Eu sou uma Stark // Completa!!

Tony Stark sendo um pai 🔜

Aquela noite foi bem horrível. Eu não parava da pensar em Peter. Só queria acordar no dia seguinte e ligar para ele para nos encontrarmos em uma cafeteria ou até no beco da 5ª Av. Não importa aonde, só queria beijar aqueles lábios de novo.

A primeira coisa que eu faria ao acordar (se eu pelo menos dormisse) seria ligar para ele. Parece um pouco meloso, muito chiclete, mas eu não conseguia me segurar! Peter despertou uma coisa em mim que eu só senti uma vez, mas desta vez eu tinha certeza que era correspondido.

Aquele amor todo se tornava medo ao pensar em meu pai. Meus deuses, ele iria me matar quando descobrir. Mas eu não iria fazer nada escondido dele. Meu pai era um dos únicos que me entendiam, só que às vezes era protetor de mais...

Ele iria matar Peter! Vai ficar interrogando ele a cada palavra, vai ficar vigiando-o todos os segundos do dia, acho que ele seria capaz até de mostrar todo o seu arsenal de armaduras para assusta-lo...

Coitado...

Mas Peter é inteligente. Ele sabe de todas as dificuldades que existem quando se namora uma Stark. E pelo que parece, ele não está disposto a desistir de encarar Tony Stark.

Acordei com o som do celular tocando. Parece que eu não fui a única que passou a noite pensando em alguém.

— Alô... — eu disse pegando o celular.

— Bom dia gentalha. — disse Peter também com voz de sono.

— Oi... que é? Você... tem alguma coisa pra falar?...

— Não. Só queria ouvir sua voz. — ele disse calmamente e ficou um tempo calado. — E... eu queria te ver.

— Por que não vem em casa? Aqui, quero dizer.

— Por que você não vem aqui em casa? Minha tia não te conhece ainda. E eu já conheço toda a sua família, mas você não conheçe a minha. — sugeriu Peter com a voz rouca que o deixava mais atraente ainda. Mesmo por telefone.

— Hum... vou ver se minha mãe deixa...

— Claro que ela vai deixar. Ela quase morreu ontem quando eu te beijei!

Eu ri.

— Claro que ela quase morreu, ela está sempre tentando arranjar um genro!

— Bom, ela não precisa mais procurar...

Peter riu e eu acompanhei. Ficamos um tempo em silêncio. Pelo telefone, eu ouvia a sua respiração lenta e sonolenta.

— Tá. Eu vou.

— Ótimo! Você vem almoçar aqui então.

— Pety, eu tenho que falar com a minha mãe...

— Não tem mais. Você vem almoçar aqui! E ponto! Te espero lá pela 13 horas. — disse Peter animado e aceleradamente. Ele realmente queria que esse almoço acontecesse...

— Peter...

— Xiu! Você vem. Pronto! Vou falar pra Tia May fazer a torta de maçã!

— Tá bom, Pety. Tá bom. — eu disse rindo com a alegria do garoto.

— Yes! Ah, e outra coisa.