Muito obrigada a todos que compartilham minha obra!
Minhas primeiras vítimas foram os meus pais. Que saudade sinto dos gritos! Eu deveria ter gravado, sinto realmente falta e a lembrança já está se dissipando da minha mente. Não sinto remorsos, nem por um minuto me arrependi do que fiz. Fui extremamente humilhado e maltratado em minha infância, eles tiveram exatamente o que mereceram.
O problema é que, depois que fiz meu primeiro serviço, eu achei que conseguiria viver em paz e recomeçar. Mas aquela sensação, a busca pelo prazer, de ouvir pessoas gritando e principalmente o medo. Ah, o medo! Isso é o mais fascinante em uma vítima. Tenho a sensação de ser grande e poderoso, e realmente sou! Decido quem vive e quem morre!
Geralmente, quem morre, geralmente não, sempre foi assim! Até eu encontrar aquela menina que ainda não entendi o porquê de mantê-la no sótão. Eu me acostumei a sentir o medo das pessoas, posso sentir o cheiro do medo no ar e não senti isso vindo daquela garota magrela. Aquilo me surpreendeu. Estou ainda decidindo qual a melhor forma de matá-la. Penso em inúmeras maneiras enquanto afio minha estimada faca.
Ela não sabe, mas existe uma câmera que grava no escuro dentro da "caixa de espera", já levei muitas garotas para lá enquanto decidia a melhor maneira de tirar-lhes a vida, no entanto, essa é a única que está me causando certa agonia.
Ela não está chorando, nem gritando, nem tentando sair de alguma maneira de onde a deixei. Todas as outras fizeram exatamente isso e eu me deliciava assistindo por aqui, a grande tela projetada em minha sala particular. Ela passa tanto tempo quieta que me faz pensar se não morreu de susto ou coisa assim, isso seria uma pena, ter todo esse trabalho para depois ter alguém morto não pelas minhas mãos!
Estou pensando se devo ir até lá, conversar com ela e mostrar meu grande projeto, talvez aí ela sinta medo e eu me anime em matá-la. Sei que a imprensa tem falado sobre mim, eu acho bem engraçado. Eles não me associaram ainda ao "Maluco dos pedaços". Sim, eu tenho um projeto grandioso, no qual montarei o corpo perfeito.
Obviamente com várias partes de corpos diferentes. O primeiro pé que cortei foi de uma garota em Manaus e deixei seu corpo próximo ao rio negro, eles só encontraram os restos mortais, após bastante tempo e algum predador já tinha a atacado. Fiquei chateado, queria que soubessem que eu estava em ação, mas de certa forma gostei, assim tive tempo de procurar o outro pé.
Com esse, a sorte estava ao meu lado, pois minha vítima já tinha um pé amputado, foi só levar o outro. Sempre me faz sorrir quando me lembro. Não sei se saiu alguma notícia nos jornais sobre mim, não fiquei por lá tempo suficiente para descobrir. Sei que já não falam mais nisso.
Sou como uma lenda urbana, me sinto um super-herói, as pessoas não acreditam que eu realmente exista, e por isso é tão fácil me aproximar e matá-las! E você? Acredita que eu seja apenas uma historinha de terror? Se sua resposta é sim, isso é realmente ótimo!
Pois eu ainda preciso de duas pernas, dois braços, um tronco e uma cabeça! Talvez eu te faça uma visita qualquer dia desses. Ou quem sabe ainda poderemos iniciar uma conversa banal, como a maioria dos idiotas começa conversando aleatoriamente com estranhos na internet.
Logo se dizem apaixonados! Fazem juras de amor e promessas para o futuro. Isso é tão ridículo que muitas vezes chego a me perguntar o porquê de não ter mais caçadores como eu. As pessoas facilitam demais, caem em qualquer conversa desde que se fale o que elas gostariam de ouvir.
Li até mesmo sobre casos em que idiotas enviam dinheiro para quem nunca nem viu. Não é possível que eu seja a única pessoa que sinta graça nisso e acredite que esses idiotas merecem mesmo morrer.
Outra coisinha peculiar minha que não contei, sou extremamente bom com tecnologia, posso entrar em qualquer sistema e controlar computadores e qualquer dispositivo telefônico, por isso, queridos jovens estúpidos, não se surpreendam se em breve seu celular tocar e tiver a honra de receber uma ligação minha...
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Com amor, Jeff the Killer
أدب الهواةEla era doce, eu não Ela era boa, eu não Ela era ingênua, eu não Eu estava apaixonado, ela não... Será o amor capaz de controlar sua necessidade de matar?