Capítulo 11

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|Flashback|

- Você tá bem? - Daryl perguntou quando me entregou um frasco de shampoo.

Daryl tinha saído com Glenn e eles ficaram fora por longos dias, e quando eles chegaram, eu e Daryl saímos para caçar e foi quando aconteceu. Um homem nos atacou. Eu estava um pouco afastada e só vi quando Daryl foi ao chão, com o homem em cima dele, tentando cortar sua garganta. Minha reação foi automática, eu atirei na sua cabeça. Nós voltamos para a prisão e Daryl me olhava como se eu fosse surtar a qualquer momento.

Eu fiz exatamente a mesma coisa quando um dos presos sabotou os alarmes da prisão. O cara estava tentando matar Rick e eu atirei na cabeça dele. Acho que por Daryl não ter visto, ele não ficou tão chocado como hoje.

- Sim - eu concordei e comecei a aplicar o shampoo no cabelo. Ele continuava me olhando daquele jeito hesitante - Porque? - finalmente perguntei depois de enxaguar o shampoo.

- Achei que você fosse ficar perturbada... chorar - ele disse e eu fiz uma careta enquanto torcia os fios do cabelo.

- Eu não sou o tipo de chora, Daryl.

A única vez que Daryl me viu chorar foi quando ele foi embora e nós brigamos. Mas hoje ele estava mais abalado que eu, via pela forma como seus ombros estavam tensos. Eu passei a mão em seu rosto, tirando o excesso de água.

- Eu não senti nada... não sei se isso me faz um monstro - eu sussurrei baixinho. Daryl segurou meu queixo e me beijou.

- Não faz. Você é forte, sempre foi - ele disse, sustentando o olhar - Mais durona que eu.

Respirei fundo. Daryl cuidava de mim, mas não me tratava como se eu fosse incapaz de fazer as coisas por mim mesmo. Eu sabia que essa frase não era da boca para fora. Ele me achava forte e isso me orgulhava.

- Ah, é? - eu sorri quando suas mãos se fecharam em torno da minha cintura e eu abracei pelos ombros - Mais duro que você, urso? Eu duvido.

Daryl pressionou seu corpo contra o meu, pendendo-me contra a parede e sua boca atacou a minha. Passei meus braços em volta do pescoço dele, os dedos deslizando através de seu cabelo espesso enquanto eu gemia contra seus lábios.

Seu corpo rígido me pressionou, e eu juro que pude sentir algo duro e latejante contra minha coxa.

- Você trancou a porta? - consegui perguntar ofegante. Fazendo um barulho gutural baixo, ele me pressionou mais.

- Sim, senhora - disse todo obediente. Minha cabeça pendeu enquanto ele beijou meu pescoço. Daryl abriu minhas pernas com os joelhos, enfiando sua coxa entre elas.

- Já fazem quantos dias? - ronronei, correndo as mãos por seu abdômen rígido até segurar seu pau. Daryl gemeu um som dolorido enquanto eu corria minha mão por todo o eixo. Ele estava tão duro e quente.

- Mais de uma semana - ele murmurou e sua coxa musculosa pressionou mais meu clitóris e eu comecei a ondular meu quadril, numa tentativa desesperada de me aliviar.

- Toda noite, antes de dormir - eu disse, minha mão nunca deixando de trabalhar em seu membro - Eu tirava minha roupa e vestia uma camisa sua. Eu ficava de joelhos no colchão enquanto me tocava, querendo que fosse você.

Daryl apertou meus seios, respirando pesado contra meu rosto. Dobrei um pouco meu joelhos, aumentando a pressão da minha intimidade na sua coxa molhada e escorregadia. Uma sensação forte me tomou, senti meu sexo pulsar e desejar cada vez mais aquele contato.

- Não gosto quando você faz isso - seus dedos puxaram meus mamilos duros sem nenhuma delicadeza. Nossos corpos molhados tornava tudo ainda mais intenso e eu segurei em seus ombros para me equilibrar.

Dois Lados | NeganOnde histórias criam vida. Descubra agora