ღ Irmãs ღ

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Christian Grey

Suspiro pesadamente e tento conter minha raiva enquanto ouço tudo o que o médico diz sobre Anastásia. Ela me encara, envergonhada, mas não diz nada, apenas fica torcendo os dedos.

—Certo, Sr. Grey, é apenas isso. —O médico diz calmamente e sorri para Anastásia. —Se cuide, certo?

—Certo. —Ana murmura ainda me olhando.

—Adeus, querida.

—Adeus, Dr. Robert. —Anastásia sussurra timidamente.

O médico de Anastásia se levanta e vem em minha direção, ele aperta minha e acena a cabeça, depois sai dizendo que sabe o caminho da porta, e que eu posso cuidar da minha 'noiva', mas tudo o que eu quero fazer com a minha 'noiva', poderia me mandar para a cadeia.

—Hã... —Anastásia encolhe os ombros e sorri de forma falsa.

—Levante. —Ordeno e ela o faz. Aproximo-me e seguro seu rosto, seus olhos estão brilhando, e ela não diz nada. —Como isso aconteceu, Anastásia?

—Ah, Christian, pare! Você sabe como e quando.

—Mas... —Sussurro perdido. —Eu não posso.

—Você não precisa. —Anastásia diz calmamente, ela sorri e segura meu rosto e eu não consigo entende-la, mas ela nota isso, nota minha confusão. —Christian, ele vai ser meu, assim como a Maria e a Lana são, nós não temos nada de real.

—Mas e isso. —Digo olhando para a sua barriga.

—Foi... um erro. —Anastásia diz se afastando.

Olho-a sem entender. O que ela quer dizer? Que foi um erro nós termos feito sexo, ou que foi um erro ela estar grávida de um filho meu? Eu... não entendo. Ela não quer isso? Ela não quer o nosso bebê? E eu? Eu não sei se quero isso, mas... é Anastásia, e é o nosso filho, nosso erro. Não, ele não é um erro, eu sei que não. Se ele for um erro, talvez seja o erro mais bem cometido que eu já tive.

—O bebê? —Pergunto temendo sua resposta.

—Não. —Anastásia dispondo as mãos sobre a barriga. —O que aconteceu entre nós. Não vai acontecer de novo, certo? Foi só um momento de carência.

—Acho que você não pensava nisso no momento.

—É, acho que ninguém pensa isso, nem você. —Ela murmura num tom desafiador com uma leve arqueada de sobrancelha.

—O que você pretende fazer? Com ele.

—Nós não sabemos se é ele, mas, isso não importante, o médico disse que eu estou com poucas semanas. Quando nosso 'contrato' acabar, eu ainda vou estar com oito meses, você nem vai saber dele.

—Mas ele é meu filho. —Digo ofendido. —O que te faz pensar que eu não quero saber dele?

—Você quer? É isso? Você quer um filho? Quer a responsabilidade? Quer mais fama? Mais pessoas em cima de você, quer lidar com cada noite sem dormir, com todas as fraldas sujas, os tempos ruins, você quer um filho, Christian? Você está pronto para ter um?

—Eu sei ser pai, Anastásia. —Murmuro pegando-a de surpresa.

—Você já teve um filho, Christian? —Anastásia pergunta, ela me olha profundamente, parecendo me desafiar.

Eu quero dizer que sim, quero que ela saiba, mas ela não tem nada a ver com isso. Sim, eu fui um pai, um pai de merda, e perdi ela, perdi minha menininha, por ser tão imprudente. Ela morreu por minha causa. Mas ao certo, eu nunca fui pai, eu nunca tive responsabilidades.

Amor Por AluguelOnde histórias criam vida. Descubra agora