O universo está acabando e o New York Times não divulgou nada...

1.1K 80 8
                                    

Saí da sala e esperei minha mãe sair também.

— E então? Posso fazer minhas malas? — perguntei animada.

— Eu não sei Tyler. Não acho uma boa ideia.

— Mãe, a gente vai procurar o Benner e não matar um monstro. Além de que eu nem vou poder me infiltrar na polícia, iriam desconfiar de uma garota de 14 anos!

— Não importa Tyler. Você já colocou sua vida em risco duas vezes só esse ano!

— Exatamente! Só duas vezes! Papai faz isso todos os dias!

— Mas Tyler...

— Peper pare de se preocupar! Nada vai acontecer. Vamos todos estar lá dessa vez. — disse papai saindo da sala. Ele estava falando sobre os materiais que Fury mandaria para ele em algumas horas.

— Tony... vocês sabem que eu não gosto nem mesmo de pensar... nem de imaginar o que vocês fazem nesse lugar... — disse ela apontando para o corredor.

— Mãe, você está falando como se o papai estivesse te traindo comigo. — eu disse bem direta. Ela se preocupa demais!

— É verdade querida. E só para deixar claro, eu não estou te traindo, e muito menos com a minha filha idosa. — enfatizou ele com as mãos para o alto em defesa própria.

Ela respirou fundo e continuou com seriedade:

— Tony, é bom você usar o pouco juízo que tem para proteger ela. Se Tyler voltar com um arranhão a culpa vai ser sua e eu juro que sou capaz de ir para Miami só para ficar longe de você.

— Mesmo seus pais morando lá?

— ... Sim...

— Então eu acho que vou ter que fazer alguma coisa para ganhar juízo... — ele disse dando de ombros. Mamãe olhava seria para ele.

— Tyler, só por precaução, não se distancie de Steve e Peter. Eu confio mais nos dois... — ela me pediu ainda olhando seria para meu pai.

— Ok. Eu vou fazer minha mala. Te amo mãe! — dei um beijo na sua bochecha e corri para o meu pequeno quartinho na base.

Entrei, adicionei mais algumas coisas na minha mochila. Como íamos para a Tailândia eu precisaria de alguns itens como converter de línguas portátil, um comunicador potente (não tinha certeza de que em uma cidade no interior da Tailândia teria sinal) e um óculos escuro porque sim, e apenas por isso.

Depois, fui para a ala hospitalar para fazer companhia para Peter e Thor. Os dois estavam sentados em suas cadeiras de rodas na recepção.

— Oi.

— Oi. Oi Thor.

— Hum... como vocês humanos podem se dizer tão inteligentes fazendo coisas tão feias e desconfortáveis? — ele disse se remexendo na cadeira.

— O problema não somos nós, reles mortais, é você.

— Como pode ser eu? Essa coisa é pior do que a cadeira do cinema!

— Mas as cadeiras do cinema são confortáveis!

— Extremamente, são confortáveis de mais! É um abuso!

Eu sou uma Stark // Completa!! Onde histórias criam vida. Descubra agora