Rosas Vermelhas [Concluída]

Capítulo II

Uma das criadas passou no quarto de Ravena perguntando se ela queria algo específico, Adam gostaria de saber, afinal, ela deveria está entediada. Agradecia ela perguntou se havia material para bordado e um violino, não havia se passado um hora quando a moça voltou com uma cesta de palha cheia de tecidos, agulhas e fios, além de um instrumento muito bem polido.

Sentou em uma das poltronas que havia no quarto virada para janela e começou a desenhar com o fio uma delicada flor azul no tecido branco, mas se sentiu ansiosa dentro daquela quarto. Pegou as coisas que havia ganhado e voltou para a estufa, na companhia de Tailin, que satisfeito ficou conversando por um longo tempo. Quando seu vista embaralhou e se sentiu cansada de bordar pediu licença e começou a tocar o violino.

- Suas mãos... - ele falou quando ela terminou a primeira música- Elas são maravilhosas!

- Ah! Obrigada... - ela respondeu sem graça voltando a tocar imediatamente.

A música para Ravena, era algo inexplicável, isso tirava ela do lugar e fazia sua mente se calar. Durante aqueles curtos minutos era ela e a música. Na realidade, tempo era algo que pouco importava, assim que abriu os olhos se deliciando com a lembrava da última nota ouviu palmas.

- Incrível! - ela queria ter visto outra coisa, mas as cicatrizes... - Deveria ganhar muito com isso.

- Obrigada! - Ravena fez uma pequena mesura - Mas era apenas trocados...

- Não deixa de ser impressionante. - ele sorriu de jeito amável- Quer andar comigo um pouco?

Ravena sorriu com amabilidade ela aceitou o braço estendido de Adam e começou a caminhar lentamente. Mesmo que seu rosto trouxesse mal está, a sua presença em si era extremamente bem vinda.

- Achou meu lugar favorito. Qual é a sua opinião?- ele falou olhando ao redor.

- Extremamente impressionante! Nunca pensei que veria tantas flores em um único lugar.

Ele ficou calado por um tempo, olhando ao redor. Sorriu grato pelo elogio, Aquiles plantas significavam muito.

- Deu trabalho montar isso tudo, mas valeu a pena.

- De fato. - ela fechou os olhos sentindo o aroma - Parece primavera aqui dentro.

- Era o objetivo. - ele parecia tão tranquilo o tempo todo. - Mas ainda não viu para a joia do local.

Ele falou virando uma curva e mostrando a garota uma gigantesca roseira. Do chão ao teto, de um lado para o outro, lotados de rosas vermelhas gigantescas e cheia de esplendor.

Ravena abriu a boca, procurando uma palavra, qualquer palavra, uma palavra qualquer, mas não tinha nem uma.

- Puta que pariu! - ela falou por fim, mais alto que queria, tapou a boca no mesmo segundo.

Adam levantou as sobrancelhas e olhou para a garota. Ele ficou assim alguns segundos, até que começou a gargalhar muito, deixando-a completamente vermelha. Quase roxa.

- Espero que isso seja bom... - ele disse por fim.

- Bom é. - ela sorriu sem graça - É a coisa mais incrível que eu já vi.

Adam se soltou de Ravena, caminhando até a roseira, timidamente ela foi atrás.

- Rosas vermelhas, eram as flores favoritas da minha mãe... - ele ficou em silêncio um pouco - Quando ela morreu eu prometi que faria isso para ela.

- Ela ia amar! - Ravena lembrou do pai e então tomou uma coragem súbita - Será que eu posso mandar uma carta?

- Um amante que deixou para trás? - ele disse sorrindo arrancando um flor.