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Matilde Rodrigues

- Alguma ideia?

- O André chega hoje da Suíça, pensei que podíamos ir até ao Algarve. Depois a época começa e torna-se impossível e cansativo para ele.

- Posso falar com um primo afastado, ele tem um apartamento. Dois quartos e duas casas de banho.

- Isso era ótimo Miguel!

- Também concordo. Somos... Seis? Ou tencionam levar mais alguém?

- Os rapazes já estão de férias, só estamos cá nós. - O Miguel esclareceu a Carolina.

- Fala com o André e depois diz-nos!

- Sim, mesmo que ele não possa, podem contar comigo. - Faltavam uns minutos para ele chegar. - Planeiam as coisas melhor.

Calcei as converse, saindo do quarto do Alexandre, onde havia almoçado.

Após sair da casa do rapaz, reparei que o André estava no final da rua. Levantei o braço, para que parasse.

Entrei no carro, mostrando-lhe um sorriso. Facilmente percebi que estava cansado. Havia chegado de viagem, era perfeitamente normal.

Disse-lhe que os meus pais não estavam em casa. Ao invés de uma ida à praia ou algo do género, íamos para minha casa ver um filme ou somente descansar e conversar. Rapidamente preferiu o segundo plano.

Pelo caminho, falava-me da derrota contra os Young Boys. Dei-lhe a minha opinião enquanto adepta.

A defesa estava bastante fraca.

Era algo que tinham de melhorar antes de começar o campeonato.

- Queres alguma coisa? - Ele negou, atirando-se para o sofá. - André, tenho um convite para te fazer.

Sentei-me ao lado dele.

- Os rapazes querem passar uns dias no Algarve e estão a convidar-te.

- Só devo ter uns três dias, antes de voltar aos treinos. - Enrolou os braços à minha cintura, puxando-me para o seu colo. - Mas quando?

- Amanhã ou depois. Conforme te der mais jeito, porque gostava que viesses, nem que fossem dois dias.

- Hum... Para onde?

- O Miguel arranja casa em Vilamoura, nem precisamos de pagar.

Senti os seus lábios pela minha bochecha, onde depositou leves beijos e mordiscou a minha pele. Rocei os meus lábios nos dele.

O André levou-me em longos beijos, mesmo estando cansado. Senti as suas mãos no fim da minha camisola.

- Pensei que estavas cansado.

- Posso abrir uma exceção. - Piscou-me o olho, deitando-me no sofá.

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André Horta

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- André!! As pessoas estão a ficar malucas com essa fotografia! - Pousei o tabuleiro na cama.

- Achas que me importa?

- Devia! Tenho a minha conta privada e estou cheia de pedidos!

- I made you famous. - Revirei-lhe os olhos, ouvindo-o gargalhar. - Ignora, és minha namorada e não vou esconder só porque as pessoas comentam.

Mostrei-lhe um sorriso derretido, deitando-me por cima dele. Beijoquei o rosto dele várias vezes.

O rapaz apenas enrolou os braços à minha cintura, mantendo-nos naquela posição durante longos minutos. Senti falta dele nestes dias.

Estava habituada a deitar-me com o André e a ficar apenas agarrada a ele. O conforto era imenso. Troca de beijos e de palavras mais lamechas, que faziam parte do nosso namoro.

- O Alexandre enviou-me mensagem.

- Então?

- Querem ir amanhã à noite, fazer uma espécie de roadtrip. - Acabei por em rir ao ler a mensagem. - Convenceu o avó a tirar o pó à carrinha. 

- Pelo menos já podemos ir os seis e não levar uma multa. - Concordei com ele, respondendo ao Alex.

- Isso quer dizer que vens?

- E perder uma oportunidade de te ver sem roupa? - Sorriu convencido.

Ficamos longos minutos deitados, tanto a comer como a ver os programas que davam na televisão.

Quando os meus pais chegaram, já nós estávamos compostos no sofá. Era uma forma de evitar perguntas embaraçosas e olhares provocantes. Logo, o meu pai convidou o André para jantar.

Este aceitou, sem querer parecer má pessoa. No entanto, não ficou até tarde, visto que precisava de descansar. O que não fizemos durante a tarde.

Ainda fiquei a falar com os meus pais, visto que nada sabiam sobre os dias no Algarve.

Ambos concordaram, o que já esperava que acontecesse.

(...)

Estes últimos capítulos estão muito fracos, desculpem!

Comecei uma nova história com uma personagem de uma série norueguesa, Skam. É com o Penetrator Chris.

{Herman Tommeraas}

TRUST  ➛  ANDRÉ HORTAOnde histórias criam vida. Descubra agora