Eu sou uma Stark // Completa!!

Eu realmete tenho que dar um jeito em July...

Eu voltei para o meu lugar no céu e Magnus continuou a sua batalha no chão.

Tive um pouco de tontura assim que levantei voo como Magnus disse que eu teria, mas eu imaginava as pessoas lá embaixo lutando com uma flecha cravada nos seus ombros. Não era uma tontura que ia me parar.

— Tyler! — ouvi meu pai pelo rádio. — Onde...?

— Eu cai, bati a nuca e quase morri. Mas eu to bem.

— Saí dai criança! Você vai se matar ainda... — disse a voz de Quill.

— Não vou. O que aconteceu com o gigante que eu quase derrubei? — perguntei ainda com dor na cabeça.

— Consegui continuar seu trabalho. — disse o Doutor Estranho.

— Ok. E agora?

— Tyler temos mais uns vinte gigantes, mas acho que é melhor você cuidar do exército de altura menor. Se você bateu a nuca, então deve ter sido algo ruim... — tentou papai.

— Eu não vou sair da batalha. Se você acha melhor eu lutar lá embaixo, então ok. Mas eu não vou parar.

— Tá bom! Tá bom! Então luta lá embaixo, mas vai logo!! — berrou Quill. Eu vi que ele estava tentado se desviar de um gigante.

Desci novamente para a terra e foi um alívio colocar os pés no chão. Eu estava com uma dor insuportável de cabeça, mas no chão eu estava um pouco melhor.

Combati e derrubei muitos esqueletos até conseguir chegar a Groot e Rocky. Eles lutavam juntos e Rocky atirava para todos os lados com a sua arma de fogo mega gigante.

— MORRAAAA!!

— EU. SOU. GROOOOT!!!

Os dois berravam e batiam nos esqueletos com o máximo da força que poderiam ter. Groot tinha de alguma forma aumentado seus braços e os jogava encima dos esqueletos.

Eu os ajudei a matar alguns e então perguntei o que eu estava querendo perguntar desde que aquela coisa começou.

— Vocês sabem onde estão Jack e o Homem Aranha?

— Eu sou Groot!

— Ele disse que os viu perto de onde Hel estava antes. Perto de Odin.

— Obrigada...

Eu disparei para o céu para tentar achar Odin. Minha cabeça quase explodiu mas eu tinha outros modos de achar pessoas que não usavam meus olhos.

— July!! Ache Odin! Agora!

— Procurando...  A 40° de um corpo não identificado por conta de grandes dimensões.

— Mas qual dos vinte corpos não identificados por conta de grandes dimensões, July?

— Como eu disse, são corpos não identificados. Não posso identifica-los.  — disse a voz robótica de July.

— Então onde está Peter?!

— A 20° de Odin que está a 40° de um corpo não identificado por conta de grandes dimensões.

— Não tem outra referência? Por favor July!! Ou eu juro que te desligo e apago o seu sistema! — eu disse já com raiva.

— Thor está com eles.

— Então me mostre Thor!

— Ele está a 14° de Peter que está a 20° de...

— ME LEVE ATÉ THOR! — eu berrei já com a minha cabeça explodindo.

— Sem problemas. — ela disse com a sua voz tranquila.

Eu acho que teria que fazer umas alterações nela quando chegasse em casa.

July estava no comando. Ela me guiou até uma das pontas da batalha. Lá estava um gigante com a pele cinza e gosmenta. Thor voava envolta do gigante e o acertava com o martelo. O gigante resistia por pouco.

No chão, Odin lutava com Loki e Hel enquanto Peter e Jack tentavam ajudar Thor a derrubar o gigante.

Jack estava mancando mas já parecia bem melhor. Seria impossível uma pessoa normal de recuperar tão rápido assim, mas ele tinha o soro.

Na tentativa de ajudar Odin (já que Hel o segurava pelo pescoço e Loki ia em direção a ele com duas facas) eu lancei um raio na cabeça de Hel fazendo-a voar dez metros para o lado.

Eu aterrissei no mesmo momento que Loki vinha na minha direção armado com as facas.

A sua mão vinha em direção ao meu rosto. Eu segurei a sua mão, dei uma joelhada na sua barriga e arranquei a faca da outra mão que também estava preparada para me atacar.

Com a faca, fiz um corte no seu braço direito rezando para que ele fosse destro.

Mas ele se recuperou rápido, assim como Hel. Ela voou para cima de mim, mas no meio do caminho foi detida por um soco de Odin que levou na cabeça. Ela caiu de cara no chão.

Odin chutava Hel com toda a força, me fazendo ficar com medo. Ela voou até o pé do gigante e bateu nele como se fosse uma parede. O impacto fez o gigante desequilibrar e cair para trás levantando o chão.

Loki voou em Odin o que me deu chance para correr até Peter e Jack.

— Pet-

— TYLER! OH DEUSES TYLER! Você está bem? Oh deuses... eu fiquei com tanto medo... eu te amo Ty, te amo... Você está bem? Se machucou? Olha seu rosto... Oh deuses... — Peter estava desesperado e me abraçava forte. Ele tirou a sua máscara e meu capacete e estava tentando limpar o sangue que escorria da minha testa e lábios.

Mesmo eu estando com os lábios inchados e melados de sangue, ele me beijou como se nunca tivesse antes.

— Pety... Pety, a guerra não acabou...

— E você não está morta... Graças aos deuses, Tyler...

— O que te fez pensar isso?

— Eu vi. Vi quando aquele machado te acertou bem na nuca. Não tinha como você estar viva...

— Eu adoro o amor, pequenos. — disse Thor vindo até nós. — Mas meu pai está morrendo ali.

— Ah... Claro, vamos logo... — eu disse antes de me afastar de Peter.

Deu mais um celinho nele e mandei ele vestir a máscara.

Jack estava atrás de Thor e assim que o alcancei, dei um abraço de lado nele.

— Como está a sua perna?

— Juro, nunca esteve melhor.

Eu sorri. Antes de recolocar o capacete, dei um beijo na sua bochecha. E só então eu recoloquei minha cabeça dentro do capacete.

Thor tinha partido para a briga com Hel. Odin espancava Loki. Ele gritava algumas coisas para o deus, mas não achei que era certo ficar ouvindo a conversa de guerra dos outros.

Alguns esqueletos começaram a nos cercar e eu, Peter e Jack partimos para a briga.

Enquanto eu arrancava a cabeça de um esqueleto, Jack tirava os seus ossos do tórax com uma espécie de adaga. Eu nunca a tinha visto antes, e logo percebi que eram duas adagas e mais duas pistolas no seu cinto preto da roupa composta por um colete sem mangas de couro azul escuro quase preto e uma calça de couro preta que tinha o modelo parecido com as calças usadas no exército exército.

Não me contive e abri um sorriso. Era a primeira vez que eu percebia aquilo, e finalmente ele fazia, oficialmente, parte do time.