Eu sou uma Stark // Completa!!

Bem vindo Charlie! Espero que você morra bem rápido.

Agora definitivamente eu odiava explosões. Ou qualquer coisa que as criassem. No caso, Vicktory.

Peter me largou um pouco devagar por ter batido a cabeça no chão.

— Hum... ai... — ele dizia tentando levantar. Me levantei antes e o puxei para cima.

— Tudo bem?

— Hum... tudo. E com você?

— Se não fosse por você, não estaria. — respondi observando o lugar agora todo destruído.

Peter foi ajudar alguns homens a saírem de baixo de escombros enquanto fui ajudar Jack. Mas ele não precisou de ajuda...

— Vem Jack, pode se apoiar em mim... — ofereci vendo que ele mancava.

— Não. Eu... tô bem.

Revirei os olhos e fui até papai. Ele já estava desesperado tentando falar com Thor.

— Caramba! Cadê ele?! Deuses!!!

— Pai... o que você quer com o Thor?

— Dã né Tyler! Quem mais pode tentar parar o Loki...

Congelei.

— Loki?...

— Não não, meu pai. Claro Ty! Pensa garota! — ele dizia apertando forte os botões do braço da sua armadura.

Então, Vicktory estava fazendo amizades com deuses asgardianos do mal agora? Ele ajudou ela a sair? Por que? O que ele quer com aquela coisa?

Comecei a ajudar meu pai a contatar Thor. Ele finalmente atendeu um telefonema do Nick.

— Fala ae Tapa Olho!

— Loki está na base. Ele libertou Vicktory e eles estão aqui com a gente. Estamos presos na sala do interrogatório. Eles estão presos na base, mas precisamos de você.

Thor ficou um pouco calado. Deveria estar surpreso com tanta sinceridade.

— Ah... eu... já tô indo. Me esperem na sala, vou entrar e tirar vocês daí. Abra alguma entrada para mim, Fury. Quando chegar eu dou o sinal. — disse ele já sério.

Eles desligaram e ficamos apenas esperando. Era o momento certo para falar com Jack. Era agora, ou nunca...

Gostaria de dizer nunca.

Mas vou dizer agora. Eu andei até Jack. Percebi um olhar assustado de Peter que estava ajudando meu pai a formar um plano para pegar os vilões.

Jack estava sentado de novo em um canto isolado. Parei bem a sua frente e esperei que ele dissesse algo.

— Eu já disse que estou bem.

— Não está não. Eu te conheço desde que me conheço. Por que você não gosta do Peter? Por que? Jack.

Ele encarava o chão nervoso.

— Não é da sua conta...

— Que? Como não é da minha conta? Peter é meu namorado! E você é meu irmão! Pelos deuses, eu sinceramente tenho medo de não te conhecer mais.

Ele subiu o rosto e se levantou. Seus olhos estavam cerrados. Jack me analisava atentamente.

— Então porque continua falando comigo se eu fosse o seu Jack? Se eu não sou mais, porque continua me pedindo satisfações? Pelo que eu sei, estranhos não devem nada a estranhos.

Meus olhos estavam arregalados. Nunca ouvi ele ser tão groso e indelicado. Deuses, onde está o Jack carinhoso, compreensivo e feliz que eu conheço? Ele simplesmente saiu andando me dando um leve empurrão com o ombro. Permaneci calada e abismada no meu lugar observando o nada.