Capítulo 8

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Olá, pessoal! Fico muito feliz que a obra esteja sendo bem visualizada e votada e também agradeço a todos que estão comentando e recomendando!  

Para um escritor o que vale é o reconhecimento do público, porque se depender de dinheiro a gente morre de fome mesmo kkkkk

então se vocês gostam dos meus livros e compartilham om os amigos é o maior pagamento que eu poderia receber. Muito obrigada!

 Muito obrigada!

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(Diana)

Não sei o que aconteceu, estou há bastante tempo dentro desse quarto sem entender nada. Aliás, eu não entendo coisa alguma, desde que cheguei aqui. O cara que me salvou me deixou sair daquele lugar escuro em que passei a semana e me mandou tomar um banho. Eu bem que estava precisando! Agradeci e senti uma vontade imensa de o abraçar e o que aconteceu? O maluco me jogou no chão, como se eu tivesse lhe dado choque.

Estou começando a achar que talvez ele seja mentalmente perturbado, quem sabe um autista! Sim, isso explicaria muita coisa: ele quase não fala e detesta ser tocado! Puxa, começo a me sentir mal, se eu tivesse pensado nisso antes, não teria tentado me aproximar.

De qualquer forma, a estadia aqui está sendo bem mais agradável que naquele lugar no porão. Tem uma cama de casal bem macia e um banheiro com uma imensa banheira! Tem um guarda-roupa também, mas só com roupa de cama, por isso sei que o quarto dele não é aqui.

Uma coisa bem estranha nesse quarto é que a janela está pregada com madeiras, tem umas frestas bem pequenas e, pelo que pude ver, o lado de fora é totalmente deserto, sei lá, se estamos em uma fazenda ou uma floresta. 

Estou aqui pensando em como devo me comportar daqui para frente. É óbvioque ele tem medo de mim, eu preciso ser bem mais gentil e cuidadosa. Estounovamente pensando em bolos de chocolates! E já me imagino fazendo um para nóspara comermos enquanto assistimos à TV!

Salto de susto ao ouvir um barulho no guarda-roupa, só de imaginar que possa ter um rato ali, eu começo a tremer. Não tem mais nada dentro desse quarto, se tivesse uma vassoura, seria a primeira coisa que eu pegaria para me defender, mas não tem nada! Caminho devagar e abro uma fresta bem pequena, apuro meus ouvidos e novamente não escuto nada. Penso se estou ficando doida e abro mais um pouco e, quando a iluminação adentra o guarda-roupa, eu mal posso acreditar. Tem uma bandeja com comida, um copo de refrigerante e um chocolate! Ah, meu Deus! Que emoção!

Óbvio que o guarda-roupa tem um fundo falso. Nossa! Ele deve ser algum tipo de cientista! Autistas costumam ser muito inteligentes, embora poucas pessoas consigam compreendê-los.

Fico imaginando como o mecanismo funciona enquanto admiro a bandeja. A comida é congelada, sei disso assim que a primeira colherada atinge minha boca. O gosto de comida congelada e esquentada em micro-ondas é inconfundível, mas para quem só comia sanduíches nos últimos dias, está maravilhoso!

Fico olhando para a barra de chocolate. Que fofo ele é! Talvez não tenha conseguido um bolo de chocolate, mas arrumou uma barrinha para mim. Isso me faz ter certeza de que ele se preocupa comigo, mesmo tendo medo de mim. Tenho certeza de que isso foi um modo dele me dizer que estamos fazendo as pazes!

Depois da comida, me sinto bem sonolenta, acho que tirarei uma soneca enquanto espero ansiosamente que ele crie coragem e venha me ver novamente.

   Depois da comida, me sinto bem sonolenta, acho que tirarei uma soneca enquanto espero ansiosamente que ele crie coragem e venha me ver novamente

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(Jeff)

Autista! Nunca ouvi nada mais absurdo! Essa garota deve ter algum tipo de problema mental! Eu já tinha a ouvido falar sozinha várias outras vezes, mas ouvir que sou autista e fofo no mesmo dia é demais para minha cabeça!

Fico andando em círculos pela sala de controle tentando entender o que me faz deixar essa maluca viva. Daqui a pouco fará 48 horas que estou acordado e não consigo nem pensar em dormir! Sinto a adrenalina correndo pelas minhas veias e me sinto hipnotizado enquanto a observo. Fico me perguntando o que exatamente está acontecendo e a única conclusão a que consigo chegar é que ela não tem medo de mim! Nunca conheci nenhuma outra como ela, aliás nunca conheci ninguém que não tivesse medo de mim e isso é de certa forma assustador.

Me pego sorrindo ao lembrar das palavras dela, ao menos, com tal pensamento, por mais absurdo que seja, ela não voltará a me tocar. Isso torna as coisas bem mais fáceis. Minha última vítima foi uma ruiva metida a besta, a vi desfilando pelas calçadas acompanhada de mais duas outras. Deveriam estar saindo de alguma boate, as segui com meu carro vagarosamente, uma delas notou e se aproximou do vidro perguntando se eu estava perdido ou se queria oferecer uma carona. A ruiva idiota então disse que eu teria que ter muito dinheiro para ter o privilégio de levá-la para casa. Dá para acreditar nisso?

Desci do carro imediatamente e nem me lembro como matei as outras duas, sei que foi bem rápido e indolor, já a puta prepotente...

Me diverti bastante, lhe arrancando os dedos, mas nem os guardei, não quero nenhum pedaço daquela cretina perto de mim. Quando cheguei em casa, me dei conta de que a bolsa dela havia caído no banco de trás enquanto nos divertimos. Mentira, somente eu me diverti, ela só gritou apavorada! Após me livrar do corpo, chequei, tinha algum celular na bolsa e me livrara dele o mais rápido que pude para que a polícia não pudesse rastreá-lo e então encontrei a barra de chocolate. Na hora, me lembrei do meu pequeno demônio. Ela gostou do presente, não precisa saber de onde veio.

Finalmente começo a sentir sono, acho que agora consigo dormir. Olho para a tela mais uma vez e vejo seu rosto sereno e o leve arfar do peito em uma respiração tranquila. É, está na hora de eu dormir.

 É, está na hora de eu dormir

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Com amor, Jeff the KillerOnde histórias criam vida. Descubra agora