Capítulo 15

8.9K 542 104
                                    

Pela milésima vez, olho para a janela e finalmente vejo Taylor estacionando o carro, corro para meu quarto, havia dado ordens para Taylor a orientar me encontrar lá, a conversa que vamos ter tem que ser direta, não gosto de estender assunto e quanto mais cedo resolvermos essa situação melhor.

Tive que usar todo o meu controle para não descer daquele carro e quebrar a cara do homem que estava com ela, e o pior foi ver como ela sorria com ele, o quanto ela estava a vontade com ele, por que comigo não é assim?

Porra a fiz sentir coisas que ela nunca sentiu, lhe dei algo que sei que nunca teve de nenhum homem e ela ainda ri com outro. Chego a conclusão que ela é igual... Não vá lá Grey, não perca o foco.

Ela entra no meu quarto, com a cabeça baixa, visivelmente envergonhada e com medo.

— Boa noite, Anastásia.- digo frio.

— Boa noite, Senhor.

— Você sabe que você quebrou duas regras, não sabe?

— Sim, Senhor.

— Você sabe que merece punição pelas duas.

— Sim senhor.

— E uma terceira por estar com um homem que não seja eu.

— É só um amigo, senhor, quase uma pessoa da família.

— Está me contestando, Anastásia?

— Desculpe, senhor, apenas me explicando.

Não quero saber de explicações, sempre há uma explicação.

— Vá para o quarto de jogos, me espere nua.

Ela coloca a bolsa em cima da minha cama e faz o que mando.

Fico andando de um lado pro outro, minha cabeça fervilha, meu coração parece estar fora do peito, posso sentir as batidas aceleradas dele.

Já dei tempo suficiente a ela, retiro minha camiseta e calça e fico apenas com uma boxers, subo para o quarto e a encontro de frente ao banco de castigo, olhando fixamente para ele, quando sente minha presença, abaixa a cabeça.

— Se debruce nele e se segure, não vou usar as algemas em você.- faz o que mando e deixa seu traseiro exposto para mim, o acaricio e lhe dou um tapa.- vou te dar quatro golpes de cinto por não ter ido a academia, três por não ter cumprido sua hora de sono e mais cinco por estar com outro homem, entendeu?- dou outro tapa, mas do outro lado.

— Sim senhor.

— Não quero ouvir seu choro e gemido, se houver vou acrescentar um golpe a mais por cada um. -Vou até a parede e escolho um cinto, até penso em pegar um mais pesado, mas acho que não suportaria por ser sua primeira punição. Volto para ela, puxo seus cabelos para trás e os tranço.- tinha preparado uma excelente noite para nós, mas você quebrou as regras, tenho que esquecer isso e te punir .- falo ao seu ouvido.- conte comigo, serão quantas?

— Doze, senhor.

— Segure-se e sem choro ou gemidos, senão vou amordaça-la também.

Desfiro o primeiro golpe de um lado.

— Um.- ela fala depois de um suspiro. Acaricio a sua pele, para a dor se espalhar, desfiro outro do outro lado.- dois.- já a sinto se esquivar, mas sua voz ainda está firme. Mais um golpe.- três.- acaricio o local e desfiro mais um. - quatro.- ela ainda parece firme. Resisto a tentação de ir para a frente e olhar seu rosto. Mais um golpe. – cinco.- Já estou excitado. Desfiro o restante dos golpes sem interromper, ela continua imóvel, sem soltar um gemido, um suspiro sequer, quando termino, seu traseiro está de uma cor maravilhosa, retiro minha boxers e a penetro duro, suspira forte, não sei se está gostando ou não, isso não me interessa, quero meu o prazer e pronto.- não goze senão vai voltar a apanhar.- falo enérgico.- ele te comeu?

50 Tons- Segunda ChanceOnde histórias criam vida. Descubra agora