Capitulo 11

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#Desculpe os erros, se tiver, não deu tempo de corrigir.

Capítulo 11 “Mônica”

Quanto mais você pensa em classificar seus sentimentos, mais confusa você fica. E é assim que me sinto, quando estou em seus braços, quero acreditar que ele quer somente á mim. Mas toda vez que saio da casa dele, parece que sempre que eu voltar vai ser como á primeira vez. Estou bastante insegura, mesmo que eu não deva nada á ninguém, o jeito que minha mãe me olhou, quando me viu no carro do Marcos, foi mortal. Ela já não me dirigir á palavra á dias e eu tento não dar chance pra critica. Meu pai continua com suas viagens, ficando dias fora, e meu irmão tenta levar na boa, mesmo eu achando isso tudo muito errado, eu não queria que minha família fosse assim. Minha mãe tenta manter as aparências como uma dama da sociedade, mostrando uma esposa fiel e compassiva. Como me enoja sua frieza, como ela consegue viver assim? Agora deitada aqui na minha cama fico pensado se Marcos agiria assim. Por que quando perguntei se os nossos encontros sexuais ficassem em segredo, ele ficou frio e distante. Fiquei com medo de procurá-lo. Passei o dia mau, nem comi direito e dormi foi pior ainda. Hoje iríamos almoçar, fiquei mais um tempo na cama e quase já tinha concluído um romance francês. Tomei um banho caprichado, retoquei á raiz do cabelo, depois sequei e modelei as pontas pra ficar em cachos caprichados. Fiz um make, mais natural possível, já passava de meio dia, me apresei e peguei meu carro e fui pra loja dele. Estacionei na frente e olhei e dei mais um tempo pra acalmar meu coração acelerado. Peguei minha bolsa e atravessei á rua indo em direção a loja. Abri á porta e logo o avistei, nossa como ele estava lindo, e muito gostoso. Ele realmente é meu sonho de consumo, e eu tenho um desejo latente por ele. Respirei fundo antes de cumprimentá-lo perguntar se poderíamos ir. Ele fechou á loja e seguimos pra restaurante á umas duas quadras dali. Estávamos em silencio e achei melhor assim. Já vi que tinha deixado chateado pelo assunto do dia anterior. Assim que entramos no restaurante encontrei o Gabriel e nos cumprimentamos e fomos sentar.

- O que gostaria de comer? – indaguei, não muito confiante em minha voz.

- O do dia. – confirmei com á cabeça e fizemos o mesmo pedido, assim que á garçonete nos deixou eu olhei pra ele. Pra onde foi para toda aquela confiança que veio junto comigo á umas semanas atras?

- Desculpe por ontem? Você não ficou muito bem com essa situação.

- O que você realmente quer comigo Mônica?

- Aproveitar essa tempo junto.

- Claro, só que como um casal fugitivo, como um segredinho sujo que tem que ficar por debaixo do pano.

- Hey Marcos, estamos junto nisso, e pedi pra ficar por enquanto entre nós.

- Pelo o que entendi, você quer que fodemos as escondidas. Estou certo ou não?

- Desculpa se dei á entender erroneamente. Mas isso é só entre nós, mas ninguém.

- Então é vergonha de mim?- perguntou me fazendo perde o fôlego.

- Não. – respondi quase gritando. Droga que merda que eu fiz. – Não é vergonha, mas você até uns dias atrás estava com á Kendall...

- E isso lhe dá direito de pensar que o quê?

Antes de responder á garçonete trouxe nosso almoço, esperei ela sair.

- Estou com muitos problemas em casa e não quero descontar em você.

- Enquanto isso,sirvo de foda ocasional e nada mais.

- Eu sei, falei merda pra você e sinto muito se isso te magoou.

Ele balançou á cabeça e começou á comer. Meu deus não entendi por que fiquei assim, do nada. No fundo eu estava com medo de não ser suficiente pra ele, e ele ir procurar na Kendall o que não teve comigo. O almoço foi ilusório, por fora me passava por uma pessoa calma e tranqüila, mas por dentro, estava em turbilhão de nervosos em frangalhos. Terminamos e recusei á sobremesa. Ele não aceitou dividir á conta e voltamos pra loja. Ele abriu á porta e entramos e voltou á tranca - lá. Uns segundos depois fui arrastada pelo braço até o escritório dele. Sua boca se apossou da minha com fúria. Tentei acompanha-lo mais ele me beijava com raiva e deixei pois também tinha um desejo reprimido que precisava ser saciado. Nossas roupas foram logo descartadas e me sentei nua em sua mesa. Ele beijava, chupava e mordia por todo meu corpo, foi luxurioso e febril, gemi á todo estante e quase gozei, quando sua boca bruta pegou meu clitóris e o castigou, fazendo ficar duro e inchado.  Segundos depois senti seu membro inchado e grosso, ser coberto pela camisinha e logo entrar em mim, me deixando em chamas. Uau, foi quente, delicioso e viciava. Pois ele não parou, mesmo eu já tendo gozado, seu corpo batendo contra o meu, e suas investidas vigorosas. Fui alem da capacidade de raciocínio e me deixei levar pelo mar de sensações. Parecia uma eternidade, mas ele logo gozou. Ficamos abraçados e ele não me beijou, saiu de dentro de mim, descartou a camisinha e entrou pelo uma porta e percebi que era o banheiro. Recolhi minhas roupas e ele saiu quando eu terminava de me arrumar. Ele estava serio e ate um pouco frio, me olhou e me senti á pior pessoa do mundo. Vi colocar suas roupas, ajeitou o cabelo e me fitou.

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