Eu sou uma Stark // Completa!!

As coisas mais estranhas são as melhores

Dessa vez quem explodiu a porta fui eu.

Sem nem um pingo de paciência e nem razão eu simplesmente parei na frentes da porta, a explodi e entrei no laboratório 5 berrando. Eu sei, muito simpática.

— MAS QUE MERDA ESTÁ ACONTECENDO?

E realmente os vilões estavam lá. Com Thor, Peter, Fury e os soldados amarrados na parede e desacordos.

— Hum... se não é a princesa Stark! É uma honra revê-la. — disse Loki com sua voz serena.

— Vai se ferrar rena! Quem você acha que é seu filho da mãe giganta?!

— Ora, acho que você sabe bem querem eu sou... — respondeu ele rindo.

Eu DETESTO o Loki. Não era a primeira vez que eu o via. Já teve uma vez que meu pai lutou contra ele e eu observei suas ações. Ele é um monstro.

— Pai. Mata ele. — eu disse dando passagem para meu pai passar e falar com ele.

— O que você quer, hein? Mas que saco! — berrou ele já irritado com a presença de Loki.

O General começou a perceber a falta minha e do meu pai de formalidade diante de um deus do mal mortalmente mortal que assombra o mundo e começou a se impor.

— Hum... mantenha suas mãos na cabeça e não se mova... — disse ele apontando o fuzil para Loki assim como os outros soldados.

Loki faz o que ele pediu de maneira bem lenta e normal. Não gosto disso...

— Sabe, eu achava que vocês seriam mais... intimidadores.

— Cala a boca por que você não tem o direito de falar. — eu disse bem grossa.

Olhei para a parede onde todos os outros estavam desacordados. A cabeça de Peter estava pendendo para baixo com uma aparência de que seu pescoço estava quebrado.

Oh deuses, espero que seja só aparência...

— O que vocês querem? — meu pai perguntou olhando com desprezo para Vicktory.

— Ele. — ela disse apontando para Jack.

Epa, Charlie...

— Oi? — perguntou ele confuso.

— Você é a única vítima do soro além do grandalhão ali. E ele já é velho de mais para o que queremos fazer... mas você não...

— Vai sonhando...

— Não preciso, garoto. Normalmente os sonhos não se tornam realidade. — disse Vicktory.

— Vamos ver.

Eu lancei um raio direto para as algemas que prendiam o corpo de Peter na parede. Ele caiu como um saco de batatas no chão. Meu pai e os outros começaram a liderar o ataque aos dois vilões. Eu fui ajudar os outros.

Desprendi seus corpos da parede e eles não acordavam.

— Peter, acorda! CARAMBA MANO ACORDA! THOR! Thooooor! — eu dizia dando tapas no rosto do deus. — O seu irmão louco está aqui! NÃO É HORA DE DORMIR!

Eles não respondiam. Fui tentar acordar Fury mas ele também não reagiu. Eles só podem ter drogado eles. Abri um dos olhos de Thor para ver o seu estado físico. Suas pupilas estavam dilatadas, comprovando as minhas teorias. Eles estavam dopados.

— Conseguiu alguma coisa? — perguntou Charlie correndo até mim. Espera, ele correu pra me ajudar ou pra me matar?

— Não... eles estão dopados. Não vão acordar tão cedo.

A sala estava toda destruída, eram tiros e raios para todos os lados. O General ordenou que os soldados pegassem os corpos dos outros e tentassem fugir. Ele disse que chamaria reforços.

— Vamos atraí-los para o salão principal. Ao chegarem lá, emboscamos eles.

Eu peguei Peter e o coloquei no ombro. Se não fosse pela armadura, eu estaria morta.

— Eu levo ele. — ofereceu Charlie.

— Não! Não encoste nele! — eu disse me afastando.

— Tyler, para com isso! Me da o cara!

— Olha o respeito! Quem você acha que é?

— Tyler Gisele Stark! Da logo o Peter pro Jack! Vocês parecem dois bebês brigando por um brinquedo no meio de uma zona de guerra! — berrou meu pai enquanto tentava deter Loki.

— Mas o brinquedo é meu! — eu respondi impaciente.

Vi que Charlie estava quase arrancando Peter do meu braço. Meu ombro estava sendo esmagado. Ele tem muitos músculos... Não que isso seja ruim...

— Se você machucar um fio de cabelo dele, eu arranco todos os seus. — eu disse com ódio entregando Peter nas mãos de Charlie.

Ele o colocou no ombro com muita facilidade e o carregava como se fosse uma simples toalha.

Saímos todas correndo, e consequentemente, os dois loucos também.

Ah, quando eu digo loucos, quero dizer Vicktory e Loki, e não Charlie e meu pai... já confundiram quando eu disse sem explicar.

Enfim, corremos que nem uns macacos desajeitados, virando em milhões de corredores com um monte de homens carregados nos ombros. O General ia berrando direções na frente enquanto ia chamando os reforços desesperadamente.

Passamos por uns mil corredores, subimos e descemos no mínimo 200 degraus de escadas. E tudo isso com o medo de sermos alcançados por Vicktory e Loki. Só de ouvir os passos deles ao correrem atrás de nós, já me angustiava tanto a ponto de querer sair empurrando todo mundo na minha frente e gritar "TEM UM DEUS E UMA LOUCA QUE ME CHAMA DE FILHA ATRÁS DE MIM!! ALGUÉM CHAMA O JUIZADO DE MENORES POR FAVOR!! "

Demorou muito para chegarmos no salão principal da base, não vou mentir. Mas quando chegamos, meu coração se encheu de alegria e eu tive vontade de beijar cada homem que estava com o rifle apontado para Vicktory e Loki.

Sem nenhuma duvida, eu sai em disparada e me enfiei atrás do muro de soldados enquanto os outros se colocavam na frente dele, em posição de liderança.

Não gostei de ficar de fora da pose dos heróis. Eu quero isso pra minha vida também!

Engoli meu medo e caminhei até meu pai. Eu estava tremendo de medo por dentro da armadura, mas era pra isso que existia um capacete. Pra esconder meu rosto vermelho de tantas lágrimas.

— Rendam-se. Agora. — falou com autoridade meu pai. Eu nunca o vi falar com tanta autoridade como agora.

Loki fechou a cara e possuía uma expressão de ódio. Vicktory estava com raiva, mas parecia ainda ter esperança. Não gosto de ver ela com esperança.

— Quem é que tá rindo agora, hein? — eu disse abrindo os braços em sinal de desafio para ela. Mas não se esqueçam, eu estava me borrando.

Ela fechou a cara também. Os dois foram algemados. O General os colocou nas celas super protegidas da base e colocou 20 soldados para tomar conta de cada um deles.

Os desacordos foram levados para a ala hospitalar e ficariam ali em observação.

Eu me sentei sozinha em uma das milhares de cadeiras na frente de um computador do salão principal. Eu observava com atenção cada ação acontecendo na sala, o que eram muitas.

Eu nunca tive um semestre tão estranho a minha vida... espero que continue assim até o fim da minha vida.