Capítulo 10

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(Jeff)

e pergunto no que minha vida pacata e solitária se tornou. Antes de Diana, a minha caçada era movimentada, em casa eu sempre descansava tranquilo e até se tornava um tanto enfadonha, agora? Eu já não sei mais.

Faz exatamente dez dias que ela salvou minha vida. Dá para acreditar? É exatamente isso, um assassino em série salvo por uma mulher que deveria ter sido uma de suas vítimas e não foi. Se antes eu tinha dúvidas se a mataria ou não, a cada minuto tenho mais certeza que ela irá permanecer comigo, até quando é a pergunta que me incomoda ultimamente.

Naquela noite eu matei apenas um casal de namorados que estavam se pegando na rodovia, tem que ser bem idiota para parar o carro no acostamento no meio da madrugada e ficar de amasso. Eu rodei por muitas horas sem me animar a pegar ninguém, até que já de volta para casa vi um carro no acostamento, a estrada por aqui é bem deserta e dificilmente passa alguém devido ao emaranhado de estradas que dá até o meu humilde esconderijo.

Desci do carro, sempre de máscara para ver que diabos estava acontecendo. Não, eu não estava pensando em ajudar caso fosse um carro quebrado, eu não perdi minha sanidade ainda. Na verdade, a única coisa que eu queria ter certeza era se não era algum investigador metido a besta a minha procura.

Me aproximei do carro e o babaca desceu, visivelmente alcoolizado e ainda se achou no direito de me chamar de palhaço (espero que tenha sido devido à máscara), isso foi suficiente para adicionar meu instinto assassino e feri-lo na virilha, exatamente na veia femoral, eu adoro quando isso acontece, o infeliz fica agonizando no chão por quinze minutos antes da morte fatal.

Não tive a mesma sorte com a vadia, ela assistiu à cena e saiu do carro correndo e gritando, não foi difícil a alcançar, a derrubar no chão e me sentar em sua barriga para prolongar o prazer que o pânico em seus olhos mostrava. A acertei em uma das veias jugulares, eu sei lá o porquê, geralmente meus feitos não causam nenhum transtorno, mas dessa vez foi uma lambança, talvez o ângulo ou sei lá o quê, mas espirrou sangue para tudo que é lado, isso incluindo minha camisa devidamente passada e minha máscara.

Bom, eu não tinha uma máscara reserva, nem outra camisa, então o negócio era rezar para aquela idiota estar dormindo quando eu regressasse para a casa. Preciso dizer que a sorte não estava a meu favor? Parei o carro na entrada da propriedade, exatamente para não fazer ruído, desliguei os faróis e fui andando Despacito. Não adiantou de nada! A maluca estava sentada no sofá com os olhos abertos me esperando!

Ela começou a gritar assim que fechei a porta e levou alguns segundos até eu entender o que estava acontecendo, eu me preparei para uma crise de pânico ao descobrir que eu era um assassino em série, mas essa garota sempre me surpreende. Ela começou a chorar desesperada e correu até mim, dizendo que ia chamar uma ambulância. (Olha as ideias)

— Não é meu! — respondi friamente e isso pareceu fazer com que ela tivesse um choque.

Bom, "agora vai entender", eu idiotamente pensei, mas não! Ela apenas suspirou um "ainda bem" com a mão no peito, deu meia volta e se deitou no sofá. Fiquei alguns minutos em pé parado na porta olhando para ela e tentando acreditar no que eu estava vivendo.

Mas como disse, isso foi há algum tempo, neste momento estou sentado no sofá assistindo televisão, ainda de máscara, não criei coragem de lhe revelar meu rosto peculiar e ela estava deitada no outro sofá e aparentemente está dormindo. Fico olhando seu rosto tranquilo e sua respiração uniforme e deixo minha mente vagar até o dia que esse pequeno demônio se tornou meu anjo da guarda.

 Fico olhando seu rosto tranquilo e sua respiração uniforme e deixo minha mente vagar até o dia que esse pequeno demônio se tornou meu anjo da guarda

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Gostaria de saber dos meus leitores a idade e a cidade de vocês, quero ter uma ideia de onde vem meu maior público. Deixem nos comentários, por favor.

Com amor, Jeff the KillerOnde histórias criam vida. Descubra agora