ღ Sobre o Amor ღ

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Anastásia Steele

Rolo pela cama, cansada, mas sorrio ao ouvir o choro do meu bebê. Meu Theodore. Dói só de lembrar tudo que eu passei. Eu apenas caí, e então tudo se complicou, eu pensei que iria perdê-lo, mas então meu pequeno guerreiro se manteve ali, forte, lutando a cada hora de distância do hospital. Ele lutou cada segundo, até seu primeiro chorinho. E então ele esteve forte a cada dia mais, e hoje ele está aqui.

Levanto-me com os olhos já marejados, completamente marejados, então eu caminho até o berço e me curvo vendo meu pequeno Christian resmungando no berço, enquanto suga as mãozinhas.

—Ei, Teddy. —Sussurro e meu pequeno procura por mim, até seus olhos me encontrarem; então ele me oferece seu melhor sorriso. —Olá meu amor, não precisa mais chorar, a mamãe está aqui.

Pego meu pequeno guerreiro com todo o cuidado e então o aconchego contra meu peito, ele se aninha, apenas dando alguns resmungos, mas logo se acalmar. Sorrio e acaricio seus cabelos castanhos, caminho devagar até a cama onde me sento ajeitando-o em meus braços, ajeito minha blusa com cuidado e logo ele está mamando, com muita fome.

—Você é tão lindo, filho, meu filho. Meu homenzinho. —Sussurro emotiva. —A mamãe ama tanto você.

—Mamãe?

Levanto a cabeça e olho para a porta vendo Maria e Lana. Elas sorriem todas descabelas e eu simplesmente explodo de amor. Faço um gesto com o dedo e elas se aproximam na pontinha do pé até chegarem a cama. Maria ajuda a irmã a subir e depois para na frente de Teddy.

—Meu mamá. —Lana diz de forma possessiva.

—Você já passou dessa fase. —Sussurro e ela sorri dando de ombros. —Agora você tem seu copinho, você gosta do copinho?

—Sim, mamãe. —Lana diz sorrindo amplamente. Sorrio e aproximo meu rosto do seu, dando um beijo no seu nariz.

—Oi Teddy... —Maria sussurra e Teddy para de mamar para olhar a irmã, ele sorri na hora, é claro. —Essa é sua primeira noite aqui, sabia?

—Acho que ele gosta de você. —Murmuro e Maria revira os olhos.

—É claro que ele gosta de mim, por que mais ele não gostaria? —Maria diz de forma convencida e eu tenho que me segurar para não gargalhar. —Mamãe, eu posso contar histórias para o Theodore?

—Que tipo de histórias? —Pergunto e ela sorri olhando para Lana.

—Papai! —Lana grita assustando Teddy, mas ele apenas dá uma risada e volta a mamar tranquilamente.

—O Teddy não conhece o papai. —Sussurro. —Então ele não vai entender suas histórias.

—É claro que ele conhece, ele chutava para o papai, só para o papai.

—Mas ele ainda estava na minha barriga.

—Isso não muda nada, eu aposto que quando ele conhecer o papai, ele vai saber.

—Certo. —Murmuro revirando os olhos. —Andem, subam na cama.

Maria sorri e corre para cima da cama, ela se ajeita com Lana e eu, cuidadosamente, colo Theodore entre as suas irmãs, irmãs que pelo visto estão babando no homenzinho. Maria sorri para Teddy antes de se curvar e tocar seu nariz no dele, ele parece gostar, então ela se afasta e começar a falar sobre Christian, e como eu nunca vi antes, uma criança de três meses, está completamente preso e atento as palavras da irmã mais velha, e ele não perde nada, absolutamente nada.

Por momentos, enquanto observo os três, acho que Maria tem muita razão, Theodore sabe quem é seu pai, e ele gosta de ouvir sobre ele, gosta muito. Eu só me pergunto por que Christian desistiria de Teddy, ele insistiu tanto em querer estar perto do filho, então agora ele não está aqui. Ele deveria estar. Deveria passar por isso, mas... eu simplesmente não sei o que houve.

Amor Por AluguelOnde histórias criam vida. Descubra agora