha, me submetendo a um homem que conheci há menos de vinte e quatro horas, ele não permitiria que Welma me colocasse para fora sem ter para onde ir.

Resolvo me levantar e fazer alguns trabalhos da faculdade, pois não sei a que momento vou ser requisitada e também tenho que fazer o jantar daqui a pouco.

Sento-me em frente ao PC, que é de ultima geração e penso no meu que Welma destruiu em um acesso de raiva.

Droga tenho que parar de pensar nela, preciso me concentrar em meus estudos, é o ultimo ano, e tenho que fecha-lo com boas notas.

Passo algumas horas ali, quando sinto a presença dele me observando, olho para trás e ele está parado a porta, vestido em um smoking e os cabelos molhados pelo banho, é a visão mais linda que já tive de um homem.

— Olá Anastásia.- fala se aproximando, me dou conta que estou olhando diretamente para ele e abaixo o rosto.

— Olá, já vou descer para preparar o jantar.

— Não precisa, quer dizer, faça somente para você, vou jantar fora.

— Sim senhor.

— Gostou do Computador?

— Sim, ele é muito funcional, os programas são ótimos.

— A maior parte deles foi desenvolvido pela minha empresa. Você tem um em casa?

— Não.

— Vou mandar instalar um para você essa semana.

— Desculpe, mas não precisa.

— Você está negando um presente meu, Anastásia?- ele arqueia a sobrancelha e vejo que fiz merda.

— Me desculpe, senhor, não era isso que queria dizer.

— Está desculpada, mas o que queria dizer?

Pensa Anastásia, arranje uma desculpa e que seja das boas.

— Que o senhor já faz muito por mim, pagando o meu aluguel, não precisava ter mais essa despesa.

— Isso é conforto para você e meu dever como seu Amo prover isso, e seu dever aceitar o que te dou.

— Sim senhor, obrigada.

— E preciso te fazer uma pergunta, você dirige?

— Não.

— Minha PA entrará em contato com você essa semana para matricula-la em uma escola de condução, e depois comprarei um carro para você, enquanto isso, Taylor, meu motorista, irá te buscar em casa e te levar quando vier para cá, entendeu?

— Sim, Senhor.

— Ok, fique a vontade em casa, se precisar de algo, ligue para  Taylor, ele me comunicará.

— Sim senhor.- me pergunto se não seria mais fácil ele me passar o numero do celular dele, mas penso que já deu a minha cota de enganos , pelo ao menos nesse fim de semana, o vejo sair do quarto e quase suspiro de alivio.

Volto minha atenção novamente para o PC, mas não consigo deixar de pensar o quão bonito ele estava, penso se ele não vai com alguém nesse jantar e sinto uma ponta de ciúme, até me revolta um pouco.

50 Tons- Segunda ChanceOnde histórias criam vida. Descubra agora