ღ Alguém Como Você ღ

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Anastásia Steele

Bocejo pesadamente e com muito sono. Eu pensei que seria uma ótima noite de sono, mas não foi muito o que eu pensava. Lana chorou bastante, e foi difícil ficar de uma maneira confortável com tantas meninas do meu lado. Na maior parte da noite eu fiquei sentada em uma poltrona, tentando acalmar minha bebê para minhas irmãs e Maria não acordarem. Agora as seis da manhã, eu confesso que dormi muito pouco.

Repouso Lana sobre o berço e a cubro colocando seu paninho ao lado. Pelo que me parece, agora ela realmente dormiu. Caminho até a cama e passo o dedo no nariz de Katherine, ela murmura algo e abre os olhos lentamente.

—Oi, vamos para a sua cama? —Pergunto e ela balança a cabeça. Katherine se levanta e pega Sophie no colo. Ela está com uma carinha de sono que acaba comigo. Caminho até Emma e a acordo também. —Vamos, gatinha, para o seu quarto.

—Tudo bem, Ana. —Emma sussurra se levantando, ela pega Luiza em seus braços e trôpega para fora da cama, caminho até Maria e a puxo para os meus braços aconchegando-a.

Caminho para fora do quarto com as meninas, elas vão andando lentamente na frente, enquanto carregam as irmãs mais novas. Surpreendo-me ao ver Christian no corredor, são apenas seis da manhã. Ela olha confuso para as meninas e depois me encara, parecendo bravo, mas eu não vou discutir com ele as seis da manhã, eu não tenho essa força de vontade.

Subo as escadas com as meninas e fico vendo Katherine e Emma colocarem as mais novas em seus quartos e depois irem para o seu, caminho até o quarto de Maria e a coloco em sua cama, onde Pop descansa preguiçosamente, logo ele se aconchega em Maria e eu cubro os dois saindo do quarto. Saio do quarto e encosto a porta.

—Elas sempre fogem para a sua cama no meio da noite? —Christian pergunta quando termino de descer a escada.

—Normalmente sim, mais piora quando não estamos em casa. —Digo indo para atrás do balcão da cozinha.

—O que você vai fazer? —Ele pergunta confuso.

—Seu café. —Murmuro pegando algumas coisas.

—Anastásia, eu não quero que você faça nada por mim. —Christian diz de forma rude.

—Você sempre age como um garotinho chorão? —Pergunto fazendo beicinho e ele me fuzila com mais raiva. —Ah, ficou bravinho, foi?

—Anastásia, eu odeio esses tipos de brincadeiras.

—Que brincadeiras? —Murmuro fazendo-me de desentendia e ele suspira sentando-se em frente ao balcão. —Bebezinho.

—Anastásia! —Christian grita batendo as mãos sobre o balcão e eu gargalho dando um passo para trás surpresa.

—Eu estou brincando, Sr. Estressado. Não vá ter um ataque do coração.

—Você é maluca. —Christian fala passando as mãos pelos cabelos, exasperadamente.

—Prefere chá ou café? —Pergunto enquanto faço ovos e bacon.

—Café. Forte para aturar você. —Viro-me e o encara arqueando uma sobrancelha. —Você acha que só uma xícara de café vai ajudar? É melhor você começar a orar, orar muito.

—Por que você está agindo assim? Acha que quero virar seu amiguinho ou coisa do tipo? —Christian diz tentando se defender e a vontade de rir é maior.

—Amiguinho? Ah, querido, eu não costumo me casar com amigos, e eu nem gosto de você. —Digo voltando a minha tarefa. —Eu prefiro sem a pessoa mais solitária do mundo do que ser sua amiguinha, fofinho.

—Não me chame de fofinho! —Christian diz sem paciência alguma.

—Certo! —Exclamo indo servir seu café. —Sr. Grey, totalmente maluco.

Amor Por AluguelOnde histórias criam vida. Descubra agora