Welcome To Hell << Jason The Toy Maker >>

Doll

Os toques de jason eram macios, e por um momento eu quis que sua mão nunca saísse de meu rosto.

Mas com medo recuei, seu olhar ficou assustado.

- Oque foi? - ele chegou perto de mim, e eu dei um passo pra trás.

- E-eu deveria ir pra casa, bem vc é legal, mas é só um boneco e eu quero meu teddy - Abaixei a cabeça.

- Eu não sou só um boneco - Sua voz antes suave e doce, Agora era grossa e parecia fria - Você não vai a lugar nenhum.

Levantei o olhar pra observar o mesmo, e algumas coisas haviam mudado, seus olhos agora eram um verde brilhante, suas mãos eram como mãos de monstros, haviam garras e eram pretas até o ante braço.

- Bem, podemos resolver isso, isso é um sequestro? - o mesmo começou a rir, uma risada alta e macabra, a risada dele começou a me irritar, eu odeio ser o motivo do riso dos outros.

- Não ria de mim - Eu me senti fraca, eu sou fraca, minha visão já ficava embaçada por conta das lágrimas - Eu não quero ser a sua piada.

As risadas ainda eram escutadas.

Me sentei abraçando meus joelhos logo chorando feito uma criança, se passaram alguns minutos e as risadas de jason não eram mais escutadas, apenas as minhas fungadas e soluços.

- Ei - A voz doce de jason havia voltado - Me desculpe.

Encarei seu rosto que estava triste, ele deu um pequeno sorriso, triste, mas um sorriso, dei um sorriso como resposta, me levantei.

- Por favor me leve de volta pra casa - A sua expressão ficou brava, seus olhos começaram a ficar verde, suas garras estavam crescendo.

Sem pensar duas vezes, o abraçei, um abraço forte.

Nos primeiros minutos ele tentou recuar, mas logo retribuio o Abraço.

Olhei em seus olhos que estavam dourados novamente, então percebi que estava presa a ele, querendo ou não.

Depois de alguns minutos, sai de seu abraço, olhei em seus olhos novamente, era estranho, mas eu gostei de seu Abraço.

- Vá dormir, preciso sair pra fazer umas coisas - mesmo com os olhos dourados sua voz parecia ter ficado um pouco mais grave.

- Mas eu acabei de acordar - Ele pareceu pensar um pouco.

- Você sabe onde está - é eu não sabia eu nem sei oque estou fazendo aqui ainda.

- Não, não sei, Mas não é como se tivéssemos em outro mundo né - Sorri, mas seu olhar logo entregou tudo.

- Devo te levar de volta - Sua pergunta pareceu também uma resposta.

- Deve - o meu deve saiu mais como uma pergunta do que como uma afirmação.

- Não quer ir ? - Seu olhar era assustador, seus olhos estavam em uma mistura de dourado e verde.

Eu não queria ir, eu nao queria voltar pra casa, eu não queria ter que sorrir sem estar feliz, eu não queria voltar para a rotina.

- Bem, eu quero, mas promete ir me ver de vez em quando - Um sorriso se revelou em seu rosto.

- Eu não faço promessas - essa é a última coisa que lembro antes de apagar do nada.

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•Pagina 3- publicada em 14 de novembro de 2017