ღ Tudo Para Te Conquistar ღ

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Anastásia Steele

Encaro Christian, sem saber o que dizer, bem... nunca foi um segredo Maria ser minha filha, mas ele nunca se importou com nada disso. Ele é somente o homem que me pediu em casamento para ter mais negócios e boas imagens. Por que de repente parece que ele quer saber tudo agora? Ele se importa mesmo?

—Isso interessa? —Murmuro depois de alguns segundos. Ele me olha surpreso, mas não responde. —Christian, eu fui rude, e pedi desculpas.

—Não você escondeu algo de mim. —Christian diz se aproximando.

—Escondi o que? Que a Maria é minha filha? Eu nunca escondi isso. —Murmuro calmamente. —E isso nunca pareceu te importar.

—Mas é claro que importa.

—Por quê? Você vai me mandar embora por que eu tenho uma filha? —Murmuro cruzando os braços. —Ah, entendi, está com medo das pessoas pensarem que a Maria ou a Lana são sua filha? Seria vergonhoso para o grande empresário ter filhas?

—Eu não tenho filhas, Anastásia! —Christian grita, e isso realmente me pega de surpresa. Por que ele está gritando.

—Ainda bem, não é mesmo? Eu sentiria pena das crianças. —Digo sem pensar. —Olha, isso acaba aqui, ok? Eu não vou ficar discutindo sobre ter ou não filhas, sim, a Maria é a minha filha, a minha vida, e eu tenho o maior orgulho dela. Agora se você já cansou de gritar, eu tenho que ver a minha filha!

—Não ouse me dar as costas! —Christian diz quando passo por ele, carregando a bandeja, mas apenas o ignoro. —Anastásia!

Entro no quarto e vejo Maria sentada na cama, olhando assustada para a porta. Coloco a bandeja na cômoda e tranco a porta com a chave, depois levo a sopa para Maria e Lana. Sento-me ao lado delas e logo minha mais nova se aproxima, com a boquinha aberta. Começo a dar a sopa para ela, mas a mais velha ainda se recusa a comer.

—Maria, vamos lá. Só um pouquinho? —Ofereço e ela balança a cabeça, mexendo nas orelhinhas de Fifi. —Querida, você não pode ficar sem comer, é importante.

Maria se afasta e se encolhe abraçando Fifi. Suspiro e encaro Lana com a boca aberta, coloco um pouco de sopa e ela sorri.

—Lana, o que você acha? A Maria deve comer? —Pergunto e Lana sorri, ela vira para irmã e gargalha.

—Mamá. —Lana diz e eu paro, boquiaberta.

—Ah. —Grito assustando as duas. —Maria, ela disse seu nome, ah meu Deus!

Maria me olha rindo e parece mais feliz.

Ah, eu não acredito. Não acredito que Lana falou sua primeira palavra, e não acredito que foi o nome de Maria, isso não poderia ter sido melhor, não poderia.

—Você ouviu, Maria? —Pergunto e Maria ri. —Ela falou seu nome, filha.

—Lana... —Maria sussurra baixinho e meu coração para, tenho que me virar para não derramar a sopa.

Ah, não! Não. Elas não podem fazer isso sem me preparar. Não. Não. Eu não sei lidar com isso.

—Você falou, Maria? —Pergunto e ela nega rindo. —Você quer me deixar, louca, não é? Mas eu sei que você falou. Ah, sua voz é tão linda.

Maria ri e se vira, jogando-se para trás. Ela ri colocando a mãozinha na boca, para não fazer barulho, e sei que ela está assim por causa de Christian, é só ao lado dele que ela dá as melhores gargalhadas. Coloco a bandeja de sopa no chão e me aproximo de Maria, deitando ao seu lado.

—Você falar de novo? —Pergunto, mas é Lana quem responde com mais 'Mamá'. Sorrio e olho para ela, completamente apaixonada, puxo-a para meus braços e ela deita. Torno a encarar Maria, ela está com os olhinhos marejados.

Amor Por AluguelOnde histórias criam vida. Descubra agora