Eu sou uma Stark // Completa!!

Eu gosto da minha vida... só um pouquinho.

Saímos o mais rápido do bar e depois, do bairro. Steve e Clint pegaram uma carona conosco até o primeiro ponto de ônibus de onde iriam para o centro militar. Durante todo o caminho Nath brigava com meu pai.

— Você é está louco? SUA FILHA PODERIA TER MORRIDO! Tudo por causa do seu ego imenso! Stark, você poderia ter matado a todos nós!

— Qual é! Eram um bando de bêbados! Já lutamos contra coisas muito piores...

— Não importa! Você colocou a missão em risco, colocou todos em risco! Só por causa da sua fama!

— Eu tenho que me defender e defender a minha imagem!

— CALA A BOCA STARK! Era só isso que você precisava fazer, CALAR A BOCA!!

— E deixar aquele urso marrom me enfrentar? Nem pensar!

— PAI, CALA A BOCA E DIRIGE!! — eu berrei com raiva de ouvir os dois gritando. Nath era pior dando bronca do que minha mãe... Aff.

Ninguém disse mais nada durante a viagem até o mesmo lugar onde tínhamos dopado o motorista. Meu pai foi tirá-lo do porta-malas e o acordou. O homem parecia confuso.

— Não se preocupe — ouvimos meu pai dizer do lado de fora da vã. — a minha filha vomitou e você desmaiou com o cheiro. Sabe como é essas coisas, já disse para ela parar de comer alho em tudo... Você tem sensibilidade a odores?

Eu não estava acreditando que ele fez isso... quase matou todo mundo e agora diz que eu apaguei o motorista com o meu vômito? Eu nem como alho!!

Afundei um pouco no banco entre Peter e Jack para tentar evitar o olhar do motorista.

— Não lembro de ter sentido cheiro de alho quando te beijei mais cedo... — disse Peter para me provocar.

— Vai se ferrar Parker...

Jack soltou uma risada a minha direita e apenas virou o rosto para o outro lado.

Papai disse que eu não iria aguentar o passeio e que deveríamos voltar para o hotel. O motorista parecia ter se esquecido de tudo o que houve e acho que pensava que tinha desmaiado por pouco tempo.

Chegando no hotel, fomos novamente fazer as malas para a nossa viagem do dia seguinte. Eu não falei com meu pai  ao chegarmos, fui direto para o meu quarto arrumar as minhas coisas.

Pedi para Jack pedir uma pizza no lob do hotel para nós comermos lá em cima. Eu, Peter e Jack comemos a pizza no meu quarto enquanto conversávamos.

— Teresa deve estar se sentindo mal... — eu disse.

— É, ela está a um tempão sozinha.

— Eu não saio mais da quela base! Acho que vou abandonar a escola também... — brinquei.

Os dois riram. Nós, no fundo, sabíamos que nunca iríamos ter uma vida normal como alguma vez tivemos depois dessa missão. Eles poderiam não saber ainda, mas nós estávamos tentado impedir o fim do universo, era muita responsabilidade para três adolescentes.

Mas é assim que vivemos. É assim que trabalhamos. E eu nunca gostaria de parar.

Eu gostava de ver como Jack e Peter estavam próximos um do outro agora. Pareciam dois amigos de longa data, apesar de serem ex inimigos.

Fomos dormir pouco tempo depois. Eu realmente estava com tanto medo do dia seguinte quanto de uma prova de História Americana.

Eu odeio História Americana.

Peguei o máximo de cobertores possíveis para tentar parar de tremer, mas logo percebi que eu não tremia por frio.

Benner estava naquele bunker, eu tinha certeza disso. O problema era, como vamos falar para todos que o sumiço dele esta ligado ao Ragnarok? Além de que, Hel não deixaria Benner sozinho. Ele estava sendo guardado e vigiado por alguém e não seria fácil passar por essa pessoa. Ou pessoas...